domingo, 22 de maio de 2011

A COMUNIDADE PRIMITIVA
Os primeiros grupos humanos de que temos notícias foram os bandos. Eram grupos de homens e mulheres que viviam da caça e da coleta de alimentos. Estavam sempre se mudando de um lugar para o outro. Viviam do que encontravam ao seu redor, fornecido pela natureza. Tudo o que era conseguido era repartido entre todos. Não havia desigualdades.
No entanto, o ser humano era dominado pelas forças da natureza, pelas chuvas, enchentes, feras selvagens. O homem, nessa época, vivia em completa dependência da natureza.
A evolução daí para frente foi importante no sentido de se libertar dessa dependência. A descoberta das ferramentas de trabalho foi o primeiro passo nessa direção. Milhares de anos se passaram e o ser humano foi aprendendo a manejar melhor suas mãos. Aos poucos foi elaborando e descobrindo os instrumentos de trabalho. No começo essas ferramentas eram, a pedra, o toco de lenha, um pedaço de osso. Mais tarde a pedra foi transformada em faca, pá, lança, machado. O ser humano aprendeu a transformar a natureza em benefício próprio, até garantir alimentos para quem precisasse.
Com o tempo, alguns bandos cresceram, foram se fixando em certas áreas e se organizando em tribos. Com o desenvolvimento das ferramentas, foram aprendendo a criar os animais e a plantar alimentos necessários.
As tribos foram o primeiro tipo de sociedade organizada. O nome dessa sociedade é comunidade primitiva, porque se tratava das primeiras organizações e tudo o que era produzido pertencia a todos. Os bens eram propriedades de todos.
Havia sim uma divisão, mas era uma divisão de tarefas, motivada por diferenças de idade e, principalmente de sexo. As mulheres cuidavam da casa, dos filhos, preparavam a comida, fabricavam objetos de cerâmica, etc. os homens se dedicavam à caça e a pesca, cuidavam dos rebanhos e lavravam a terra. Todos tinham a mesma importância na comunidade. A divisão de tarefas não causava desigualdades sociais entre os membros da tribo.
Todas as decisões eram tomadas em conjunto. O chefe da tribo era escolhido entre aqueles que tinham melhor capacidade de trabalho e de luta. Era respeitado pela sua coragem, experiência e dedicação. Tinha um papel de líder, de coordenador. Não explorava e nem oprimia as pessoas de sua tribo.
Com o tempo, a descoberta de novas técnicas e de novos instrumentos de trabalho possibilitou um grande aumento na produção. Os homens passaram a produzir muito mais do que precisavam para viver, mais do que consumiam. Começou a existir uma sobra, um excedente, que inicialmente era trocado entre outras tribos.
Com o surgimento dos excedentes, as tribos foram deixando de ser comunidade de iguais. Passaram a ser sociedades com um pouco de desigualdades. Ocorriam guerras entre as tribos e os prisioneiros capturados eram transformados em escravos.
Dentro das tribos a produção coletiva passou a ser controlada por alguns chefes de família. Eles passaram a se apropriar de uma parte da sobra para proveito de sua família. Os escravos que no início eram propriedades coletivas passaram a pertencer a propriedades particulares de alguns chefes de família.
Surgiu também a propriedade privada da terra que passou a ser cercada em pedaços. A plantação passou a pertencer aos proprietários. Os animais passaram a ser recolhidos como propriedade particular.
Com essas mudanças, a divisão natural do trabalho foi se transformando em desigualdade: os frutos do trabalho masculino foram sendo considerados mais importantes do que o trabalho feminino porque traziam riquezas e valor para a tribo. O trabalho da mulher foi sendo desperdiçado porque aparentemente não tinha valor econômico.
Milhares de anos atrás o fim da dominação exercida pela natureza sobre o ser humano ocorreu ao mesmo tempo em que começava a exploração do homem pelo homem. O ser humano passou a exercer uma ampla dominação sobre as forças da natureza.



TRABALHO DE SOCIOLOGIA

1- Leia o texto: A Comunidade Primitiva e responda:
a) Como foram chamados os primeiros grupos humanos de que temos notícias? Quem eram eles? Como viviam?
b) Tudo o que era conseguido era .............................entre ...................
c) Não havia entre eles ......................................................
2- Comente: “O ser humano era dominado pelas forças da natureza, pelas chuvas, enchentes, feras selvagens”.
3- A Evolução foi importante no sentido de se libertar da dependência. Que tipo de evolução? Que tipo de dependência?
4- Quais foram as primeiras ferramentas de trabalho utilizadas pelo homem naquela época?
5- A pedra foi transformada em quê?
6- O que aconteceu com os bandos com o passar do tempo?
7- O que fizeram com o desenvolvimento das ferramentas?
8- As tribos foram os primeiros tipos de sociedade organizada. Como era o nome dessa sociedade? Porque recebeu este nome? Como eram os bens dessa sociedade?
9- Havia, sim uma divisão entre eles? Como era essa divisão?
10- Quais eram as tarefas das mulheres?
11- Quais eram as tarefas dos homens?
12- Como eram tomadas as decisões?
13- Como era escolhido o chefe da tribo?
14- Como o chefe da tribo era respeitado?
15- Qual era o papel do chefe da tribo?
16- Como era o comportamento do chefe da tribo?
17- Com o tempo, o que aconteceu com a descoberta de novas técnicas e novos instrumentos de trabalho?
18- O que aconteceu quando os homens passaram a produzir mais do que precisava para a sua sobrevivência?
19- Quando é que as tribos foram deixando de ser comunidade de iguais? O que aconteceu?
20- Comente sobre as guerra entre as tribos.
21- O que aconteceu quando a produção coletiva passou a ser controlada por alguns chefes de família? O que aconteceu com os escravos?
22- Qual é a diferença entre propriedade pública e propriedade privada?
23- Vem desde o período da comunidade primitiva a idéia de que o trabalho masculino é mais importante do que o trabalho feminino porque não traziam riquezas e valor para a tribo. O que você acha dessa idéia? Comente.
24- Nos dia atuais, como você vê a participação da mulher na sociedade?
25- Comente: O ser humano passou a exercer uma ampla dominação sobre as forças da natureza e começava a exploração do homem pelo homem.
A FILSOFIA DE SANTO AGOSTINHO

Aurélio Agostinho nasceu em 354, em Tagasta, pequena cidade da África. Seu pai, Patrício, era um pequeno proprietário de terras, ainda ligado ao paganismo. Sua mãe, Mônica, era uma fervorosa cristã.
Com a morte de seu pai, vendeu os bens paternos e fundou uma comunidade religiosa, adquirindo grande notoriedade pela santidade de sua vida.
Estudou retórica, aderiu ao maniqueísmo, e quando se despertou para as paixões, se uniu a uma mulher, que lhe deu um filho, Adeodato. Se converteu ao cristianismo ouvindo os sermões de Ambrósio.
Agostinho cristianizou a filosofia de Platão e aproveitou suas teorias para dar uma melhor explicação da fé.
Suas principais obras: As Confissões – relato de sua vida e de sua conversão; A Trindade – obra filosófica-Teológica; A Cidade de Deus – relato teológico da história.
Para Agostinho, a fé não exclui a razão e nem a razão exclui a fé, quando assim ele disse: “Creio para compreender e compreendo para crer”.
Para ele, a perfeição do mundo exige um artífice; o fenômeno religioso é universal, e há um vazio interior no homem que só pode ser plenamente preenchido por Deus: “Criastes-nos para Vós, Senhor, e o nosso coração anda inquieto enquanto não descansar em Vós”.
Agostinho afirma que o homem bom é aquele que ama (Deus e o próximo). O verdadeiro amor coincide em fazer a vontade daquele que nos criou.
Morreu em 430, quando os vândalos sitiaram sua cidade.



Trabalho de Filosofia

Nome:...................................................................................................................................................

Data: .........⁄..........⁄............... Série: ...... Turma: ........ N°.........

Leia Agostinho e Responda
1) Dê o significado das palavras ou expressões: Paganismo, fervorosa cristã, bens paternos, notoriedade, retórica.
2) Qual é o significado de:
a) Agostinho cristianizou a filosofia de Platão.
b) Obra filosófica-teológica.
c) relato teológico da história.
d) Quando se despertou para as paixões.
3) Justifique:
a) Para Agostinho “a fé não exclui a razão e nem a razão exclui a fé”.
b) “A perfeição do mundo exige um artífice”.
c) “O fenômeno religioso é universal”.
d) “Há um vazio interior no homem que só pode ser preenchido plenamente por Deus”.
e) “O verdadeiro amor coincide em fazer a vontade daquele que nos criou”.
AFETIVIDADE, SEXUALIDADE, GENITALIDADE E AMOR
A afetividade e a sexualidade são dois aspectos muito importantes na vida das pessoas e que devem ser tratados com muito carinho. Alguns distúrbios na vida afetiva-sexual poderão impedir ou até mesmo comprometer o amadurecimento da personalidade, desencadeando processos doentios, de fixação ou de regressão. As pessoas, principalmente adolescentes e jovens, podem entrar num processo perturbador da descoberta do próprio corpo, dos sentimentos e das emoções.
Tudo isto pode acontecer porque ele vive a descoberta do outro sexo com todos os apelos conseqüentes: atração, excitação e necessidades de relacionamentos interpessoais. Ele pode experimentar esse processo de maneira traumatizante e confusa, se não houver um acompanhamento cordial que facilita a libertação e a integração pessoal e social.
Na linguagem popular, geralmente se confunde afetividade, sexualidade, genitalidade e amor. São realidades interligadas e independentes, que se não forem bem entendidas, podem resultar em desajustes no relacionamento amoroso e sexual.
Afetividade é uma qualidade ou uma condição do ser psíquico que caracteriza uma capacidade de vivenciar internamente a realidade exterior, sentindo o impacto produzido por ela no eu. É o modo como o ser humano sente-se afetado pelos diversos acontecimentos de sua história pessoal. É também uma experiência interna, acompanhadas de manifestações somáticas, dos conteúdos da consciência, mesmo no caso de estarem reprimidas no inconsciente.
A Sexualidade é tudo aquilo que envolve a pessoa. Todos os sentidos e sentimentos, principalmente o mundo e suas circunstâncias. São as pessoas que, ao se relacionarem, vão criando espaço de socialização. É tudo o que está dentro e fora de nós. É a mudança que as pessoas são levados a fazer, seus prazeres, sentimentos, sensações, emoções e sonhos.
A Genitalidade, por sua vez, é uma força cuja função concreta é a produção do prazer e a procriação, incluindo os genitais. É uma expressão concreta da sexualidade cujo sentido deve ser descoberto e assumido mediante um processo de educação.
Em se tratando do amor, podemos conceituá-lo de quatro modos, a saber:
• Amor-Ágape: é o amor doação e compromisso, sem sexo. Expressa o relacionamento universal da fraternidade e a gratuidade comunitária.
• Amor-Eros: é o amor doação e compromisso, mas que envolve sexo. Constitui-se a expressão da convivência mais íntima do amor conjugal.
• Amor-Philia: é o amor amizade, simpatia.
• Amor-Pornéia: é o relacionamento sexual sem amor. É a busca do prazer sexual sem compromisso.
A sociedade atual vive num contexto de hedonismo e curtição, incentivado pelo sistema social. Os meios de comunicação social acentua o sentido do amor livre e do prazer pelo prazer, através de seus programas e dos anúncios comerciais. Incentivam relacionamentos superficiais e imaturos, onde o corpo da mulher (e muitas vezes do homem) é apresentado como objeto de consumo e prazer.

Trabalho
Nome: ..............................................................................................................
Data:.......... ⁄............⁄............ Série: ......... Turma:....... N°.......
1. Como pode ser considerado a afetividade e a sexualidade na vida das pessoas?
2. O que você acha da afirmação de que na linguagem popular geralmente se confunde afetividade, sexualidade e genitalidade?
3. Conceitue afetividade, sexualidade e genitalidade.
4. O que significa dizer que a afetividade a sexualidade e o amor são realidades interligadas e independentes?
5. Conceitue as 4 formas de amor apresentadas no texto.
6. De acordo com as formas de amor apresentadas no texto, qual é a forma mais correta do amor para aplicarmos na nossa vida?
7. Qual é a forma de amor que está sendo mais usado nos dias atuais?
8. Comente as frases:
a) “Quem ama não mata, mas por amor também se mata”.
b) “O love está matando nosso love”.
9. O que significa dizer que a sociedade atual vive num contexto de hedonismo e curtição, incentivado pelo sistema social?
10. O texto diz que “os meios de comunicação social” acentua o sentido do amor livre e do prazer pelo prazer, através de seus programas e dos anúncios comerciais. Cite programas dos meios de comunicação que incentivam mais esta prática.
DO MITO À RAZÃO: O NASCIMENTO DA FILOSOFIA NA GRÉCIA
Conforme sabemos, os primeiros filósofos da humanidade foram gregos. Isso significa que embora tenhamos referências de grandes homens na China(Confúcio e Lao Tse), na Índia(Buda), na Pérsia(Zaratustra), suas teorias ainda estava por demais vinculadas à religião para que possa falar propriamente em reflexão filosófica.
Neste capítulo, veremos o processo pelo qual se tornou possível a passagem da consciência mítica para a consciência filosófica na civilização grega, constituída por diversas regiões politicamente autônomas.

2. A Concepção Mítica
As Epopéias
Os mitos gregos eram recolhidos pela tradição e transmitidos oralmente pelos aedos e rapsodos, cantores ambulantes que davam forma poética aos relatos populares e os recitavam de cor em praça pública. Era difícil conhecer os autores de tais trabalhos de formalização, porque em um mundo em que predomina a consciência mítica não existia a preocupação com a autoria da obra, já que o anonimato era a conseqüência do coletivismo, fase em que ainda não se destacava a individualidade. Além disso, não havia a escrita para fixar a obra e o autor.
É costume atribuir à Homero autoria dos dois poemas épicos, chamados de epopéias: Ilíada, que trata da guerra de Tróia e Odisséia, que relata o retorno de Ulisses à Ilha de Ítaca, após a guerra , para finalmente encontrar o seu filho Telêmaco e sua esposa Penélope.
As epopéias tiveram função didática importante na vida dos gregos porque descreveram o período da civilização micênica e transmitiram os valores da cultura por meio das histórias dos deuses e antepassados, expressando uma determinada concepção de vida. Era costume de desde cedo as crianças decorarem passagens dos poemas de Homero. As ações heróicas relatadas nas epopéias mostravam a constante intervenção dos deuses, ora para auxiliar um protegido, ora para perseguir um inimigo seu.

A Teogonia
Hesíodo, outro poeta que teria vivido por volta do final do século XIII e princípios do XII a.C., produziu uma obra com características que apontava para a época que ia iniciar, com particularidades, que tendia a superar a poesia impessoal e coletiva das epopéias.
A obra Teogonia(Teo:deus; gonia:origem) reflete a preocupação com a crença nos mitos. Nela Hesíodo relata as origens, do mundo e dos deuses; e as forças que surgem na natureza são as próprias divindades.

A Concepção Filosófica
Foi no período antigo é que surgiram os primeiros filósofos gregos, por volta dos séculos VII e VI a.C.
Alguns autores costumam chamar de “milagre grego” a passagem do pensamento mítico para o pensamento crítico racional e filosófico. Muitos estudiosos mais recentes pretendem superar essa visão simplista e a-histórica, dizendo que o surgimento da racionalidade crítica foi o resultado de um processo muito lento, preparado pelo passado mítico, cujas características não desaparecem “como por encanto” na nova abordagem filosófica do mundo. Sendo assim, o surgimento da filosofia na Grécia não é o resultado de um salto, um “milagre” realizado por um povo privilegiado, mas a culminação de um processo que se fez através dos tempos e tem sua dívida com o passado mítico.

Mito e Filosofia: Continuidade e Ruptura
Podemos observar a diferença entre o pensamento mítico e a filosofia nascente: os filósofos divergem entre si e a filosofia se distingue da tradição dogmática dos mitos oferecendo uma pluralidade de explicações possíveis. Assim justificamos a perspectiva comumente aceita da ruptura entre mito e filosofia.
Na passagem do mito à razão, há continuidade no uso comum de certas estruturas de explicação. Estudiosos com Vernant e Cornford afirmam que não existe uma “imaculada conceição da razão”, pois, o aparecimento da filosofia é um fato histórico, enraizado no passado.
Embora existam esses aspectos de continuidade, a filosofia surge como algo muito diferente, pois resulta de uma ruptura quanto à atitude diante do saber recebido. Enquanto o mito é uma narrativa cujo conteúdo não se questiona, a filosofia problematiza e convida à discussão. Enquanto no mito a inteligibilidade é dada, na filosofia ela é procurada. A filosofia rejeita o sobrenatural, a interferência de agentes divinos na explicação dos fenômenos. A filosofia busca a coerência interna, a definição rigorosa dos conceitos, o debate e a discussão. Organiza-se em doutrina e surge, portanto como pensamento racional.
Algumas novidades surgidas no período antigo ajudaram a transformar a visão que o homem mítico tinha de si mesmo e do mundo. São elas: a invenção da escrita, o surgimento da moeda, a lei escrita, o nascimento da cidade-estado(pólis), todas elas tornando-se condição para o nascimento da filosofia.



Trabalho

Nome: ............................................................................................................................

Data: ........../........../............ Série:.......... Turma: .......... Nº ..............

1- Conforme sabemos, os primeiros filósofos da humanidade foram: ( ) Egípcios ( ) Romanos ( ) Gregos
2- Portanto, a filosofia nasceu na .........................................................................
3- Isto não impede de dizer que tivemos referências de grandes................................................... na......................................................., na ......................................................, na .......................................................e outros.
4- Suas.............................. estavam ainda por demais vinculadas à ..................................... para falar ....................................... em ....................................................................
5- Houve a passagem da consciência .............................................. para a consciência ............................................................................
6- Os mitos gregos eram recolhidos pelos ............................ e .....................................
7- Quem eram os aedos e rapsodos?
8- O que fignifica dizer recitar de cor em praça pública?
9- Como era chamada a praça pública onde os gregos se reuniam?
10- O que quer dizer as epopéias?
11- A que poeta as epopéias são atribuídas? O que conta a obra Ilíada? O que está relatado na obra Odisséia?
12- Porque era difícil conhecer os autores das obras daquela época?
13- Porque as epopéias tiveram função didática importante na vida dos gregos?
14- Qual o nome da ilha onde Ulisses desejava chegar? Citar o nome da esposa de Ulisses?
15- Qual o outro poeta grego que teria vivido por volta do século XIII e XII a.C.?
16- O que significa a palavra Teogonia?
17- O que Hesíodo relata na sua obra Teogonia?
18- Qual é o nome que alguns autores costumam dar para a passagem do pensamento mítico para o pensamento crítico racional e filosófico? Citar também a outra versão ou afirmação?
19- Na passagem do mito à razão, há continuidade no uso comum de certas estruturas de explicação. Embora existam esses aspectos de continuidade, a filosofia surge como algo muito diferente, pois resulta de uma ruptura quanto à atitude diante do saber recebido. Complete o parágrafo.
20- Algumas novidades surgidas no período antigo ajudaram a transformar a visão que o homem mítico tinha de si mesmo e do mundo. Quais são elas?
O SER HUMANO E A COMUNICAÇÃO
Primeiras Formas de Comunicação
A história dos meios de comunicação se iniciou no momento em que os integrantes de um primeiro grupo humano começaram a se entender por gestos e sons indicativos de objetos e intenções. Em seguida, com base nessa experiência, surgiu a linguagem, concebida em sua primeira fase, como um elenco de nomes próprios. Com o passar do tempo, do nome próprio nasceu o nome comum, isto é, a palavra que não se limita a indicar um determinado objeto, mas sim, todos os objetos de uma mesma espécie. Por exemplo: peixe, para significar todos os peixes; árvore, significando qualquer tipo de árvores. Desse modo, a palavra se transformou em vestimenta de idéias.
A palavra, mistério e redenção do homem, foi apenas o passo inicial de um infinito itinerário. Misteriosas quanto a suas origens, a palavra permitiu uma eficiente transmissão de conhecimentos de geração a geração, fazendo surgir grupos humanos homogeneizados por um acervo cultural comum.
A ESCRITA
Mais tarde, o homem aprendeu a reproduzir, pelo desenho, a figura de animais, plantas e cenas da natureza. Discute-se sobre as intenções dos longevos artistas que desenharam as figuras nas paredes das cavernas. No entanto, qualquer que seja a explicação desses intuitos, o certo é que uma nova experiência se incorporou ao acervo humano.
Talvez com base nessa experiência, talvez sem base nela, um dia o homem gravou uma marca a qual atribuiu um significado e, a partir desse primeiro sinal, lançou os fundamentos daquilo que viria a ser a escrita. Na verdade não sabemos qual teria sido esse sinal de tão insigne progênie, pois somente suposições orientam os pesquisadores neste assunto. É possível que os primeiros sinais gráficos tenham sido de conteúdo numérico. Talvez os caçadores anotando, com traços, a quantidade de animais abatidos.
Primordial na história da escrita foi a invenção da pictografia, possivelmente quase quatro mil anos antes de Cristo. A escrita pictográfica ou hieroglífica constitui na representação desenhada de objetos concretos, formando, em sucessão, um relato coerente. Gradualmente alguns desses sinais tomaram um sentido convencional e passaram a designar conceitos abstratos, tornando-se ideogramas. Acrescentaram-se, depois, sílabas que, articuladas, formaram palavras. Afinal, surgiram signos alfabéticos que, correlacionando a escrita com a voz humana, reproduziram-na graficamente. Os egípcios, os assírios e outros povos da antiguidade conheceram essa evolução em seus sistemas de escrita. A última etapa do longo caminho viria a ser a utilização exclusiva dos caracteres alfabéticos nas comunicações escritas. Esta conquista final é creditada aos fenícios.
Com a escrita, mesmo em sua forma mais rudimentar, o homem venceu o tempo e o espaço. Ela permitiu a fixação do conhecimento, mantendo-o disponível ao longo do tempo, e, simultaneamente, admitiu sua disseminação pelo transporte, facultando a comunicação a distância, culminando com toda evolução que temos e a que ainda teremos na história da humanidade.

TRABALHO DE FILOSOFIA
Nome:......................................................................................................
Data:.......⁄.........⁄.................. Série: ....... Turma: ...... N º ......
1- Quando é que se iniciou a história dos meios de comunicação?
2- Em seguida, com base nessa experiência, o que surgiu?
3- A linguagem foi concebida em sua primeira fase como..................................................................( Complete).
4- Continue completando:
a) Com o passar do.................., do nome...................nasceu o nome .................................
b) A palavra que não se ................. a indicar um .......................... objeto, mas sim, ..................................... de uma mesma espécie.
5- Quando usamos a palavra peixe para significar todos os peixes; árvore, significando qualquer tipo de árvores. Desse modo a palavra se transformou em quê?
6- Dê o significado das expressões:
a) "A palavra, mistério e redenção do homem".
b) "Foi apenas o passo inicial de um infinito itinerário".
c) "A palavra, misteriosas quanto a suas origens".
d) "Reconstituídas só por conjectura".
e) "A palavra permitiu uma eficiente transmissão de conhecimentos de geração a geração".
f) "A palavra fez surgir grupos humanos homogeneizados por um acervo cultural comum".
7- Com o desenvolvimento, o que o homem aprendeu a produzir, pelo desenho?
8- O que significa a expressão "longevos artistas"?
9- Qual é o trabalho artístico que os longevos artistas desenvolveram?
10- Qualquer que seja a explicação desses intuitos, o certo é que uma nova ........................ se ............................ ao acervo humano.
11- Talvez com base nessa .............................., talvez sem base .................., um dia o homem gravou uma marca a qual atribuiu um .............................................
12- E a partir desse primeiro sinal, lançou os fundamentos daquilo que viria ser o quê?
13- Dê o significado da frase realçando as palavras sublinhadas: "Na verdade não sabemos qual teria sido esse sinal de tão insigne progênie".
14- De acordo com o texto, há uma hipótese que os primeiros sinais gráficos tenham sido de que forma?
15- Dê o significado: "invenção da pictografia".
16- A quantos anos possivelmente se deu a invenção da pictografia, de acordo com o texto?
17- A escrita pictográfica também pode ser chamada de?
18- Em que constitui a escrita pictográfica ou hieroglífica?
19- Depois de alguns desses sinais tomarem um sentido convencional e passarem a designar conceitos abstratos, acrescentaram o quê?
20- Faça um comentário do trecho: "Afinal, surgiram signos alfabéticos que, correlacionando a escrita com a voz humana, reproduziram-na graficamente. Os egípcios, os assírios e outros povos da antiguidade conheceram essa evolução em seus sistemas de escrita. A última etapa do longo caminho viria a ser a utilização exclusiva dos caracteres alfabéticos nas comunicações escritas. Esta conquista final é creditada aos fenícios".
DEPOIMENTOS DE CIENTISTAS SOBRE A EXISTÊNCIA DE DEUS
• Cícero, disse: Não há povo tão primitivo, tão bárbaro, que não admita a existência de deuses, ainda que se engane sobre a sua natureza.

• Plutarco: Podereis encontrar uma cidade sem muralhas, sem edifícios, sem ginásios, sem leis, sem uso de moedas como dinheiro ou sem cultura das letras. Mas um povo sem Deus, sem oração, sem juramentos, sem ritos religiosos, sem sacrifícios, tal nunca se viu.

• Jung: Entre todos os meus pacientes de mais de trinta e cinco anos não há nenhum cujo problema não seja o da religação religiosa. A raiz da enfermidade de todos está em terem perdido o que a religião deu a seus crentes, em todos os tempos; e ninguém está realmente curado enquanto não tiver atingido, de novo, o seu enfoque religioso.


• Pavlov - Quando foi perguntado: Crê o Senhor que a fé no desenvolvimento do mundo é conciliável com a fé num Criador? Ele respondeu que não; mas teve a fineza de acrescentar: Não considero minha falta de fé como uma vantagem, mas como uma desvantagem para mim pessoalmente, em comparação com os que têm fé.


• Voltaire (1694-1778) – É considerado um racionalista e afirmou: O mundo me perturba e não posso imaginar que este relógio funcione e não tenha tido relojoeiro.



• Max Planck (1858-1947) - recebeu o prêmio Nobel de física em 1918, pela descoberta do quantum de energia. Assim ele afirmou: O impulso de nosso conhecimento exige que se relacione a ordem do universo com Deus.



• Antoine Henri Becquerel (1852-1908) – Recebeu o prêmio Nobel de física em 1903, descobridor da radioatividade. Disse: Foram minhas pesquisas que me levaram a Deus.



• Andrews Milikan (1868-1953) – Recebeu o prêmio Nobel de física, em 1923, pela descoberta da carga elétrica elementar. Suas palavras: A negação de Deus carece de toda base científica.

• Albert Einstein (1879-1955) – Recebeu o prêmio Nobel de física em 1921, pela descoberta do efeito foto-elétrico. O grande cientista abandonou a fé judaica e a crença em Deus quando estudou profundamente a força presente na matéria. Mas quando suas descobertas sobre o átomo foram usadas pelos norte-americanos para construir a bomba atômica, sua decepção com a fragilidade e a incapacidade do ser humano de usar os conhecimentos científicos para o progresso do mundo foi tão grande que ele voltou a acredita em Deus. Ele morreu convicto de que existe, para as questões da existência humana, uma resposta maior e que vai muito além da ciência. Duas afirmações dele provam esta convicção: Quanto mais acredito na ciência, mais acredito em Deus. E ainda: O universo é inexplicável sem Deus.

• Edward Mitchell, astronauta da Apolo 14, um dos primeiros homens a pisar na lua. Ele disse: O universo é a verdadeira revelação da divindade, uma prova de ordem universal da existência de uma inteligência acima de tudo o que podemos compreender.


• Max Scheler (Filósofo alemão contemporâneo): Há uma lei essencial: todo espírito finito crê em um Deus ou em um ídolo. A descrença em Deus, ou melhor, a alucinação persistente, que leva a por um bem similar em lugar de Deus (como o Estado, a arte, uma mulher, o dinheiro, a ciência, etc) ou tratá-lo como se fosse um Deus, tem sempre uma causa especial na vida do homem. Se se descobre esta causa, se despoja o homem do véu que oculta a alma da idéia de Deus e ele mesmo, o ato religioso, que havia sido desviado, volta por si mesmo a seu objeto adequado, formando-se a idéia de Deus.