sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O CONTEXTO HISTÓRICO DO NASCIMENTO DA SOCIOLOGIA A sociologia como programa de uma ciência independente sobre os fatos sociais nasceu no século XIX, com as obras de Augusto Comte e outros. O seu surgimento ocorreu num contexto histórico específico que é caracterizado como os derradeiros momentos da desagregação da sociedade feudal e a consolidação da sociedade capitalista. As transformações econômicas, políticas e culturais contribuíram para o surgimento da sociologia. Dos acontecimentos, dois se destacaram: A Revolução Francesa e a Revolução Industrial. Ambas aconteceram no século XVIII, mas tiveram efeitos acentuados no século XIX. A Revolução Francesa foi marcada pela ideologia democrática liberal e a Revolução Industrial foi caracterizada pela introdução da máquina a vapor na produção econômica. OS PRECURSORES DA SOCIOLOGIA A vida social é tão antiga quanto o homem e muitos foram os homens que se preocuparam com ela, a ponto de nos deixarem uma herança cultural a seu respeito. Neste sentido podemos citar Platão, Aristóteles, Cláudio Campanela, Thomas Morus, Maquiavel, Thomas Hobbes e outros. O NASCIMENTO DA SOCIOLOGIA A Sociologia teve o seu nascimento na França e foi lá que ela conseguiu sua independência das demais ciências. Como ciência a Sociologia foi registrada por Augusto Comte, em 1830, sob a denominação de Física Social. Mais tarde, em 1839, ela foi rebatizada com o nome de Sociologia. TRABALHO Nome:.................................................................................................................................. Data:.........⁄.........⁄.................. Série: ......... Turma: ...... N º ......... Responda: 1- A Sociologia como programa de uma ciência independente sobre os fatos sociais nasceu com as obras de quem? Onde? Em que século? Em que data precisamente? 2- No início, que nome a sociologia recebeu? Quando que seu nome foi mudado para sociologia? 3- Como pode ser caracterizado o contexto histórico do nascimento da sociologia? 4- O que significa dizer que a Revolução Francesa foi marcada pela ideologia democrática liberal? 5- O que caracterizou a revolução Industrial no contexto histórico do surgimento da sociologia? 6- O que apareceu como resultado do mundo industrializado? 7- A vida social é tão antiga quanto o homem. Muitos foram os homens que se preocuparam com ela, a ponto de nos deixarem uma herança cultural a seu respeito. Citar 4 nomes de precursores da sociologia com suas respectivas obras. 8- Conforme sabemos, a sociologia surgiu num contexto histórico específico. O que significa afirma: “Os últimos momentos da desagregação da sociedade feudal e a consolidação da sociedade capitalista”.
2ª PARTE DO TRABALHO DE SOCIOLOGIA A FORMAÇÃO DA SOCIOLOGIA Nesta época também, apareceram os Iluminista afirmando que o homem é um ser dotado de razão, possui uma “perfeição inata” e está destinado à liberdade e à igualdade social. As instituições, uma vez que constituem um obstáculo à liberdade devem ser eliminadas. Conforme sabemos, foi a partir da segunda metade do século XIX é que ocorreu a formação dos principais métodos e conceitos da sociologia. Muitos pensadores procuraram explicar as grandes transformações que estavam ocorrendo na sociedade européia, principalmente as mudanças provocadas pela formação e desenvolvimento do capitalismo. Emile Durkhein salienta que nenhuma ciência poderia se constituir sem uma área própria de investigação. Para ele, a Sociologia deveria se tornar uma disciplina independente, pois existia um conjunto de fenômenos na sociedade que os diferenciavam daqueles estudados por outras ciências. Max Weber via a formação da sociologia com a visão de que todo ser humano é dotado de capacidade e de vontade para assumir uma posição consciente diante do mundo. O DESENVOLVIMENTO DA SOCIOLOGIA Pelo que sabemos, a sociologia não se desenvolveu de um dia para o outro. Vários acontecimentos marcaram as etapas de seu desenvolvimento, dentre eles, as Duas Grandes Guerras Mundiais. A burguesia se distanciou do projeto de Igualdade, Liberdade e Fraternidade. Algumas das ciências sociais que foram criadas para produzir um conhecimento útil e necessário passaram a servir para justificar a dominação. A partir de 1950 a sociologia foi arrastada e envolvida na luta pela expansão do socialismo e na neutralização dos movimentos de libertação das nações subjugadas pelas potências imperialistas. Trabalho de Sociologia Nome: ............................................................................................................................................... Data:...... ⁄..........⁄............ Série: ......... Turma:....... N°....... e-mail:................................................................................. 1- Dê o significado das palavras ou expressões: a) Contexto, desagregação, feudal, ideologia, democrática, liberal, iluminismo. b) “consolidação da sociedade capitalista”. c) “A vida social é tão antiga quanto o homem”. 2- Justifique as afirmações: a) “O homem é um ser dotado de razão”. b) “O homem possui uma “perfeição inata”. c) “O ser humano está destinado à liberdade e à igualdade social”. 3- O sociólogo Max Weber via a formação da sociologia com a visão de que todo homem é dotado de capacidade e de vontade para assumir uma posição consciente diante do mundo. Comente a afirmação. 4- Dos acontecimentos que marcaram época na sociedade podemos destacar as duas grandes guerras mundiais. Comente sobre cada uma delas. 5- No desenvolvimento da sociologia, a burguesia se distanciou de seu projeto. Qual era o projeto distanciado pela burguesia? 6- O que aconteceu com a sociologia a partir de 1950?

BLAISE PASCAL E O COMPROMISSO DE APOSTAR EM DEUS

Blaise Pascal nasceu em Clermont, em 19 de junho de 1623 e morreu em 1662. De inteligência prodigiosa e precoce, escreveu seus primeiros tratados aos 14 anos de idade e participou da academia parisiense, onde se destacou por sua genialidade. Para Pascal, a dignidade do homem e sua grandeza estão no pensamento, mas o homem possui uma pequenez diante do infinito que busca esconder e esquecer através da diversão, que é uma fuga de si mesmo, pois a constatação da miséria o deprime. Para Pascal a miséria no homem só não é danosa quando ele descobre que há um Deus para remediá-la. Pascal disse que só a revelação seria fonte de conhecimento de Deus. Afirma que a Deus só conhecemos através de Jesus Cristo, que é Deus homem, mediador, que preenche a nossa alma. A razão serve apenas para mostrar que a fé não é contrária à natureza humana, e que portanto, podemos apostar em Deus. Se aposto que Deus existe e existe, ganho tudo. Se aposto que Deus existe e não existe, não perco nada. Se aposto que Deus não existe e não existe, não perco nada. Se aposto que Deus não existe e existe, perco tudo. É melhor apostar que Ele existe. TRABALHO DE FILOSOFIA Nome: .............................................................................. Data:... ⁄...⁄....... Série: ...... Turma:... N°.... e-mail:.................................................................. Leia Pascal e Responda O que significa dizer: 1) “De inteligência prodigiosa e precoce, escreveu seus primeiros tratados aos 14 anos de idade”. 2) “Participou da academia de Paris, onde se destacou por sua genialidade”. 3) Você concorda em dizer que a dignidade do homem e sua grandeza está no pensamento? Porque? 4) Comente: o homem possui uma miséria ontológica (pequenez diante do infinito). 5) Para Pascal, a diversão é uma fuga de si mesmo e uma forma de se esconder da realidade. Dê sua opinião. 6) O que você acha da filosofia do compromisso de apostar em Deus?
A FILOSOFIA DE SANTO AGOSTINHO Aurélio Agostinho nasceu em 354, em Tagasta, pequena cidade da África. Seu pai, Patrício, era um pequeno proprietário de terras, ainda ligado ao paganismo. Sua mãe, mônica, era uma fervorosa cristã. Com a morte de seu pai, vendeu os bens paternos e fundou uma comunidade religiosa, adquirindo grande notoriedade pela santidade de sua vida. Estudou retórica, aderiu ao maniqueísmo, e quando se despertou para as paixões, se uniu a uma mulher, que lhe deu um filho, Adeodato. Se converteu ao cristianismo ouvindo os sermões de Ambrósio. Agostinho cristianizou a filosofia de Platão e aproveitou suas teorias para dar uma melhor explicação da fé. Suas principais obras: As Confissões – relato de sua vida e de sua conversão; A Trindade – obra filosófica-teológica; A Cidade de Deus – relato teológico da história. Para Agostinho, a fé não exclui a razão e nem a razão exclui a fé, quando assim ele disse: “Creio para compreender e compreendo para crer”. Para ele, a perfeição do mundo exige um artífice; o fenômeno religioso é universal, e há um vazio interior no homem que só pode ser plenamente preenchido por Deus: “Criastes-nos para Vós, Senhor, e o nosso coração anda inquieto enquanto não descansar em Vós”. Agostinho afirma que o homem bom é aquele que ama (Deus e o próximo). O verdadeiro amor coincide em fazer a vontade daquele que nos criou. Morreu em 430, quando os vândalos sitiaram sua cidade. Trabalho Nome: ........................................................................... Data: ..../...../............ Série: ......... Turma: .......... Nº ...... e-mail: ............................................ 1) Dê o significado das palavras ou expressões: Paganismo, fervorosa cristã, bens paternos, notoriedade, retórica, maniqueísmo. 2) Qual é o significado de: a) Agostinho cristianizou a filosofia de Platão. b) Obra filosófica-teológica. c) relato teológico da história. d) Quando se despertou para as paixões. 3) Justifique: a) Para Agostinho “a fé não exclui a razão e nem a razão exclui a fé”. b) “A perfeição do mundo exige um artífice”. c) “O fenômeno religioso é universal”. d) “Há um vazio interior no homem que só pode ser preenchido plenamente por Deus” d) “O verdadeiro amor coincide em fazer a vontade daquele que nos criou”.
A ERA DA VELOCIDADE Texto de Pe. Geraldo Antônio de Carvalho A Aceleração dos fatos nas últimas décadas é uma realidade que ninguém duvida. Passamos de um mundo estático para um mundo dinâmico. Com Galileu Galilei a terra começa a girar. Com Albert Einstein, surge a relatividade. “Hoje o que é sólido dissolve no ar”. Estamos em um mundo em constantes reboliço. As decisões tomadas hoje, amanhã elas precisam se repensadas, recolocadas. O mundo continua fluindo conforme já dizia Heráclito. Uma teoria é válida até surgir uma teoria nova. Os novos avanços científicos e tecnológicos vão ficando rapidamente obsoletos. O jornal que lemos pela manhã, meio-dia jogamos este no lixo e pedimos um novo jornal. Queremos saber o que há de novo. O volume de informações está duplicando cada vez mais em tempos menores. Passamos da Olivett à Internett. É a velocidade que vai ficando cada vez mais veloz. No passado, o cidadão escrevia uma carta, entregava para uma pessoa, esta pessoa montava num cavalo e a carta ia a mais ou menos 8 km/h. A música era uma valsa. Hoje a música é um negócio muito doido. O automóvel se locomovia a 40 km/h. Também não havia estrada para ele correr. Depois veio o avião. Hoje é só no teclado e na tela. É tudo num piscar de olhos. As distâncias se encurtaram. O planeta terra virou um quintal. Na época de nossos avós, quem sabia ir a Belo Horizonte era famoso. Nossos avós acreditavam no futuro. Hoje nós temos receio do amanhã. Nossos avós ensinavam aos mais novos. Hoje são os netos que ensinam os avós no computador. O jovem do passado estudava ao som de uma música erudita clássica bem suave. Hoje, o jovem liga o som no último volume, abre o livro e diz que está pesquisando. Antigamente, se preocupava com o homem das cavernas. Hoje se preocupa com as cavernas do homem. No passado, a vida girava ao redor da torre da igreja e da chaminé do fogão. No centro das cidades estavam as catedrais. Hoje nos centros das cidades estão os bancos e as centrais de compras, que no Brasil insistem em chamar de “Shoppings”. Tudo depende do humor do mercado. Como se situar diante das mudanças pelas quais estamos passando, sobretudo nas últimas décadas? Muitas transformações iniciadas há dois séculos ou mais, se encontram hoje no seu ápice. Trata-se de um equilíbrio milenar que foi se rompendo. No século passado foram tantas as tentativas de um novo equilíbrio, após tantos desequilíbrios, rupturas, convulsões, de incerteza. Sentimos pouca segurança nas respostas, não estão sendo satisfatórias, talvez nossas grandes sabedorias esteja em pelo menos fazer bem as perguntas. O antigo e o tradicional não servem mais para as novas gerações. O moderno se impõe. E não raro, este também entra em crise. Falamos então do pós-moderno. Seja lá qual for a era, o certo é que nós temos a impressão de estarmos vivendo um vazio. Fazemos a experiência do tédio, da angústia, da ausência de sentido e de normas, de um individualismo narcisista e de um niilismo. A noção de muitos de certo e de errado está confusa. O mundo é plural, policêntrico e planetário. Assim Pascal já falava sobre o infinito: “O centro está em todo lugar e a circunferência em lugar nenhum”. Temos a impressão de que este mundo está escapando de nossas mãos. Rapidamente, tomamos conhecimento do que acontece a terra, nos ares e além dos mares. Diante deste novo quadro proporcionado pela ciência e as novas tecnologias, nossa cabeça parece pequena para açambarcar toda esta alavanche de novidades que nos é apresentada todos os dias. Diante desta velocidade corremos o risco de ficarmos somente buscando infinitamente, correndo o risco de nos tornarmos pessoas acríticas. É como diz a canção: “Como será o amanhã? Responda quem souber. O que irá acontecer?...Cada um deve se esforçar para fazer a sua história. “É triste pensar que a história já está contada”. O futuro o algo que nós desconhecemos. Diante dos obstáculos da atualidade, que nós não caiamos na tentação do desespero. As dificuldades são grandes sim. Porém, nosso entusiasmo com a vida deve ser ainda maior. Apesar de tudo, que nós continuemos com esta teimosia em mirar lá na linha do horizonte. Pois, a comunidade humana ainda tem um longo caminho a percorrer. Trabalho de Filosofia Nome: ........................................................................... Data: ......../........./............... Série: ......... Turma: .......... Nº ...... e-mail: ............................................ • Fazer um comentário de no mínimo 15 linhas e no máximo 25 linhas sobre o texto, mostrando os avanços tecnológicos do mundo pós-moderno e as conseqüências desse avanço tecnológico para o mundo. • Trabalho digitado, aproximando o máximo das regras da ABNT e enviar para o endereço eletrônico: romildoalves43@hotmail.com

DEZENOVE IDÉIAS SOBRE O HOMEM

1. Bíblia: “Então Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”. “Todos pecaram e todos são privados da glória de Deus”. É nesse filho, pelo seu sangue, que temos a redenção, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça que derramou profusamente sobre nós sua plenitude de sabedoria e prudência. Portanto, inocência original, pecado e redenção em Cristo”. 2. Homero: “Como as folhas na floresta são as gerações dos homens. Veja: a uns o vento dispersa e a outros o madeiro vicejante faz brotar no tempo da primavera. Assim são as gerações dos homens, esta cresce, aquela desaparece”. 3. Aristóteles: “Animal racional (zoon logikón). A idéia é de que a característica essencial do homem e a razão perpassa toda a história da filosofia, pelo menos até o idealismo alemão. 4. Agostinho: “Fizeste-nos para vós, Senhor. Inquieto está o nosso coração, enquanto não repousar em vós.” 5. Giordano Bruno: “O homem se situa no limite entre o tempo e da eternidade, participando de ambos. 6. Blaise Pascal: “Caniço pensante”. Mesmo se o universo aniquilasse o homem, este ainda seria mais nobre do que aquele que o mata, porque sabe que morre, o universo não o sabe. O pensamento é portanto, a nossa suprema dignidade”. 7. Thomas Hobbes: “Homo homini lupus” (o homem é o lobo do homem). 8. Lamettrie: “O homem é uma máquina” (homme machine). 9. Rousseau: “Tudo é bom, quando sai das mãos do criador. Tudo degenera sob as mãos do homem. O homem em si mesmo é bom, a sociedade o corrompe”. 10. Goethe: “O homem não pode permanecer por muito tempo na consciência ou no estado consciente; deve refugiar-se no inconsciente, pois nele vive a sua raiz”. 11. Fichte: “O sentimento da espécie humana não consiste apenas em ser racional, mas em tornar-se racional”. 12. Immanuel Kant: “O homem é cidadão de dois mundos”. 13. Kierkegaard: “O homem é uma relação que relaciona consigo mesmo”. 14. Karl Marx: “O homem não passa de um conjunto de relações sociais”. 15. Haechel: “O homem é um animal como os outros animais, pertence ao ramo dos mamíferos, é apenas mais evoluído”. 16. Nietzsche: “O homem é um animal doente. Animal ainda não fixado”. Percorrestes os caminhos do verme do homem e muita coisa em vós ainda é verme. Outrora éreis macacos e mesmo agora o homem é mais macaco do que qualquer um... O homem é um cabo, preso entre o animal e o super-homem. O homem é um cabo sobre um abismo”. 17. Max Scheler: “Biologicamente o homem é um erro da vida; metafisicamente, é um asceta da vida”. 18. Heidegger: “O homem é o ente, em cujo ser se trata dele mesmo. É o pastor do ser”. 19. Sartre: “A existência precede a essência”. O traço do ser humano é ser para si, liberdade e criador de valores. Mas no fundo, tudo é absurdo e o homem é uma paixão inútil. Trabalho de Filosofia Nome: ........................................................................ Data: .../.../.... Série: .... Turma: ... Nº ... e-mail: ......................................... 1) Comente sobre a forma poética de Homero descrever o homem. 2) De quem é a afirmação: o homem é animal racional (zoom Logikón), um ser eminentemente social, politikón zoom (um animal político) ? 3) Comente a afirmação de Agostinho: “Fizeste-nos para vós, Senhor. Inquieto está o nosso coração, enquanto não repousar em vós.” 4) O que você acha da afirmação de Thomas Hobbes de que o homem é o lobo do homem. 5) Dê sua opinião: “Tudo é bom, quando sai das mãos do criador. Tudo degenera sob as mãos do homem. O homem em si mesmo é bom, a sociedade o corrompe”. 6) Justifique a frase de Immanuel: “O homem é cidadão de dois mundos”. 7) Justifique o pensamento de Karl Marx: “O homem não passa de um conjunto de relações sociais”. 8) Relacione o pensamento de Nietzsche com a teoria da evolução: “O homem é um animal doente. Animal ainda não fixado”. Percorrestes os caminhos do verme do homem e muita coisa em vós ainda é verme. Outrora éreis macacos e mesmo agora o homem é mais macaco do que qualquer um... O homem é um cabo, preso entre o animal e o super-homem. O homem é um cabo sobre um abismo”. 9) Leia o texto: Dezenove Idéias Sobre o Homem; Faça sua interpretação, Escolha a melhor idéia sobre o homem e explique porque achou esta idéia mais importante, justificando sua resposta. 10- Usando sua criatividade, acrescente ao texto mais uma idéia sobre o homem. ( Favor não colar a mesma idéia do colega).

terça-feira, 26 de junho de 2012

O ESCRAVISMO Com o surgimento do trabalho escravo e da propriedade privada o mundo passou por grandes transformações. A desigualdade se consolidou e os seres humanos se dividiram em duas classes sociais: de um lado estavam os senhores, donos dos escravos, das terras, das ferramentas de trabalho e de todos os bens materiais que eram produzidos. Do outro lado estavam os escravos. Não possuíam nada, não podiam vender nem sua força de trabalho e nem empregá-la em benefício próprio. Recebiam apenas a comida necessária para continuarem sobrevivendo e produzindo para os senhores. Como os escravos não podiam ficar com nada do que produziam, logicamente não sentiam o menor interesse e vontade de trabalhar. Para manter os escravos produzindo era preciso exercer a violência direta sobre eles. Para governar a sociedade e manter sob dominação aquela quantidade enorme de escravos, evitar fugas e reprimir as revoltas, foi se organizando um sistema de poder controlado pelos senhores, baseado em autoridades, leis e tributos e garantido pela força das armas. A esse sistema, em seu conjunto, deu-se o nome de Estado. O trabalho escravo permitiu a formação de grandes impérios. Existem, ainda hoje, grandes obras que foram construídas através do trabalho escravo: as pirâmides dos faraós, no Egito; os templos e palácios da Grécia; os teatros e arquedutos de Roma. Os escravos executavam a quase totalidade dos trabalhos braçais. Havia também uma certa quantidade de trabalhadores livres, como os artesãos, os comerciantes e funcionários do Estado. Os senhores, donos dos escravos se ocupavam apenas com atividades pensantes, com as artes e o divertimento. Veio dessa época a idéia que existe até hoje, de que o trabalho manual é uma coisa sem valor e que o importante são as atividades intelectuais. Foi no período do escravismo é que se desenvolveram as técnicas de cultivo da terra, com o aperfeiçoamento de ferramentas de metal como o arado, a foice, a enxada, etc. O escravismo, que em seu início funcionou como um tipo de organização que impulsionou a produção, nos primeiros séculos da era cristã deixou de ser, transformando-se em uma espécie de freio que impedia novos progressos da humanidade. Quais foram as causas disso: • O enorme contingente de escravos exigia manutenção de exércitos cada vez maiores que nada produziam e eram sustentados pelo trabalho escravo; • As guerras que eram travadas para ampliar o poder econômico dos impérios e dos grandes proprietários acabavam destruindo boa parte das forças produtivas. • Lavouras eram queimadas, as cidades saqueadas, estradas interrompidas, além de milhares de mortes de animais e de seres humanos. • Os escravos não ganhavam nada no seu trabalho duro e muitas vezes sabotavam as plantações e destruíam as ferramentas. Aconteciam também rebeliões dos escravos, como famosa revolta de Spartacos. Com isso, muitos senhores de escravos começaram a diminuir o grau de opressão, para manter o nível de crescimento da produção. Trabalho de Sociologia Nome: ............................................................................ Data:... ⁄...⁄.... Série: ......... Turma:.... N°... Leia o texto O Escravismo e resolva as questões a seguir 1- O que aconteceu no mundo com o surgimento do trabalho escravo e a da propriedade privada? 2- No período do escravismo a sociedade ficou dividida em duas classes. Explique. 3- Caracterizar os Senhores e os escravos. 4- De acordo com o texto, porque os escravos não sentiam nenhum interesse e nem vontade para trabalhar? 5- Se você tivesse que trabalhar sem ganhar nada você sentiria prazer no que estava fazendo? Dê sua opinião. 6- Para manter os escravos trabalhando e produzindo era preciso exercer a violência direta sobre eles. Que tipo de violência era própria para os escravos? 7- Com que finalidade o Estado foi criado? 8- O Estado foi um sistema criado baseado em quê? Trabalho 2 9- Citar algumas obras construídas pelo trabalho dos escravos e que são consideradas grandiosas até hoje para o mundo todo. 10-O que significa dizer que Os escravos executavam a quase totalidade dos trabalhos braçais? 11-Havia também certa quantidade de trabalhadores livres. Cite-os. 12-Quais eram as principais atividades dos senhores, donos dos escravos? 13- Na sua opinião, o trabalho manual é menos importante do que o trabalho intelectual? Justifique sua resposta. 14- citar algumas ferramentas de trabalho desenvolvidas no período do escravismo. 15- O escravismo em sua decadência passou a ser um freio que travou o progresso da humanidade. Quais foram as conseqüências? 16- Você conhece sobre a revolta de Spartacus? Caso afirmativo, escreva sobre ela.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

TRABALHO DE FILOSOFIA SOBRE O TEXTO O PENSAMENTO POLÍTICO DE ARISTÓTELES

Nome: .............................................................................. Data: .../.../...... Série: ..... Turma: ...... Nº ... Leia o texto o Pensamento Político de Aristóteles e faça o que se pede abaixo: • Procurar no dicionário as seguintes palavras: Constituição, autoritarismo, utopia, implacável, inumana, sofocracia, ilimitado, hierarquizada, dissolução, reflexão, philia, virtude, consuetudinário, pólis, prudência, cidadania, artesãos, ócio, embrutece, concidadãos, adversa, manufatura, tipologia, monarquia, aristocracia, politéia, axiológico ou axiologia, degeneradas, tirania, oligarquia, detrimento, democracia. • Responda as questões a seguir: 1- Extrair do texto, data de nascimento e de morte do filósofo Aristóteles. 2- Qual a profissão do pai de Aristóteles? De que disciplina ele recebeu influência? 3- Aristóteles demonstrava gosto pela .................................................... e .............................................. o que o levou a recolher informações sobre ........................................................ existentes. 4- O que Aristóteles critica em Platão? 5- O que significa dizer que Aristóteles considerou a utopia de Platão implacável e inumana? 6- O que quer dizer não aceitar a dissolução da família? 7- Sobre a cidade feliz o texto afirma que a vida individual está imbricada na vida comunitária. O quer dizer de vida individual e vida comunitária? 8- Qual é a finalidade da ação moral para Aristóteles? 9- E qual é a finalidade da política para ele? 10- Aristóteles considerava que a justiça não poderia vir separada da philia. O que significa a palavra philia quando se refere à cidade? Em outros casos, o que ela pode significar? 11- Porque Aristóteles considerava tão importante a educação na formação ética dos indivíduos? 12- Para Aristóteles a justiça estava relacionada com quê? 13- Se a cidade é a associação de homens iguais, a justiça garantiria o quê? 14- Qual era o conceito de justo para Aristóteles? 15- Dê o conceito de justiça distributiva, de acordo com Aristóteles? 16- Comente: “Não se pode dar o igual para os desiguais, já que as pessoas são diferentes”. 17- Explique o que é direito consuetudinário. 18- O que você acha das leis que temos hoje? Comente. 19- Para Aristóteles, quem era o bom governante? E para você? Faça seu comentário. 20- Porque, para Aristóteles, a classe dos artesãos, dos comerciantes e dos trabalhadores braçais estavam excluídas da cidadania? 21- Qual é a opinião de Aristóteles sobre os aprisionados nas guerras? Compare sua opinião com a dele, sobre os escravos e os homens livres. 22- Para Aristóteles seria legítimo a divisão entre senhores e escravos. Dê sua opinião. 23- Que tipo de tratamento Aristóteles recomenda? Você concorda com ele? 24- De acordo com as formas de governo descritas no texto, conceitue: a) Monarquia b) Aristocracia c) politéia 25- Para Aristóteles, quando é que as formas de governo são consideradas boas ou más? Relacione-as com as três formas degeneradas de governo e dê sua opinião sobre a democracia.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O MITO DA CAVERNA

O Mito da Caverna, também conhecido como Alegoria da Caverna, foi uma parábola contada por Sócrates aos seus dois irmãos, Gláuco e Adimanto, e relatada por Platão em “A República” (livro VII). Veja a parábola O Mito da Caverna Sócrates – Agora imagina a maneira como segue o estado da nossa natureza relativamente à instrução e à ignorância. Imagina homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, com uma entrada aberta à luz; esses homens estão aí desde a infância, de pernas e pescoços acorrentados, de modo que não podem mexer-se nem ver senão o que está diante deles, pois as correntes os impedem de voltar a cabeça; a luz chega-lhes de uma fogueira acesa numa colina que se ergue por detrás deles; entre o fogo e os prisioneiros passa uma estrada ascendente. Imagina que ao longo dessa estrada está construído um pequeno muro, semelhante às divisórias que os apresentadores de títeres armam diante de si e por cima das quais exibem as suas maravilhas. Glauco – Estou vendo. Sócrates – Imagina agora, ao longo desse pequeno muro, homens que transportam objetos de toda espécie, que os transpõem: estatuetas de homens e animais, de pedra, madeira e toda espécie de matéria; naturalmente, entre esses transportadores, uns falam e outros seguem em silêncio. Glauco – Um quadro estranho e estranhos prisioneiros. Sócrates – Assemelham-se a nós. E, para começar, achas que, numa tal condição, eles tenham alguma vez visto, de si mesmos e de seus companheiros, mais do que as sombras projetadas pelo fogo na parede da caverna que lhes fica defronte? Glauco – Como, se são obrigados a ficar de cabeça imóvel durante toda a vida? Sócrates – E com as coisas que desfilam? Não se passa o mesmo? Glauco – Sem dúvida. Sócrates – Portanto, se pudessem se comunicar uns com os outros, não achas que tomariam por objetos reais as sombras que veriam? Glauco – É bem possível. Sócrates – E se a parede do fundo da prisão provocasse eco sempre que um dos transportadores falasse, não julgariam ouvir a sombra que passasse diante deles? Glauco – Sim, por Zeus! Sócrates – Dessa forma, tais homens não atribuirão realidade senão às sombras dos objetos fabricados? Glauco – Assim terá de ser. Sócrates – Considera agora o que lhes acontecerá, naturalmente, se forem libertados das suas cadeias e curados da sua ignorância. Que se liberte um desses prisioneiros, que seja ele obrigado a endireitar-se imediatamente, a voltar o pescoço, a caminhar, a erguer os olhos para a luz: ao fazer todos estes movimentos sofrerá, e o deslumbramento impedi-lo-á de distinguir os objetos de que antes via as sombras. Que achas que responderá se alguém lhe vier dizer que não viu até então senão fantasmas, mas que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, vê com mais justeza? Se, enfim, mostrando-lhe cada uma das coisas que passam, o obrigar, à força de perguntas, a dizer o que é? Não achas que ficará embaraçado e que as sombras que via outrora lhe parecerão mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora? Glauco – Muito mais verdadeiras. Sócrates – E se o forçarem a fixar a luz, os seus olhos não ficarão magoados? Não desviará ele a vista para voltar às coisas que pode fitar e não acreditará que estas são realmente mais distintas do que as que se lhe mostram? Glauco – Com toda a certeza. Sócrates – E se o arrancarem à força da sua caverna, o obrigarem a subir a encosta rude e escarpada e não o largarem antes de o terem arrastado até a luz do Sol, não sofrerá vivamente e não se queixará de tais violências? E, quando tiver chegado à luz, poderá, com os olhos ofuscados pelo seu brilho, distinguir uma só das coisas que ora denominamos verdadeiras? Glauco – Não o conseguirá, pelo menos de início. Sócrates – Terá, creio eu, necessidade de se habituar a ver os objetos da região superior. Começará por distinguir mais facilmente as sombras; em seguida, as imagens dos homens e dos outros objetos que se refletem nas águas; por último, os próprios objetos. Depois disso, poderá, enfrentando a claridade dos astros e da Lua, contemplar mais facilmente, durante a noite, os corpos celestes e o próprio céu do que, durante o dia, o Sol e sua luz. Glauco – Sem dúvida. Sócrates – Por fim, suponho eu, será o sol, e não as suas imagens refletidas nas águas ou em qualquer outra coisa, mas o próprio Sol, no seu verdadeiro lugar, que poderá ver e contemplar tal qual é. Glauco – Necessariamente. Sócrates – Depois disso, poderá concluir, a respeito do Sol, que é ele que faz as estações e os anos, que governa tudo no mundo visível e que, de certa maneira, é a causa de tudo o que ele via com os seus companheiros, na caverna. Glauco – É evidente que chegará a essa conclusão. Sócrates – Ora, lembrando-se de sua primeira morada, da sabedoria que aí se professa e daqueles que foram seus companheiros de cativeiro, não achas que se alegrará com a mudança e lamentará os que lá ficaram? Glauco – Sim, com certeza, Sócrates. Sócrates – E se então distribuíssem honras e louvores, se tivessem recompensas para aquele que se apercebesse, com o olhar mais vivo, da passagem das sombras, que melhor se recordasse das que costumavam chegar em primeiro ou em último lugar, ou virem juntas, e que por isso era o mais hábil em adivinhar a sua aparição, e que provocasse a inveja daqueles que, entre os prisioneiros, são venerados e poderosos? Ou então, como o herói de Homero, não preferirá mil vezes ser um simples lavrador, e sofrer tudo no mundo, a voltar às antigas ilusões e viver como vivia? Glauco – Sou de tua opinião. Preferirá sofrer tudo a ter de viver dessa maneira. Sócrates – Imagina ainda que esse homem volta à caverna e vai sentar-se no seu antigo lugar: Não ficará com os olhos cegos pelas trevas ao se afastar bruscamente da luz do Sol? Glauco – Por certo que sim. Sócrates – E se tiver de entrar de novo em competição com os prisioneiros que não se libertaram de suas correntes, para julgar essas sombras, estando ainda sua vista confusa e antes que seus olhos se tenham recomposto, pois habituar-se à escuridão exigirá um tempo bastante longo, não fará que os outros se riam à sua custa e digam que, tendo ido lá acima, voltou com a vista estragada, pelo que não vale a pena tentar subir até lá? E se alguém tentar libertar e conduzir para o alto, esse alguém não o mataria, se pudesse fazê-lo? Glauco – Sem nenhuma dúvida. Sócrates – Agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar, ponto por ponto, esta imagem ao que dissemos atrás e comparar o mundo que nos cerca com a vida da prisão na caverna, e a luz do fogo que a ilumina com a força do Sol. Quanto à subida à região superior e à contemplação dos seus objetos, se a considerares como a ascensão da alma para a mansão inteligível, não te enganarás quanto à minha idéia, visto que também tu desejas conhecê-la. Só Deus sabe se ela é verdadeira. Quanto a mim, a minha opinião é esta: no mundo inteligível, a idéia do bem é a última a ser apreendida, e com dificuldade, mas não se pode apreendê-la sem concluir que ela é a causa de tudo o que de reto e belo existe em todas as coisas; no mundo visível, ela engendrou a luz; no mundo inteligível, é ela que é soberana e dispensa a verdade e a inteligência; e é preciso vê-la para se comportar com sabedoria na vida particular e na vida pública. Glauco – Concordo com a tua opinião, até onde posso compreendê-la. (Platão, A República, v. II p. 105 a 109) INTERPRETAÇÕES ACERCA DA PARÁBOLA MITO DA CAVERNA Wikipédia O mito da caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e à educação como forma de superação da ignorância, isto é, a passagem gradativa do senso comum enquanto visão de mundo e explicação da realidade para o conhecimento filosófico, que é racional, sistemático e organizado, que busca as respostas não no acaso, mas na causalidade. Segundo a metáfora de Platão, o processo para a obtenção da consciência, isto é, do conhecimento abrange dois domínios: o domínio das coisas sensíveis (eikasia e pístis) e o domínio das idéias (diánoia e nóesis). Para o filósofo, a realidade está no mundo das idéias – um mundo real e verdadeiro – e a maioria da humanidade vive na condição da ignorância, no mundo das coisas sensíveis – este mundo -, no grau da apreensão de imagens (eikasia), as quais são mutáveis, não são perfeitas como as coisas no mundo das idéias e, por isso, não são objetos suficientemente bons para gerar conhecimento perfeito… O que é a caverna? O mundo de aparências em que vivemos. Que são as sombras projetadas no fundo? As coisas que percebemos. Que são os grilhões e as correntes? Nossos preconceitos e opiniões, nossa crença de que o que estamos percebendo é a realidade. Quem é o prisioneiro que sai da caverna? O filosofo. O que é a luz do sol? A luz da verdade. O que é o mundo iluminado pelo sol da verdade? A realidade. Qual o instrumento que liberta o prisioneiro rebelde e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A filosofia.
A COMUNIDADE PRIMITIVA Os primeiros grupos humanos de que temos notícias foram os bandos. Eram grupos de homens e mulheres que viviam da caça e da coleta de alimentos. Estavam sempre se mudando de um lugar para o outro. Viviam do que encontravam ao seu redor, fornecido pela natureza. Tudo o que era conseguido era repartido entre todos. Não havia desigualdades. No entanto, o ser humano era dominado pelas forças da natureza, pelas chuvas, enchentes, feras selvagens. O homem, nessa época, vivia em completa dependência da natureza. A evolução daí para frente foi importante no sentido de se libertar dessa dependência. A descoberta das ferramentas de trabalho foi o primeiro passo nessa direção. Milhares de anos se passaram e o ser humano foi aprendendo a manejar melhor suas mãos. Aos poucos foi elaborando e descobrindo os instrumentos de trabalho. No começo essas ferramentas eram, a pedra, o toco de lenha, um pedaço de osso. Mais tarde a pedra foi transformada em faca, pá, lança, machado. O ser humano aprendeu a transformar a natureza em benefício próprio, até garantir alimentos para quem precisasse. Com o tempo, alguns bandos cresceram, foram se fixando em certas áreas e se organizando em tribos. Com o desenvolvimento das ferramentas, foram aprendendo a criar os animais e a plantar alimentos necessários. As tribos foram o primeiro tipo de sociedade organizada. O nome dessa sociedade é comunidade primitiva, porque se tratava das primeiras organizações e tudo o que era produzido pertencia a todos. Os bens eram propriedades de todos. Havia sim uma divisão, mas era uma divisão de tarefas, motivada por diferenças de idade e, principalmente de sexo. As mulheres cuidavam da casa, dos filhos, preparavam a comida, fabricavam objetos de cerâmica, etc. os homens se dedicavam à caça e a pesca, cuidavam dos rebanhos e lavravam a terra. Todos tinham a mesma importância na comunidade. A divisão de tarefas não causava desigualdades sociais entre os membros da tribo. Todas as decisões eram tomadas em conjunto. O chefe da tribo era escolhido entre aqueles que tinham melhor capacidade de trabalho e de luta. Era respeitado pela sua coragem, experiência e dedicação. Tinha um papel de líder, de coordenador. Não explorava e nem oprimia as pessoas de sua tribo. Com o tempo, a descoberta de novas técnicas e de novos instrumentos de trabalho possibilitou um grande aumento na produção. Os homens passaram a produzir muito mais do que precisavam para viver, mais do que consumiam. Começou a existir uma sobra, um excedente, que inicialmente era trocado entre outras tribos. Com o surgimento dos excedentes, as tribos foram deixando de ser comunidade de iguais. Passaram a ser sociedades com um pouco de desigualdades. Ocorriam guerras entre as tribos e os prisioneiros capturados eram transformados em escravos. Dentro das tribos a produção coletiva passou a ser controlada por alguns chefes de família. Eles passaram a se apropriar de uma parte da sobra para proveito de sua família. Os escravos que no início eram propriedades coletivas passaram a pertencer a propriedades particulares de alguns chefes de família. Surgiu também a propriedade privada da terra que passou a ser cercada em pedaços. A plantação passou a pertencer aos proprietários. Os animais passaram a ser recolhidos como propriedade particular. Com essas mudanças, a divisão natural do trabalho foi se transformando em desigualdade: os frutos do trabalho masculino foram sendo considerados mais importantes do que o trabalho feminino porque traziam riquezas e valor para a tribo. O trabalho da mulher foi sendo desperdiçado porque aparentemente não tinha valor econômico. Milhares de anos atrás o fim da dominação exercida pela natureza sobre o ser humano ocorreu ao mesmo tempo em que começava a exploração do homem pelo homem. O ser humano passou a exercer uma ampla dominação sobre as forças da natureza. TRABALHO DE SOCIOLOGIA Nome: ................................................................................................................ Data: ......../....../............. Série: .... Turma: ..... Nº : ...... 1- Leia o texto: A Comunidade Primitiva e responda: a) Como foram chamados os primeiros grupos humanos de que temos notícias? Quem eram eles? Como viviam? b) Tudo o que era conseguido era .............................entre ................... c) Não havia entre eles ...................................................... 2- Comente: “O ser humano era dominado pelas forças da natureza, pelas chuvas, enchentes, feras selvagens”. 3- A Evolução foi importante no sentido de se libertar da dependência. Que tipo de evolução? Que tipo de dependência? 4- Quais foram as primeiras ferramentas de trabalho utilizadas pelo homem naquela época? 5- A pedra foi transformada em quê? 6- O que aconteceu com os bandos com o passar do tempo? 7- O que fizeram com o desenvolvimento das ferramentas? 8- As tribos foram os primeiros tipos de sociedade organizada. Como era o nome dessa sociedade? Porque recebeu este nome? Como eram os bens dessa sociedade? 9- Havia, sim uma divisão entre eles? Como era essa divisão? 10- Quais eram as tarefas das mulheres? 11- Quais eram as tarefas dos homens? 12- Como eram tomadas as decisões? 13- Como era escolhido o chefe da tribo? 14- Como o chefe da tribo era respeitado? 15- Qual era o papel do chefe da tribo? 16- Como era o comportamento do chefe da tribo? 17- Com o tempo, o que aconteceu com a descoberta de novas técnicas e novos instrumentos de trabalho? 18- O que aconteceu quando os homens passaram a produzir mais do que precisava para a sua sobrevivência? 19- Quando é que as tribos foram deixando de ser comunidade de iguais? O que aconteceu? 20- Comente sobre as guerra entre as tribos. 21- O que aconteceu quando a produção coletiva passou a ser controlada por alguns chefes de família? O que aconteceu com os escravos? 22- Qual é a diferença entre propriedade pública e propriedade privada? 23- Vem desde o período da comunidade primitiva a idéia de que o trabalho masculino é mais importante do que o trabalho feminino porque não traziam riquezas e valor para a tribo. O que você acha dessa idéia? Comente. 24- Nos dia atuais, como você vê a participação da mulher na sociedade? 25- Comente: O ser humano passou a exercer uma ampla dominação sobre as forças da natureza e começava a exploração do homem pelo homem.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

A FILOSOFIA DE SÓCRATES

Sócrates nasceu em Atenas, em 470 a.C. e morreu em 399 a.C. Era filho de um escultor e de uma obstetriz. Não fundou nenhuma escola, como muitos outros filósofos. Realizou seus ensinamentos em locais públicos (nos ginásios, nas praças públicas, etc,). Exerceu um imenso fascínio sobre os jovens e sobre os homens de todas as idades, o que lhe custou inúmeras aversões e inimizades. Sócrates é considerado o maior filósofo de todos os tempos e o divisor da filosofia. São celebres suas frases: “Sei que nada sei” e “Conheça a ti mesmo”. Sócrates disse assim, por considerar que muitas pessoas diziam saber de tudo e percebeu que muitas pessoas não se conheciam. Sócrates não escreveu nada, considerando que sua mensagem fosse transmitida pela palavra viva, através do diálogo e da “oralidade dialética”. A Descoberta da Essência do Homem Os naturalistas procuraram responder as questões sobre a natureza. Sócrates, por sua vez concentrou definitivamente seu interesse sobre o homem. Ele procurou responder qual é a realidade última do homem, realizando com isso uma revolução no pensamento de sua época, principalmente no tradicional quadro de valores. Sócrates e o Conceito de Liberdade Para Sócrates, o verdadeiro homem livre é aquele que sabe dominar os seus instintos e o homem escravo é aquele que, não sabendo dominar seus instintos, torna-se vítima deles. Sócrates e o Conceito de Felicidade Sócrates dizia que a felicidade não pode vir das coisas exteriores do corpo, mas somente da alma, porque esta é a sua essência. Para ele, quem é virtuoso é feliz, ao passo que o malvado e o injusto é infeliz. Ele afirma que o homem pode ser feliz em qualquer que sejam as circunstâncias em que lhe cabe viver e qualquer que seja a situação no além. O homem é o verdadeiro artífice de sua própria felicidade ou infelicidade

A FILOSOFIA DE ARISTÓTELES

Aristóteles nasceu em Estagira, na Grécia, em 384 a.C. Seu pai, chamado Nicômaco, era um corajoso médico, tendo servido ao Rei Amintas, da Macedônia. Sua vida pode ser dividida em 3 fases: a primeira compreende o período em que foi discípulo de Platão; a segunda, período em que foi preceptor de soberanos; a terceira, período em que fundou e dirigiu sua escola Peripatética. Aristóteles dizia que o homem é um ser eminentemente social. É também um “animal” racional. É um “animal” político, constituído de tal modo que, por sua própria natureza, foi criado para viver com os outros em sociedade politicamente estruturada. Aristóteles identificava a condição de “animal político” do homem com o estado próprio de outros animais, como as abelhas e as formigas, que desejando e evitando as mesmas coisas e voltando suas ações para fins comuns, se agregam espontaneamente. Aristóteles formulou também os princípios de Ato e Potência. Ato é aquilo que já está sendo. Potência é a possibilidade de vir a ser. Em Deus não existe potência. Ele é Ato Puro. As obras de Aristóteles influenciaram os estudiosos de todos os tempos. Suas idéias são apreciadas até hoje, sobretudo a metafísica e a lógica. Morreu em 322 a.C. em Atenas.

sábado, 12 de maio de 2012

FILOSOFIA - ETIMOLOGIA E CONCEITO

A Palavra Filosofia tem sua origem em dois vocábulos gregos: PHILEIN E SOPHIA, que significa, Amigo da sabedoria, amor a sabedoria, ou amante da sabedoria. O termo filosofia representa o desejo, a procura e o amor ao saber. É um conjunto de princípios que se propõe a explicar de maneira unificada a natureza de todas as coisas e a conduta humana em relação a elas. É o estudo dos valores que orientam o comportamento humano. É uma reflexão crítica sobre os fundamentos da realidade e de seu conhecimento. É a ciência das causas primeiras e do porque das coisas. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DA FILOSOFIA a) Conteúdo – Todas as coisas. A filosofia procura responder qual é a origem de todas as coisas. b) Objetivo – Puro desejo de conhecer e contemplar a verdade. c) Método – Uma explicação puramente racional da totalidade das coisas.  Ponto de partida do ensino da filosofia: A realidade que está a nossa volta.  Ponto de chegada do ensino da filosofia: Formação de mentes ricas de teorias, hábeis no uso do método, capazes de ler, de modo crítico a realidade, propor, desenvolver e resolver os problemas que nos aparecem.  Exigência Prática Filosófica: humildade de se perceber que a verdade não é uma propriedade de ninguém, mas que está aí esperando ser desvendada por qualquer um.  Filosofia de Vida – é uma concepção da vida e do mundo que irá interferir em nossas atitudes e modo de ser. É uma idéia do mundo e um programa proposto diante da realidade. É uma visão das coisas, que poderá ser otimista ou pessimista; progressiva ou retrógrada; motivadora ou inibidora de uma ação.  A Importância dos Filósofos: Os filósofos foram importantes e são importantes, pelo que disseram, pela tradição que geraram e até por aquilo que deixaram de dizer.  Tarefa dos Filósofos: Refletir sobre as experiências e os conhecimentos, questioná-los, problematizá-los e resolvê-los. O Filósofo – Quem é ele? Filósofo é a pessoa que se ocupa da filosofia, por considerá-la princípio do conhecimento, seja como teoria do saber, seja como norma de vida, a fim de determinar a hierarquia dos valores. A DIVISÃO DA FILOSOFIA E SUAS FASES 1ª – A Natureza: Cosmos – Os Pré-Socráticos 2ª – O Homem – Sua moral e sua essência – Sócrates 3ª – Deus – a fé e a religião – Agostinho, Tomaz de Aquino, Guilherme de Okam, Anselmo, Ambrósio, Blaise Pascal e outros. 4ª – O Conhecimento – René Descartes, Imanuel Kant e outros. 5ª – A Linguagem – Ludwig Wittgenstein 6ª – A Sociedade – Os Filósofos Contemporâneos

quinta-feira, 10 de maio de 2012

SOCIOLOGIA 1- CONCEITO Sociologia é a ciência que estuda o homem na sociedade. É a ciência ou disciplina que estuda os aspectos gerais dos fenômenos sociais, buscando sempre apontar possíveis soluções e alternativas para os problemas existentes.. É também o estudo dos fatos sociais, dos grupos sociais e dos processos sociais. 2- A SOCIOLOGIA E AS SOCIOLOGIAS Sociologia doméstica ou familiar - família Sociologia da educação-escola Sociologia da religião - Igreja Sociologia econômica - trabalho e capital Sociologia rural - a vida na roça Sociologia urbana - a vida na cidade Sociologia política – nação ou grupo de nações 3- DIVISÃO DA SOCIOLOGIA Sociologia Geral - estuda os princípios gerais, as leis, os métodos, a sociedade em geral, os processos sociais e as estruturas sociais. Sociologia Especial – No grupo das sociedades especiais, cada um a delas trata de um grupo especial de fenômenos da vida social. Ex.: Sociologia Educacional, sociologia econômica, sociologia política,religiosa, familiar, etc. Sociologia Experimental – Consiste no trabalho de campo, na pesquisa social, na verificação pessoal in-loco ( no local) dos fenômenos sociais. 4- Objetivo da Sociologia A sociologia tem como objetivo o estudo da sociedade,isto é, da forma pela qual os homens vivem em grupos, das relações que estabelecem e das conseqüências dessas relações. 5 - O Objeto da Sociologia O objeto de uma ciência é aquilo que ela maneja, ou seja, aquilo com que ela trabalha. O objeto da sociologia, portanto, é o fato social. São as formas sociais que surgem entre as pessoas; são os processos. Sociais resultantes da interação. É a analise das estruturas e instruções sociais. 6 – O Método da Sociologia Método é o conjunto de processos para se atingir um determinado fim. O Método geral mais usado pela sociologia é o método indutivo. Neste método compreende-se as seguintes frases: 1ª - Observação; 2ª – Formulação de hipótese; 3ª – Experimentação; 4ª – Generalização. Obs.: É muito mais fácil observar os fatos próximos de nós do que os longínquos. Por isso é que se aconselha que o estudo da sociologia comece nos grupos mais próximos: nossa família, nossa escola, nossa comunidade... Para depois atingir a sociedade toda.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

GRANDE PROMOÇÃO DE MERCADORIAS NAS LOJAS
MULTIMARCAS MODA E BELEZA I E II
O Professor Romildo Alves comunica a todos que as Lojas Multimarcas Moda e Beleza I, localizada na Rua Resplendor, nº 90 e a Loja Multimarcas Moda e Beleza II, na Avenida Minas Gerais, 526 continuam fazendo uma grande promoção, com ótimos preços, bom atendimento, excelentes qualidades de mercadorias e muitas novidades.
Estamos vendendo calças jeans, calças de brim, calça de oxford, camisas de mangas longas, camisas de mangas curtas, camisas social, camisas gola polo, camisa de malha, camisa de clubes de futebol, saias, bermudas e bonés, cintos, travesseiros extra macio, lavável, anti mofo, higiênico e anti alérgico. Todas estas mercadorias estão sendo vendidas na promoção. Vendemos também celulares de várias marcas e modelos; carregador para celulares universal,digital, analógico e convencional, aparelhos de som, Carcaças para celulares de diversas marcas e modelos, capas para celulares, baterias para relógios, portas cds, câmeras digital, capas para máquina fotográfica, óculos de sol, antenas para tv, pendrives, cartão de memória e adaptador, Touch Screen, aparelho laser, relógios de pulso e de parede, pinos para pulseira de relógio, controle para tv, dvd e controle para antena parabólica. Guarda-chuva, sombrinhas, cd, dvd, bolsas femininas, fones de ouvido, caixa de som led com entrada para pendrive e outros aparelhos de som, luvas, cofres, diários com cadeado, aparelhos de playstation 2, lâmpadas coloridas, lâmpadas de emergência, camisas de clube de futebol e chaveiros, adesivos de times do seu coração e muito mais... Vendemos chip's da Oi, fazemos xerox a 0,08 (oito centavos) e colocamos crédito no seu celular!
Venha aproveitar mais esta grande oportunidade. Agradecemos sua visita.


Professor Romildo Alves e Funcionários!