terça-feira, 26 de junho de 2012

O ESCRAVISMO Com o surgimento do trabalho escravo e da propriedade privada o mundo passou por grandes transformações. A desigualdade se consolidou e os seres humanos se dividiram em duas classes sociais: de um lado estavam os senhores, donos dos escravos, das terras, das ferramentas de trabalho e de todos os bens materiais que eram produzidos. Do outro lado estavam os escravos. Não possuíam nada, não podiam vender nem sua força de trabalho e nem empregá-la em benefício próprio. Recebiam apenas a comida necessária para continuarem sobrevivendo e produzindo para os senhores. Como os escravos não podiam ficar com nada do que produziam, logicamente não sentiam o menor interesse e vontade de trabalhar. Para manter os escravos produzindo era preciso exercer a violência direta sobre eles. Para governar a sociedade e manter sob dominação aquela quantidade enorme de escravos, evitar fugas e reprimir as revoltas, foi se organizando um sistema de poder controlado pelos senhores, baseado em autoridades, leis e tributos e garantido pela força das armas. A esse sistema, em seu conjunto, deu-se o nome de Estado. O trabalho escravo permitiu a formação de grandes impérios. Existem, ainda hoje, grandes obras que foram construídas através do trabalho escravo: as pirâmides dos faraós, no Egito; os templos e palácios da Grécia; os teatros e arquedutos de Roma. Os escravos executavam a quase totalidade dos trabalhos braçais. Havia também uma certa quantidade de trabalhadores livres, como os artesãos, os comerciantes e funcionários do Estado. Os senhores, donos dos escravos se ocupavam apenas com atividades pensantes, com as artes e o divertimento. Veio dessa época a idéia que existe até hoje, de que o trabalho manual é uma coisa sem valor e que o importante são as atividades intelectuais. Foi no período do escravismo é que se desenvolveram as técnicas de cultivo da terra, com o aperfeiçoamento de ferramentas de metal como o arado, a foice, a enxada, etc. O escravismo, que em seu início funcionou como um tipo de organização que impulsionou a produção, nos primeiros séculos da era cristã deixou de ser, transformando-se em uma espécie de freio que impedia novos progressos da humanidade. Quais foram as causas disso: • O enorme contingente de escravos exigia manutenção de exércitos cada vez maiores que nada produziam e eram sustentados pelo trabalho escravo; • As guerras que eram travadas para ampliar o poder econômico dos impérios e dos grandes proprietários acabavam destruindo boa parte das forças produtivas. • Lavouras eram queimadas, as cidades saqueadas, estradas interrompidas, além de milhares de mortes de animais e de seres humanos. • Os escravos não ganhavam nada no seu trabalho duro e muitas vezes sabotavam as plantações e destruíam as ferramentas. Aconteciam também rebeliões dos escravos, como famosa revolta de Spartacos. Com isso, muitos senhores de escravos começaram a diminuir o grau de opressão, para manter o nível de crescimento da produção. Trabalho de Sociologia Nome: ............................................................................ Data:... ⁄...⁄.... Série: ......... Turma:.... N°... Leia o texto O Escravismo e resolva as questões a seguir 1- O que aconteceu no mundo com o surgimento do trabalho escravo e a da propriedade privada? 2- No período do escravismo a sociedade ficou dividida em duas classes. Explique. 3- Caracterizar os Senhores e os escravos. 4- De acordo com o texto, porque os escravos não sentiam nenhum interesse e nem vontade para trabalhar? 5- Se você tivesse que trabalhar sem ganhar nada você sentiria prazer no que estava fazendo? Dê sua opinião. 6- Para manter os escravos trabalhando e produzindo era preciso exercer a violência direta sobre eles. Que tipo de violência era própria para os escravos? 7- Com que finalidade o Estado foi criado? 8- O Estado foi um sistema criado baseado em quê? Trabalho 2 9- Citar algumas obras construídas pelo trabalho dos escravos e que são consideradas grandiosas até hoje para o mundo todo. 10-O que significa dizer que Os escravos executavam a quase totalidade dos trabalhos braçais? 11-Havia também certa quantidade de trabalhadores livres. Cite-os. 12-Quais eram as principais atividades dos senhores, donos dos escravos? 13- Na sua opinião, o trabalho manual é menos importante do que o trabalho intelectual? Justifique sua resposta. 14- citar algumas ferramentas de trabalho desenvolvidas no período do escravismo. 15- O escravismo em sua decadência passou a ser um freio que travou o progresso da humanidade. Quais foram as conseqüências? 16- Você conhece sobre a revolta de Spartacus? Caso afirmativo, escreva sobre ela.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

TRABALHO DE FILOSOFIA SOBRE O TEXTO O PENSAMENTO POLÍTICO DE ARISTÓTELES

Nome: .............................................................................. Data: .../.../...... Série: ..... Turma: ...... Nº ... Leia o texto o Pensamento Político de Aristóteles e faça o que se pede abaixo: • Procurar no dicionário as seguintes palavras: Constituição, autoritarismo, utopia, implacável, inumana, sofocracia, ilimitado, hierarquizada, dissolução, reflexão, philia, virtude, consuetudinário, pólis, prudência, cidadania, artesãos, ócio, embrutece, concidadãos, adversa, manufatura, tipologia, monarquia, aristocracia, politéia, axiológico ou axiologia, degeneradas, tirania, oligarquia, detrimento, democracia. • Responda as questões a seguir: 1- Extrair do texto, data de nascimento e de morte do filósofo Aristóteles. 2- Qual a profissão do pai de Aristóteles? De que disciplina ele recebeu influência? 3- Aristóteles demonstrava gosto pela .................................................... e .............................................. o que o levou a recolher informações sobre ........................................................ existentes. 4- O que Aristóteles critica em Platão? 5- O que significa dizer que Aristóteles considerou a utopia de Platão implacável e inumana? 6- O que quer dizer não aceitar a dissolução da família? 7- Sobre a cidade feliz o texto afirma que a vida individual está imbricada na vida comunitária. O quer dizer de vida individual e vida comunitária? 8- Qual é a finalidade da ação moral para Aristóteles? 9- E qual é a finalidade da política para ele? 10- Aristóteles considerava que a justiça não poderia vir separada da philia. O que significa a palavra philia quando se refere à cidade? Em outros casos, o que ela pode significar? 11- Porque Aristóteles considerava tão importante a educação na formação ética dos indivíduos? 12- Para Aristóteles a justiça estava relacionada com quê? 13- Se a cidade é a associação de homens iguais, a justiça garantiria o quê? 14- Qual era o conceito de justo para Aristóteles? 15- Dê o conceito de justiça distributiva, de acordo com Aristóteles? 16- Comente: “Não se pode dar o igual para os desiguais, já que as pessoas são diferentes”. 17- Explique o que é direito consuetudinário. 18- O que você acha das leis que temos hoje? Comente. 19- Para Aristóteles, quem era o bom governante? E para você? Faça seu comentário. 20- Porque, para Aristóteles, a classe dos artesãos, dos comerciantes e dos trabalhadores braçais estavam excluídas da cidadania? 21- Qual é a opinião de Aristóteles sobre os aprisionados nas guerras? Compare sua opinião com a dele, sobre os escravos e os homens livres. 22- Para Aristóteles seria legítimo a divisão entre senhores e escravos. Dê sua opinião. 23- Que tipo de tratamento Aristóteles recomenda? Você concorda com ele? 24- De acordo com as formas de governo descritas no texto, conceitue: a) Monarquia b) Aristocracia c) politéia 25- Para Aristóteles, quando é que as formas de governo são consideradas boas ou más? Relacione-as com as três formas degeneradas de governo e dê sua opinião sobre a democracia.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O MITO DA CAVERNA

O Mito da Caverna, também conhecido como Alegoria da Caverna, foi uma parábola contada por Sócrates aos seus dois irmãos, Gláuco e Adimanto, e relatada por Platão em “A República” (livro VII). Veja a parábola O Mito da Caverna Sócrates – Agora imagina a maneira como segue o estado da nossa natureza relativamente à instrução e à ignorância. Imagina homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, com uma entrada aberta à luz; esses homens estão aí desde a infância, de pernas e pescoços acorrentados, de modo que não podem mexer-se nem ver senão o que está diante deles, pois as correntes os impedem de voltar a cabeça; a luz chega-lhes de uma fogueira acesa numa colina que se ergue por detrás deles; entre o fogo e os prisioneiros passa uma estrada ascendente. Imagina que ao longo dessa estrada está construído um pequeno muro, semelhante às divisórias que os apresentadores de títeres armam diante de si e por cima das quais exibem as suas maravilhas. Glauco – Estou vendo. Sócrates – Imagina agora, ao longo desse pequeno muro, homens que transportam objetos de toda espécie, que os transpõem: estatuetas de homens e animais, de pedra, madeira e toda espécie de matéria; naturalmente, entre esses transportadores, uns falam e outros seguem em silêncio. Glauco – Um quadro estranho e estranhos prisioneiros. Sócrates – Assemelham-se a nós. E, para começar, achas que, numa tal condição, eles tenham alguma vez visto, de si mesmos e de seus companheiros, mais do que as sombras projetadas pelo fogo na parede da caverna que lhes fica defronte? Glauco – Como, se são obrigados a ficar de cabeça imóvel durante toda a vida? Sócrates – E com as coisas que desfilam? Não se passa o mesmo? Glauco – Sem dúvida. Sócrates – Portanto, se pudessem se comunicar uns com os outros, não achas que tomariam por objetos reais as sombras que veriam? Glauco – É bem possível. Sócrates – E se a parede do fundo da prisão provocasse eco sempre que um dos transportadores falasse, não julgariam ouvir a sombra que passasse diante deles? Glauco – Sim, por Zeus! Sócrates – Dessa forma, tais homens não atribuirão realidade senão às sombras dos objetos fabricados? Glauco – Assim terá de ser. Sócrates – Considera agora o que lhes acontecerá, naturalmente, se forem libertados das suas cadeias e curados da sua ignorância. Que se liberte um desses prisioneiros, que seja ele obrigado a endireitar-se imediatamente, a voltar o pescoço, a caminhar, a erguer os olhos para a luz: ao fazer todos estes movimentos sofrerá, e o deslumbramento impedi-lo-á de distinguir os objetos de que antes via as sombras. Que achas que responderá se alguém lhe vier dizer que não viu até então senão fantasmas, mas que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, vê com mais justeza? Se, enfim, mostrando-lhe cada uma das coisas que passam, o obrigar, à força de perguntas, a dizer o que é? Não achas que ficará embaraçado e que as sombras que via outrora lhe parecerão mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora? Glauco – Muito mais verdadeiras. Sócrates – E se o forçarem a fixar a luz, os seus olhos não ficarão magoados? Não desviará ele a vista para voltar às coisas que pode fitar e não acreditará que estas são realmente mais distintas do que as que se lhe mostram? Glauco – Com toda a certeza. Sócrates – E se o arrancarem à força da sua caverna, o obrigarem a subir a encosta rude e escarpada e não o largarem antes de o terem arrastado até a luz do Sol, não sofrerá vivamente e não se queixará de tais violências? E, quando tiver chegado à luz, poderá, com os olhos ofuscados pelo seu brilho, distinguir uma só das coisas que ora denominamos verdadeiras? Glauco – Não o conseguirá, pelo menos de início. Sócrates – Terá, creio eu, necessidade de se habituar a ver os objetos da região superior. Começará por distinguir mais facilmente as sombras; em seguida, as imagens dos homens e dos outros objetos que se refletem nas águas; por último, os próprios objetos. Depois disso, poderá, enfrentando a claridade dos astros e da Lua, contemplar mais facilmente, durante a noite, os corpos celestes e o próprio céu do que, durante o dia, o Sol e sua luz. Glauco – Sem dúvida. Sócrates – Por fim, suponho eu, será o sol, e não as suas imagens refletidas nas águas ou em qualquer outra coisa, mas o próprio Sol, no seu verdadeiro lugar, que poderá ver e contemplar tal qual é. Glauco – Necessariamente. Sócrates – Depois disso, poderá concluir, a respeito do Sol, que é ele que faz as estações e os anos, que governa tudo no mundo visível e que, de certa maneira, é a causa de tudo o que ele via com os seus companheiros, na caverna. Glauco – É evidente que chegará a essa conclusão. Sócrates – Ora, lembrando-se de sua primeira morada, da sabedoria que aí se professa e daqueles que foram seus companheiros de cativeiro, não achas que se alegrará com a mudança e lamentará os que lá ficaram? Glauco – Sim, com certeza, Sócrates. Sócrates – E se então distribuíssem honras e louvores, se tivessem recompensas para aquele que se apercebesse, com o olhar mais vivo, da passagem das sombras, que melhor se recordasse das que costumavam chegar em primeiro ou em último lugar, ou virem juntas, e que por isso era o mais hábil em adivinhar a sua aparição, e que provocasse a inveja daqueles que, entre os prisioneiros, são venerados e poderosos? Ou então, como o herói de Homero, não preferirá mil vezes ser um simples lavrador, e sofrer tudo no mundo, a voltar às antigas ilusões e viver como vivia? Glauco – Sou de tua opinião. Preferirá sofrer tudo a ter de viver dessa maneira. Sócrates – Imagina ainda que esse homem volta à caverna e vai sentar-se no seu antigo lugar: Não ficará com os olhos cegos pelas trevas ao se afastar bruscamente da luz do Sol? Glauco – Por certo que sim. Sócrates – E se tiver de entrar de novo em competição com os prisioneiros que não se libertaram de suas correntes, para julgar essas sombras, estando ainda sua vista confusa e antes que seus olhos se tenham recomposto, pois habituar-se à escuridão exigirá um tempo bastante longo, não fará que os outros se riam à sua custa e digam que, tendo ido lá acima, voltou com a vista estragada, pelo que não vale a pena tentar subir até lá? E se alguém tentar libertar e conduzir para o alto, esse alguém não o mataria, se pudesse fazê-lo? Glauco – Sem nenhuma dúvida. Sócrates – Agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar, ponto por ponto, esta imagem ao que dissemos atrás e comparar o mundo que nos cerca com a vida da prisão na caverna, e a luz do fogo que a ilumina com a força do Sol. Quanto à subida à região superior e à contemplação dos seus objetos, se a considerares como a ascensão da alma para a mansão inteligível, não te enganarás quanto à minha idéia, visto que também tu desejas conhecê-la. Só Deus sabe se ela é verdadeira. Quanto a mim, a minha opinião é esta: no mundo inteligível, a idéia do bem é a última a ser apreendida, e com dificuldade, mas não se pode apreendê-la sem concluir que ela é a causa de tudo o que de reto e belo existe em todas as coisas; no mundo visível, ela engendrou a luz; no mundo inteligível, é ela que é soberana e dispensa a verdade e a inteligência; e é preciso vê-la para se comportar com sabedoria na vida particular e na vida pública. Glauco – Concordo com a tua opinião, até onde posso compreendê-la. (Platão, A República, v. II p. 105 a 109) INTERPRETAÇÕES ACERCA DA PARÁBOLA MITO DA CAVERNA Wikipédia O mito da caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e à educação como forma de superação da ignorância, isto é, a passagem gradativa do senso comum enquanto visão de mundo e explicação da realidade para o conhecimento filosófico, que é racional, sistemático e organizado, que busca as respostas não no acaso, mas na causalidade. Segundo a metáfora de Platão, o processo para a obtenção da consciência, isto é, do conhecimento abrange dois domínios: o domínio das coisas sensíveis (eikasia e pístis) e o domínio das idéias (diánoia e nóesis). Para o filósofo, a realidade está no mundo das idéias – um mundo real e verdadeiro – e a maioria da humanidade vive na condição da ignorância, no mundo das coisas sensíveis – este mundo -, no grau da apreensão de imagens (eikasia), as quais são mutáveis, não são perfeitas como as coisas no mundo das idéias e, por isso, não são objetos suficientemente bons para gerar conhecimento perfeito… O que é a caverna? O mundo de aparências em que vivemos. Que são as sombras projetadas no fundo? As coisas que percebemos. Que são os grilhões e as correntes? Nossos preconceitos e opiniões, nossa crença de que o que estamos percebendo é a realidade. Quem é o prisioneiro que sai da caverna? O filosofo. O que é a luz do sol? A luz da verdade. O que é o mundo iluminado pelo sol da verdade? A realidade. Qual o instrumento que liberta o prisioneiro rebelde e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A filosofia.
A COMUNIDADE PRIMITIVA Os primeiros grupos humanos de que temos notícias foram os bandos. Eram grupos de homens e mulheres que viviam da caça e da coleta de alimentos. Estavam sempre se mudando de um lugar para o outro. Viviam do que encontravam ao seu redor, fornecido pela natureza. Tudo o que era conseguido era repartido entre todos. Não havia desigualdades. No entanto, o ser humano era dominado pelas forças da natureza, pelas chuvas, enchentes, feras selvagens. O homem, nessa época, vivia em completa dependência da natureza. A evolução daí para frente foi importante no sentido de se libertar dessa dependência. A descoberta das ferramentas de trabalho foi o primeiro passo nessa direção. Milhares de anos se passaram e o ser humano foi aprendendo a manejar melhor suas mãos. Aos poucos foi elaborando e descobrindo os instrumentos de trabalho. No começo essas ferramentas eram, a pedra, o toco de lenha, um pedaço de osso. Mais tarde a pedra foi transformada em faca, pá, lança, machado. O ser humano aprendeu a transformar a natureza em benefício próprio, até garantir alimentos para quem precisasse. Com o tempo, alguns bandos cresceram, foram se fixando em certas áreas e se organizando em tribos. Com o desenvolvimento das ferramentas, foram aprendendo a criar os animais e a plantar alimentos necessários. As tribos foram o primeiro tipo de sociedade organizada. O nome dessa sociedade é comunidade primitiva, porque se tratava das primeiras organizações e tudo o que era produzido pertencia a todos. Os bens eram propriedades de todos. Havia sim uma divisão, mas era uma divisão de tarefas, motivada por diferenças de idade e, principalmente de sexo. As mulheres cuidavam da casa, dos filhos, preparavam a comida, fabricavam objetos de cerâmica, etc. os homens se dedicavam à caça e a pesca, cuidavam dos rebanhos e lavravam a terra. Todos tinham a mesma importância na comunidade. A divisão de tarefas não causava desigualdades sociais entre os membros da tribo. Todas as decisões eram tomadas em conjunto. O chefe da tribo era escolhido entre aqueles que tinham melhor capacidade de trabalho e de luta. Era respeitado pela sua coragem, experiência e dedicação. Tinha um papel de líder, de coordenador. Não explorava e nem oprimia as pessoas de sua tribo. Com o tempo, a descoberta de novas técnicas e de novos instrumentos de trabalho possibilitou um grande aumento na produção. Os homens passaram a produzir muito mais do que precisavam para viver, mais do que consumiam. Começou a existir uma sobra, um excedente, que inicialmente era trocado entre outras tribos. Com o surgimento dos excedentes, as tribos foram deixando de ser comunidade de iguais. Passaram a ser sociedades com um pouco de desigualdades. Ocorriam guerras entre as tribos e os prisioneiros capturados eram transformados em escravos. Dentro das tribos a produção coletiva passou a ser controlada por alguns chefes de família. Eles passaram a se apropriar de uma parte da sobra para proveito de sua família. Os escravos que no início eram propriedades coletivas passaram a pertencer a propriedades particulares de alguns chefes de família. Surgiu também a propriedade privada da terra que passou a ser cercada em pedaços. A plantação passou a pertencer aos proprietários. Os animais passaram a ser recolhidos como propriedade particular. Com essas mudanças, a divisão natural do trabalho foi se transformando em desigualdade: os frutos do trabalho masculino foram sendo considerados mais importantes do que o trabalho feminino porque traziam riquezas e valor para a tribo. O trabalho da mulher foi sendo desperdiçado porque aparentemente não tinha valor econômico. Milhares de anos atrás o fim da dominação exercida pela natureza sobre o ser humano ocorreu ao mesmo tempo em que começava a exploração do homem pelo homem. O ser humano passou a exercer uma ampla dominação sobre as forças da natureza. TRABALHO DE SOCIOLOGIA Nome: ................................................................................................................ Data: ......../....../............. Série: .... Turma: ..... Nº : ...... 1- Leia o texto: A Comunidade Primitiva e responda: a) Como foram chamados os primeiros grupos humanos de que temos notícias? Quem eram eles? Como viviam? b) Tudo o que era conseguido era .............................entre ................... c) Não havia entre eles ...................................................... 2- Comente: “O ser humano era dominado pelas forças da natureza, pelas chuvas, enchentes, feras selvagens”. 3- A Evolução foi importante no sentido de se libertar da dependência. Que tipo de evolução? Que tipo de dependência? 4- Quais foram as primeiras ferramentas de trabalho utilizadas pelo homem naquela época? 5- A pedra foi transformada em quê? 6- O que aconteceu com os bandos com o passar do tempo? 7- O que fizeram com o desenvolvimento das ferramentas? 8- As tribos foram os primeiros tipos de sociedade organizada. Como era o nome dessa sociedade? Porque recebeu este nome? Como eram os bens dessa sociedade? 9- Havia, sim uma divisão entre eles? Como era essa divisão? 10- Quais eram as tarefas das mulheres? 11- Quais eram as tarefas dos homens? 12- Como eram tomadas as decisões? 13- Como era escolhido o chefe da tribo? 14- Como o chefe da tribo era respeitado? 15- Qual era o papel do chefe da tribo? 16- Como era o comportamento do chefe da tribo? 17- Com o tempo, o que aconteceu com a descoberta de novas técnicas e novos instrumentos de trabalho? 18- O que aconteceu quando os homens passaram a produzir mais do que precisava para a sua sobrevivência? 19- Quando é que as tribos foram deixando de ser comunidade de iguais? O que aconteceu? 20- Comente sobre as guerra entre as tribos. 21- O que aconteceu quando a produção coletiva passou a ser controlada por alguns chefes de família? O que aconteceu com os escravos? 22- Qual é a diferença entre propriedade pública e propriedade privada? 23- Vem desde o período da comunidade primitiva a idéia de que o trabalho masculino é mais importante do que o trabalho feminino porque não traziam riquezas e valor para a tribo. O que você acha dessa idéia? Comente. 24- Nos dia atuais, como você vê a participação da mulher na sociedade? 25- Comente: O ser humano passou a exercer uma ampla dominação sobre as forças da natureza e começava a exploração do homem pelo homem.