sábado, 22 de junho de 2013

TRABALHO DE FILOSOFIA SOBRE O FILME "A ODISSÉIA"

Nome: ............................................................................................................................. Data:....../......../.......... Série:....... Turma:...... Nº...... E-mail:...................................... Integrantes do Grupo: 1- Qual o nome do filme assistido? 2- Qual é a justificativa para este nome? 3- É a primeira vez que você assiste o filme? Caso negativo, informe quantas vezes já viu. 4- Qual foi a sensação ao ver o filme? 5- Quais são os personagens principais do filme? 6- Citar o nome de outros personagens. 7- Existe alguma relação entre o filme e a matéria estudada? Comente. 8- Como o filme retrata a ida dos gregos para a Guerra de Tróia? 9- Qual foi o principal motivo para acontecer a guerra de Tróia? 10-Caracterizar o momento da batalha. 11-Quais os nomes dos deuses relatados no filme? 12-Quem saiu vitorioso nesta guerra? 13- Que outros nomes a guerra de Tróia pode receber? 14- Quais as dificuldade encontradas pelos gregos, especialmente por Ulisses ou Odisseu para chegar em sua terra de origem? 15- Faça um Comentário geral do filme. Obs.: As questões podem ser discutidas em grupo, mas cada um deve entregar o seu resumo.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

DO MITO À RAZÃO: O NASCIMENTO DA FILOSOFIA NA GRÉCIA

Conforme sabemos, os primeiros filósofos da humanidade foram gregos. Isso significa que embora tenhamos referências de grandes homens na China(Confúcio e Lao Tse), na Índia(Buda), na Pérsia(Zaratustra), suas teorias ainda estava por demais vinculadas à religião para que possa falar propriamente em reflexão filosófica. Neste capítulo, veremos o processo pelo qual se tornou possível a passagem da consciência mítica para a consciência filosófica na civilização grega, constituída por diversas regiões politicamente autônomas. 2. A Concepção Mítica As Epopéias Os mitos gregos eram recolhidos pela tradição e transmitidos oralmente pelos aedos e rapsodos, cantores ambulantes que davam forma poética aos relatos populares e os recitavam de cor em praça pública. Era difícil conhecer os autores de tais trabalhos de formalização, porque em um mundo em que predomina a consciência mítica não existia a preocupação com a autoria da obra, já que o anonimato era a conseqüência do coletivismo, fase em que ainda não se destacava a individualidade. Além disso, não havia a escrita para fixar a obra e o autor. É costume atribuir à Homero autoria dos dois poemas épicos, chamados de epopéias: Ilíada, que trata da guerra de Tróia e Odisséia, que relata o retorno de Ulisses à Ilha de Ítaca, após a guerra , para finalmente encontrar o seu filho Telêmaco e sua esposa Penélope. As epopéias tiveram função didática importante na vida dos gregos porque descreveram o período da civilização micênica e transmitiram os valores da cultura por meio das histórias dos deuses e antepassados, expressando uma determinada concepção de vida. Era costume de desde cedo as crianças decorarem passagens dos poemas de Homero. As ações heróicas relatadas nas epopéias mostravam a constante intervenção dos deuses, ora para auxiliar um protegido, ora para perseguir um inimigo seu. A Teogonia Hesíodo, outro poeta que teria vivido por volta do final do século XIII e princípios do XII a.C., produziu uma obra com características que apontava para a época que ia iniciar, com particularidades, que tendia a superar a poesia impessoal e coletiva das epopéias. A obra Teogonia(Teo:deus; gonia:origem) reflete a preocupação com a crença nos mitos. Nela Hesíodo relata as origens, do mundo e dos deuses; e as forças que surgem na natureza são as próprias divindades. A Concepção Filosófica Foi no período antigo é que surgiram os primeiros filósofos gregos, por volta dos séculos VII e VI a.C. Alguns autores costumam chamar de “milagre grego” a passagem do pensamento mítico para o pensamento crítico racional e filosófico. Muitos estudiosos mais recentes pretendem superar essa visão simplista e a-histórica, dizendo que o surgimento da racionalidade crítica foi o resultado de um processo muito lento, preparado pelo passado mítico, cujas características não desaparecem “como por encanto” na nova abordagem filosófica do mundo. Sendo assim, o surgimento da filosofia na Grécia não é o resultado de um salto, um “milagre” realizado por um povo privilegiado, mas a culminação de um processo que se fez através dos tempos e tem sua dívida com o passado mítico. Mito e Filosofia: Continuidade e Ruptura Podemos observar a diferença entre o pensamento mítico e a filosofia nascente: os filósofos divergem entre si e a filosofia se distingue da tradição dogmática dos mitos oferecendo uma pluralidade de explicações possíveis. Assim justificamos a perspectiva comumente aceita da ruptura entre mito e filosofia. Na passagem do mito à razão, há continuidade no uso comum de certas estruturas de explicação. Estudiosos com Vernant e Cornford afirmam que não existe uma “imaculada conceição da razão”, pois, o aparecimento da filosofia é um fato histórico, enraizado no passado. Embora existam esses aspectos de continuidade, a filosofia surge como algo muito diferente, pois resulta de uma ruptura quanto à atitude diante do saber recebido. Enquanto o mito é uma narrativa cujo conteúdo não se questiona, a filosofia problematiza e convida à discussão. Enquanto no mito a inteligibilidade é dada, na filosofia ela é procurada. A filosofia rejeita o sobrenatural, a interferência de agentes divinos na explicação dos fenômenos. A filosofia busca a coerência interna, a definição rigorosa dos conceitos, o debate e a discussão. Organiza-se em doutrina e surge, portanto como pensamento racional. Algumas novidades surgidas no período antigo ajudaram a transformar a visão que o homem mítico tinha de si mesmo e do mundo. São elas: a invenção da escrita, o surgimento da moeda, a lei escrita, o nascimento da cidade-estado(pólis), todas elas tornando-se condição para o nascimento da filosofia. Trabalho de Filosofia Nome: ..................................................................................................................................................... Data: ........../........../........ Série:... Turma: ..... Nº .... e-mail: ............................................ 1- Conforme sabemos, os primeiros filósofos da humanidade foram: ( ) Egípcios ( ) Romanos ( ) Gregos 2- Portanto, a filosofia nasceu na ......................................................................... 3- Isto não impede de dizer que tivemos referências de grandes................................................... na......................................................., na ......................................................, na .......................................................e outros. 4- Suas.............................. estavam ainda por demais vinculadas à ..................................... para falar ....................................... em .................................................................... 5- Houve a passagem da consciência .............................................. para a consciência ............................................................................ 6- Os mitos gregos eram recolhidos pelos ............................ e ..................................... 7- Quem eram os aedos e rapsodos? 8- O que significa dizer recitar de cor em praça pública? 9- Como era chamada a praça pública onde os gregos se reuniam? 10- O que quer dizer as epopéias? 11- A que poeta as epopéias são atribuídas? O que conta a obra Ilíada? O que está relatado na obra Odisséia? 12- Porque era difícil conhecer os autores das obras daquela época? 13- Porque as epopéias tiveram função didática importante na vida dos gregos? 14- Qual o nome da ilha onde Ulisses desejava chegar? Citar o nome da esposa de Ulisses? 15- Qual o outro poeta grego que teria vivido por volta do século XIII e XII a.C.? 16- O que significa a palavra Teogonia? 17- O que Hesíodo relata na sua obra Teogonia? 18- Qual é o nome que alguns autores costumam dar para a passagem do pensamento mítico para o pensamento crítico racional e filosófico? Citar também a outra versão ou afirmação? 19- Na passagem do mito à razão, há continuidade no uso comum de certas estruturas de explicação. Embora existam esses aspectos de continuidade, a filosofia surge como algo muito diferente, pois resulta de uma ruptura quanto à atitude diante do saber recebido. Complete o parágrafo. 20- Algumas novidades surgidas no período antigo ajudaram a transformar a visão que o homem mítico tinha de si mesmo e do mundo. Quais são elas?

domingo, 26 de maio de 2013

A COMUNIDADE PRIMITIVA

Os primeiros grupos humanos de que temos notícias foram os bandos. Eram grupos de homens e mulheres que viviam da caça e da coleta de alimentos. Estavam sempre se mudando de um lugar para o outro. Viviam do que encontravam ao seu redor, fornecido pela natureza. Tudo o que era conseguido era repartido entre todos. Não havia desigualdades. No entanto, o ser humano era dominado pelas forças da natureza, pelas chuvas, enchentes, feras selvagens. O homem, nessa época, vivia em completa dependência da natureza. A evolução daí para frente foi importante no sentido de se libertar dessa dependência. A descoberta das ferramentas de trabalho foi o primeiro passo nessa direção. Milhares de anos se passaram e o ser humano foi aprendendo a manejar melhor suas mãos. Aos poucos foi elaborando e descobrindo os instrumentos de trabalho. No começo essas ferramentas eram, a pedra, o toco de lenha, um pedaço de osso. Mais tarde a pedra foi transformada em faca, pá, lança, machado. O ser humano aprendeu a transformar a natureza em benefício próprio, até garantir alimentos para quem precisasse. Com o tempo, alguns bandos cresceram, foram se fixando em certas áreas e se organizando em tribos. Com o desenvolvimento das ferramentas, foram aprendendo a criar os animais e a plantar alimentos necessários. As tribos foram o primeiro tipo de sociedade organizada. O nome dessa sociedade é comunidade primitiva, porque se tratava das primeiras organizações e tudo o que era produzido pertencia a todos. Os bens eram propriedades de todos. Havia sim uma divisão, mas era uma divisão de tarefas, motivada por diferenças de idade e, principalmente de sexo. As mulheres cuidavam da casa, dos filhos, preparavam a comida, fabricavam objetos de cerâmica, etc. os homens se dedicavam à caça e a pesca, cuidavam dos rebanhos e lavravam a terra. Todos tinham a mesma importância na comunidade. A divisão de tarefas não causava desigualdades sociais entre os membros da tribo. Todas as decisões eram tomadas em conjunto. O chefe da tribo era escolhido entre aqueles que tinham melhor capacidade de trabalho e de luta. Era respeitado pela sua coragem, experiência e dedicação. Tinha um papel de líder, de coordenador. Não explorava e nem oprimia as pessoas de sua tribo. Com o tempo, a descoberta de novas técnicas e de novos instrumentos de trabalho possibilitou um grande aumento na produção. Os homens passaram a produzir muito mais do que precisavam para viver, mais do que consumiam. Começou a existir uma sobra, um excedente, que inicialmente era trocado entre outras tribos. Com o surgimento dos excedentes, as tribos foram deixando de ser comunidade de iguais. Passaram a ser sociedades com um pouco de desigualdades. Ocorriam guerras entre as tribos e os prisioneiros capturados eram transformados em escravos. Dentro das tribos a produção coletiva passou a ser controlada por alguns chefes de família. Eles passaram a se apropriar de uma parte da sobra para proveito de sua família. Os escravos que no início eram propriedades coletivas passaram a pertencer a propriedades particulares de alguns chefes de família. Surgiu também a propriedade privada da terra que passou a ser cercada em pedaços. A plantação passou a pertencer aos proprietários. Os animais passaram a ser recolhidos como propriedade particular. Com essas mudanças, a divisão natural do trabalho foi se transformando em desigualdade: os frutos do trabalho masculino foram sendo considerados mais importantes do que o trabalho feminino porque traziam riquezas e valor para a tribo. O trabalho da mulher foi sendo desperdiçado porque aparentemente não tinha valor econômico. Milhares de anos atrás o fim da dominação exercida pela natureza sobre o ser humano ocorreu ao mesmo tempo em que começava a exploração do homem pelo homem. O ser humano passou a exercer uma ampla dominação sobre as forças da natureza. TRABALHO DE SOCIOLOGIA Nome: ....................................................................................................................... Data: ......../....../............. Série: .... Turma: ..... Nº : ...... 1- Leia o texto: A Comunidade Primitiva e responda: a) Como foram chamados os primeiros grupos humanos de que temos notícias? Quem eram eles? Como viviam? b) Tudo o que era conseguido era .............................entre ................... c) Não havia entre eles ...................................................... 2- Comente: “O ser humano era dominado pelas forças da natureza, pelas chuvas, enchentes, feras selvagens”. 3- A Evolução foi importante no sentido de se libertar da dependência. Que tipo de evolução? Que tipo de dependência? 4- Quais foram as primeiras ferramentas de trabalho utilizadas pelo homem naquela época? 5- A pedra foi transformada em quê? 6- O que aconteceu com os bandos com o passar do tempo? 7- O que fizeram com o desenvolvimento das ferramentas? 8- As tribos foram os primeiros tipos de sociedade organizada. Como era o nome dessa sociedade? Porque recebeu este nome? Como eram os bens dessa sociedade? 9- Havia, sim uma divisão entre eles? Como era essa divisão? 10- Quais eram as tarefas das mulheres? 11- Quais eram as tarefas dos homens? 12- Como eram tomadas as decisões? 13- Como era escolhido o chefe da tribo? 14- Como o chefe da tribo era respeitado? 15- Qual era o papel do chefe da tribo? 16- Como era o comportamento do chefe da tribo? 17- Com o tempo, o que aconteceu com a descoberta de novas técnicas e novos instrumentos de trabalho? 18- O que aconteceu quando os homens passaram a produzir mais do que precisava para a sua sobrevivência? 19- Quando é que as tribos foram deixando de ser comunidade de iguais? O que aconteceu? 20- Comente sobre as guerra entre as tribos. 21- O que aconteceu quando a produção coletiva passou a ser controlada por alguns chefes de família? O que aconteceu com os escravos? 22- Qual é a diferença entre propriedade pública e propriedade privada? 23- Vem desde o período da comunidade primitiva a idéia de que o trabalho masculino é mais importante do que o trabalho feminino porque não traziam riquezas e valor para a tribo. O que você acha dessa idéia? Comente. 24- Nos dia atuais, como você vê a participação da mulher na sociedade? 25- Comente: O ser humano passou a exercer uma ampla dominação sobre as forças da natureza e começava a exploração do homem pelo homem.

O ESCRAVISMO

Com o surgimento do trabalho escravo e da propriedade privada o mundo passou por grandes transformações. A desigualdade se consolidou e os seres humanos se dividiram em duas classes sociais: de um lado estavam os senhores, donos dos escravos, das terras, das ferramentas de trabalho e de todos os bens materiais que eram produzidos. Do outro lado estavam os escravos. Não possuíam nada, não podiam vender nem sua força de trabalho e nem empregá-la em benefício próprio. Recebiam apenas a comida necessária para continuarem sobrevivendo e produzindo para os senhores. Como os escravos não podiam ficar com nada do que produziam, logicamente não sentiam o menor interesse e vontade de trabalhar. Para manter os escravos produzindo era preciso exercer a violência direta sobre eles. Para governar a sociedade e manter sob dominação aquela quantidade enorme de escravos, evitar fugas e reprimir as revoltas, foi se organizando um sistema de poder controlado pelos senhores, baseado em autoridades, leis e tributos e garantido pela força das armas. A esse sistema, em seu conjunto, deu-se o nome de Estado. O trabalho escravo permitiu a formação de grandes impérios. Existem, ainda hoje, grandes obras que foram construídas através do trabalho escravo: as pirâmides dos faraós, no Egito; os templos e palácios da Grécia; os teatros e arquedutos de Roma. Os escravos executavam a quase totalidade dos trabalhos braçais. Havia também uma certa quantidade de trabalhadores livres, como os artesãos, os comerciantes e funcionários do Estado. Os senhores, donos dos escravos se ocupavam apenas com atividades pensantes, com as artes e o divertimento. Veio dessa época a idéia que existe até hoje, de que o trabalho manual é uma coisa sem valor e que o importante são as atividades intelectuais. Foi no período do escravismo é que se desenvolveram as técnicas de cultivo da terra, com o aperfeiçoamento de ferramentas de metal como o arado, a foice, a enxada, etc. O escravismo, que em seu início funcionou como um tipo de organização que impulsionou a produção, nos primeiros séculos da era cristã deixou de ser, transformando-se em uma espécie de freio que impedia novos progressos da humanidade. Quais foram as consequências de tudo isso? • O enorme contingente de escravos exigia manutenção de exércíto cada vez maiores que nada produziam e eram sustentados pelo trabalho escravo; • As guerras que eram travadas para ampliar o poder econômico dos impérios e dos grandes proprietários acabavam destruindo boa parte das forças produtivas; • Lavouras eram queimadas, as cidades saqueadas, estradas interrompidas, além de milhares de mortes de animais e de seres humanos; • Os escravos não ganhavam nada no seu trabalho duro e muitas vezes sabotavam as plantações e destruíam as ferramentas. Aconteciam também rebeliões dos escravos, como a famosa revolta de Spartacus. Com isso, muitos senhores de escravos começaram a diminuir o grau de opressão, para manter o nível de crescimento da produção.

O FEUDALISMO

As transformações ocorridas na sociedade com o fim do escravismo não acabou com a exploração econômica e com a opressão política. Os antigos proprietários de escravos se tornaram senhores feudais. Os escravos e uma parte dos soldados se tornaram servos. Nesse novo tipo de sociedade chamada feudalismo, já não havia mais correntes nem chicotadas, mas era o servo que trabalhava e produzia na terra, enquanto o fruto de seu trabalho era apropriado pelo senhor feudal, pelo menos a maior fatia. O Feudo era uma grande extensão de terra pertencente a um senhor. Esse senhor feudal concedia pedaços de terra para os servos plantarem e produzirem os alimentos necessários à sua sobrevivência. Mas boa parte de sua produção tinha que ser destinada ao senhor. Além disso, o servo tinha que deixar sua roça três ou quatro dias da semana e ir cultivar outras terras do senhor. O servo estava preso à terra e devia total obediência ao senhor feudal. Cada senhor exercia, no seu feudo, o poder econômico, político, militar e judicial. O rei de cada nação não tinha forças para controlar politicamente todo o Estado, e concedia ao clero e aos nobres esse poder. Os feudos eram auto-suficientes. Produziam tudo o que necessitavam. Como os servos, ao contrário dos escravos, podiam ficar com uma parte daquilo que produziam, tinham mais interesse no trabalho e a produção sempre crescia. No feudalismo não havia mais a dominação basicamente pela força. A dominação neste período se apoiava principalmente no controle das idéias. A Igreja Católica teve um papel importante e triste nesta época. Ela foi se tornando uma grande proprietária de terras que recebia dos senhores feudais como doações e heranças. A Igreja chegou a ser a maior proprietária de terras de toda a Europa. Dessa forma, o clero acabou se aliando à classe dominante, passando a interpretar o Evangelho sempre sob o ponto de vista favorável aos ricos. Os sermões pregavam que, na terra era preciso sofrer para ganhar o reino dos céus. Desse modo, difundiam o conformismo e a aceitação da opressão que era exercida pelos senhores feudais. Além disso, a igreja chegou a vender a “salvação” dos ricos em troca de doações e riquezas. Seu papel foi o de ajudar a manter os privilégios dos poderosos. Controlando a educação, a igreja espalhou essas idéias favoráveis à dominação. A isso chamamos dominação ideológica. Os padres eram assessores especiais dos nobres e dos reis, dirigindo, assim, indiretamente, o próprio Estado. No início do feudalismo existia apenas um pequeno comércio. As estradas eram poucas e suas condições de tráfego eram péssimas. Os senhores feudais cobravam altos pedágios dos comerciantes que precisassem atravessar suas terras. Além disso, cada região tinha uma moeda diferente e isso dificultava o comércio. Aos poucos, com o desenvolvimento do artesanato, as trocas entre os feudos foram se intensificando. Eram formadas feiras nos cruzamentos das estradas, perto dos castelos. Alguns servos abandonavam o trabalho agrícola e passaram a se dedicar cada vez mais ao artesanato, transformando-se em ferreiros, sapateiros, marceneiros, tecelões, etc. Com o passar dos anos, conforme cresciam as rotas de comércio terrestre, lá pelo fim do primeiro milênio, essas feiras foram se transformando em pequenas cidades que eram chamadas “burgos”. Nos burgos começaram a surgir ricos comerciantes, que eram chamados “burgueses”. O crescimento desses burgos introduziu transformações na sociedade feudal. Nos feudos, a rígida exploração dos servos também gerou inúmeras fugas e revoltas, principalmente sob a forma de “seitas religiosas hereges”, que desafiavam a linha oficial da igreja. Trabalho de Sociologia Nome: ........................................................................................................................................................... Data: ......./........./....... Série: ... Turma: ... Nº ... e-mail: .....;;;;;;;;;...................................... 1- Sabemos que a passagem do período do escravismo para o feudalismo, não acabou com a exploração econômica, mais houve alguns avanços. O que aconteceu neste período? 2- Qual a diferença do tratamento dos escravos, do período do escravismo e dos servos, do feudalismo? 3- Defina feudo. 4- Qual a justificativa para a expressão “senhor feudal”? 5- Comente sobre os servos. 6- O rei de cada nação não podendo controlar politicamente todo Estado, delegava poderes a certos grupos para fazer o controle. Quem recebia esse poder? 7- Comente sobre o posição assumida pela igreja católica no período do feudalismo. 8- O que você acha da idéia de ter que sofrer aqui na terra para ganhar o reino do céu? 9- Comente sobre a dominação pela força e dominação ideológica. 10- A expressão “burguês” teve sua origem nos burgos das pequenas cidades do final do período do feudalismo. Quem eram os burgueses daquele tempo e quem são os burgueses de hoje?