segunda-feira, 28 de novembro de 2016

TRABALHO DE EXPRESSÃO PRÁSTICA E EDUCAÇÃO

Turma: Pedagogia I – Campus: Pocrane - MG Apresentar dia 04/12/2016 • Grupo 1: Analisar as gravuras da apostila e escrever sobre cada uma delas: Elaine, Diná. • Grupo 2: Usando material de pintura, pintar vários quadros mostrando a evolução da pintura infantil: Maraline, Naiane, Val´ria, Luciana, Magda. • Grupo 3: use material de modelagem e faça várias esculturas mostrando a evolução da modelagem infantil: Sonimar, Lucimar, Glaida. • Grupo 4: Construa ou utilize um fantoche já construído e apresente uma historinha usando este material. • Grupo 5: com material reciclado construa um tapete ou outro tipo de artesanato que esteja dentro da compreensão do desenvolvimento infantil. • Grupo 6: Apresente uma música mostrando a importância da expressão musical e corporal no desenvolvimento da aprendizagem da criança: Crisbênia, Eva, Camila, Daiane, Karlenne. Observações: * O presente trabalho está distribuído em 6 grupos para apresentação na aula do dia 04/12/2016. * Os alunos(as) que não entraram na divisão dos grupos na aula do dia 27-11-2016, favor escolher os grupos e assuntos que ainda não foram escolhidos, pois os mesmos já estão formados e os temas já estão sendo trabalhados. * Conto com a compreensão de todos. Atenciosamente, Profº Romildo Alves

domingo, 13 de novembro de 2016

DEPOIMENTOS DE CIENTISTAS SOBRE A EXISTÊNCIA DE DEUS

• Cícero, disse: Não há povo tão primitivo, tão bárbaro, que não admita a existência de deuses, ainda que se engane sobre a sua natureza. • Plutarco: Podereis encontrar uma cidade sem muralhas, sem edifícios, sem ginásios, sem leis, sem uso de moedas como dinheiro ou sem cultura das letras. Mas um povo sem Deus, sem oração, sem juramentos, sem ritos religiosos, sem sacrifícios, tal nunca se viu. • Jung: Entre todos os meus pacientes de mais de trinta e cinco anos não há nenhum cujo problema não seja o da religação religiosa. A raiz da enfermidade de todos está em terem perdido o que a religião deu a seus crentes, em todos os tempos; e ninguém está realmente curado enquanto não tiver atingido, de novo, o seu enfoque religioso. • Pavlov - Quando foi perguntado: Crê o Senhor que a fé no desenvolvimento do mundo é conciliável com a fé num Criador? Ele respondeu que não; mas teve a fineza de acrescentar: Não considero minha falta de fé como uma vantagem, mas como uma desvantagem para mim pessoalmente, em comparação com os que têm fé. • Voltaire (1694-1778) – É considerado um racionalista e afirmou: O mundo me perturba e não posso imaginar que este relógio funcione e não tenha tido relojoeiro. • Max Planck (1858-1947) - recebeu o prêmio Nobel de física em 1918, pela descoberta do quantum de energia. Assim ele afirmou: O impulso de nosso conhecimento exige que se relacione a ordem do universo com Deus. • Antoine Henri Becquerel (1852-1908) – Recebeu o prêmio Nobel de física em 1903, descobridor da radioatividade. Disse: Foram minhas pesquisas que me levaram a Deus. • Andrews Milikan (1868-1953) – Recebeu o prêmio Nobel de física, em 1923, pela descoberta da carga elétrica elementar. Suas palavras: A negação de Deus carece de toda base científica. • Albert Einstein (1879-1955) – Recebeu o prêmio Nobel de física em 1921, pela descoberta do efeito foto-elétrico. O grande cientista abandonou a fé judaica e a crença em Deus quando estudou profundamente a força presente na matéria. Mas quando suas descobertas sobre o átomo foram usadas pelos norte-americanos para construir a bomba atômica, sua decepção com a fragilidade e a incapacidade do ser humano de usar os conhecimentos científicos para o progresso do mundo foi tão grande que ele voltou a acredita em Deus. Ele morreu convicto de que existe, para as questões da existência humana, uma resposta maior e que vai muito além da ciência. Duas afirmações dele provam esta convicção: Quanto mais acredito na ciência, mais acredito em Deus. E ainda: O universo é inexplicável sem Deus. • Edward Mitchell, astronauta da Apolo 14, um dos primeiros homens a pisar na lua. Ele disse: O universo é a verdadeira revelação da divindade, uma prova de ordem universal da existência de uma inteligência acima de tudo o que podemos compreender. • Max Scheler (Filósofo alemão contemporâneo): Há uma lei essencial: todo espírito finito crê em um Deus ou em um ídolo. A descrença em Deus, ou melhor, a alucinação persistente, que leva a por um bem similar em lugar de Deus (como o Estado, a arte, uma mulher, o dinheiro, a ciência, etc) ou tratá-lo como se fosse um Deus, tem sempre uma causa especial na vida do homem. Se se descobre esta causa, se despoja o homem do véu que oculta a alma da idéia de Deus e ele mesmo, o ato religioso, que havia sido desviado, volta por si mesmo a seu objeto adequado, formando-se a idéia de Deus. Trabalho de Filosofia Nome:................................................................................................................................................................ Data:......../......../............. Série: ...... Turma:............................ Nº....... 1. De acordo com o pensamento de Cícero, não há povo ..........................................................,................................................................,que não admita a ..................................................................................................................sobre sua natureza. 2. Plutarco disse: Poderá encontrar uma ..............................,sem................................................,sem..........................................,sem............................, sem o ......................................ou sem..............................................Mas um povo sem................................,................................,..................................sem..............................., tal nunca se viu. 3. O que Jung falou sobre seus pacientes? Segundo ele, onde estava a raiz de suas enfermidades? Quando é que se dava a cura dos pacientes? 4. Qual foi a resposta de Pavlov quando foi perguntado sobre sua crença no desenvolvimento e a fé num criador? O que ele acrescentou? 5. Com que voltaire compara Deus e o mundo? 6. Sobre Deus e o conhecimento Max Planck afirmou:....................................................................................... 7. O que Antoine Henri Becquerel disse sobre as pesquisas e Deus? 8. O que Andrews Milikan falou sobre a negação de Deus? 9. Você certamente ouviu falar sobre Albert Eistein . como ele é considerado para a ciência? 10. Que prêmio ele chegou a receber? 11. Num primeiro momento ele abandonou a fé Judaica, mas o que aconteceu depois? 12. Qual foi sua posição em relação a construção da bomba atômica? 13. Qual foi sua convicção em relação às existência humana? 14. Escrever as duas frases(afirmações) de Albert Eistein sobre a existência de Deus. 15. Qual foi a afirmação de Edward Mitchell sobre Deus e o universo? 16. Para Max Sheler, todo espírito ...........................................................................................ou em um ídolo. 17. Como ele trata a questão da descrença em Deus? Comente. 18. Você certamente já ouviu dizer que todo filósofo e todo cientista é ateu. Depois de ler esse texto, qual é a sua opinião? Justifique. 19. Na sua opinião a existência de Deus é conciliável com a ciência? Explique. 20. Qual é o depoimento dos cientistas que mais identifica com sua maneira de pensar sobre a existência de Deus? Justifique sua resposta.

domingo, 6 de novembro de 2016

APOSTILA DE FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL - ORIGEM DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO MUNDO

ORIGEM DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO MUNDO O Modo de lidar com as crianças na Idade Média era baseado em alguns costumes herdados da antiguidade.. O papel das crianças era definido pelo pai. Os direitos do pai no mundo grego que o pai, além de incluir total controle sobre o filho, incluía também de tirar-lhe a vida, caso o rejeitasse. No mundo germânico, além do poder do pai exercido no seio da família, existia o poder patriarcal, exercido pela dominação política e social. Nas sociedades antigas, o status da criança era nulo. Sua existência no meio social dependia totalmente da vontade do pai, podendo, no caso das deficientes e das meninas, ser mandadas para prostíbulos em lugar de serem mortas, em outros casos, (as pobres) eram abandonadas ou vendidas. Com a ascensão do cristianismo, o modo de lidar com as crianças mudou, apesar da mudança ter sido um processo lento. Educação infantil no Brasil No Brasil, por volta da década de 1970, com o aumento do número de fábricas, iniciaram-se os movimentos de mulheres e os de luta por creche, resultando na necessidade de criar um lugar para os filhos da massa operária, surgindo então as creches, com um foco totalmente assistencialista, visando apenas o “cuidar”. Se os anos 70 voltaram-se para a mulher, nos anos 80, essa mulher voltou-se para as crianças. Foram, em geral, as feministas intelectualizadas de classe média, e que eram contra a ditadura, que passaram a pesquisar sobre a infância e assessorar os governos progressistas que, atendendo às reivindicações populares, prometeram creches nas suas campanhas eleitorais. Só em 1988 a educação infantil teve início ao seu reconhecimento, quando pela primeira vez, foi colocada como parte integrante da Constituição. Depois, em 1990, com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei federal 8069/90), entre os direitos estava o de atendimento em creches e pré-escolas para as crianças até os 6 anos de idade. Pela primeira vez na história, uma Constituição do Brasil faz referência a direitos específicos das crianças, que não sejam aqueles circunscritos ao âmbito do Direito da Família. Também pela primeira vez, um texto constitucional define claramente como direito da criança de 0 a 6 anos de idade e dever do Estado, o atendimento em creche e pré-escola. Nesse período, sem a aprovação da LDB, a lei maior, o Ministério da Educação em conjunto com outros segmentos define uma política nacional para educação infantil, propondo a criação de uma Comissão Nacional de Educação Infantil (CNEI), que é a visão de formular e implementar políticas na área, atuando de 1993 a 1996. Em 1994, aconteceu a Conferência Nacional de Educação para Todos, e um dos eventos preparatórios à conferência foi o I Simpósio Nacional de Educação Infantil, que aprovou a Política Nacional de educação Infantil, com o apoio da CNEI(Comissão Nacional de Educação Infantil). A partir da Constituição de 1988, do Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(LDB) em 1996, lei 9394/96, a Educação Infantil foi colocada como a primeira etapa da Educação Básica no Brasil, abrangendo as crianças de 0 a 6 anos, concedendo-lhes um olhar completo, perdendo seu aspecto assistencialista e assumindo uma visão e um caráter pedagógico. Nesse momento acontece a Municipalização, a Educação Infantil passa a ser responsabilidade dos Municípios, com certo vínculo de verba com o Estado. A atenção à Educação Infantil no Brasil é decorrente das últimas duas décadas de reflexões, pois a partir da LDB a Educação Infantil passou a ser o início da Educação Básica, buscando abolir a visão assistencialista e com o olhar na formação dos profissionais que atuam nessa área. Legislação No Brasil considera-se como educação infantil o período de vida escolar em que se atende, pedagogicamente, crianças com idade entre 0 e 5 anos e 11 meses. A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional chama o equipamento educacional que atende crianças de 0 a 3 anos de "creche". O equipamento educacional que atende crianças de 4 a 6 anos se chama "pré-escola ". Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento a registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental. Recentes medidas legais modificaram o atendimento das crianças pré-escola, pois alunos com seis anos de idade devem obrigatoriamente estar matriculados no primeiro ano do Ensino Fundamental. Os dispositivos legais que estabeleceram as modificações citadas são os seguintes: • O Projeto de Lei nº 144/2005, aprovado pelo Senado em 25 de janeiro de 2006, e que resultou na lei nº 11.274/06, estabelece a duração mínima de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. Essa medida teve o ano de 2010 como prazo para ser implantada pelos Municípios, Estados e Distrito Federal, fazendo com que a pré-escola, assim, atenda a crianças de 4 e 5 anos de idade. Esta lei foi alterada pela lei número 12.796 que altera a lei que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Como novidade, o texto muda o artigo 6º tornando "dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 anos de idade". O Brasil sempre sofreu a influência de métodos de ensino de outros países. Essa influência se nota na grande quantidade de colégios particulares estrangeiros no país, principalmente os colégio de ensino bilingue, no qual as crianças desde cedo tem o contato com uma língua estrangeira, além da língua pátria. No começo do século XX muitas escolas, hoje ditas tradicionais, se estabeleceram pelo país. Situação atual Apenas 18,4% da população de 0 a 3 anos estão matriculados em creches, segundo dados de 2009. Na pré-escola, cerca de 80% dos brasileiros de 4 e 5 anos estão na escola segundo dados de 2011, mas ainda há uma demanda grande a ser atendida. Atividades sobre o texto 1- Leia o texto com atenção e destaque as ideias que mais te chamou a atenção. 2- Como era definido o papel das crianças na antiguidade e na idade média? 3- Como era considerado os direitos dos pais no mundo grego? Qual sua opinião sobre o direito que os pais tinham de tirar a vida das crianças? 4- Como era o status das crianças nas sociedades antigas? De que dependia a existencia das criançasno meio social? O que era comum acontecer com as crianças deficientes e do sexo feminino? E com as crianças pobres? Qual foi o acontecimento que mudou a maneira de tratar as crianças? 5- Você acha que as mudanças na sociedade acontecem sempre lentamente? Justifique. Comente sobre as creches na educação infantil e obrigatoriedade de municipalização da educação infantil. 6- Relacione as datas os avanços da educação infantil no Brasil: 1988; 1990; 1993 a 1996; 1994; Lei 9394/96. 7- De acordo com a legislação brasileira qual é a faixa etária que compreende a educação infantil? 8- Como a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional chama o período educacional que atende crianças de 0 a 3 anos? E o período de 4 a 6 anos? De acordo com a LDB, como deve ser feita a avaliação na educação infantil? 9- comente o Projeto de Lei nº 144/2005, aprovado pelo Senado em 25 de janeiro de 2006, e que resultou na lei nº 11.274/06 10- Relate os dados de 2009 e 2011 sobre o quadro da educação infantil, especificamente sobre as creches e pré-escolas. O resultado é satisfatório? Justifique.

APOSTILA DE FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA II - NAVEGAR PELA DIVERSIDADE DE NOSSA LÍNGUA

NAVEGAR PELA DIVERSIDADE DE NOSSA LÍNGUA Desde as caravelas lusitanas, nosso idioma se espalhou e criou raízes por diversas partes do mundo. Da Europa à África, Ásia e América, a “última flor do Lácio” − como a chama o poeta Olavo Bilac − se enamorou de outros tantos idiomas, gerando novos sotaques, vocabulários, sintaxes: formas de ver, sentir, comunicar, expressar o mundo. A diversidade da língua, percebida de forma mais intensa na oralidade, reflete a riqueza cultural dos povos que a utilizam. Ao mesmo tempo, o idioma constrói a identidade de uma nação, bem como é canal de comunicação e colaboração entre povos irmãos, falantes da mesma língua. Assim, conhecer e expressar essa diversidade é fundamental para compreender a língua como um processo vivo, sempre em transformação. Além disso, considerar, comparar e valorizar as variedades orais é uma forma de combater o preconceito linguístico, prática que deprecia o diferente e ainda hoje exclui milhões de pessoas do acesso aos bens da cultura letrada. DIFERENÇA ENTRE LÍNGUA, IDIOMA, DIALETO E SOTAQUE Existem importantes diferenças entre língua, idioma e dialeto. Contudo, esses elementos cumprem uma mesma finalidade: promover a comunicação entre os falantes. Língua, idioma e dialeto. Possivelmente você já deve ter ouvido falar sobre os três termos, não é mesmo? Expressões comuns na Sociolinguística – área da Linguística que estuda a relação entre a língua e a sociedade – esses elementos apresentam diferenças significativas entre si, as quais veremos agora. Língua: A língua é, sobretudo, um instrumento de comunicação, e é essa a sua maior finalidade. Ela pertence aos falantes, que dela apropriam-se para estabelecer interações com a sociedade onde vivem. Quando dizemos que a língua é um instrumento do povo, dizemos que, embora existam as normas gramaticais que regem um idioma, cada falante opta por uma forma de expressão que mais lhe convém, originando aquilo que chamamos de fala. A fala, embora possa ser criativa, deve ser regida por regras maiores e socialmente estabelecidas, caso contrário, cada um de nós criaria sua própria língua, o que impossibilitaria a comunicação. Na fala encontramos as variações linguísticas, que jamais devem ser vistas como transgressões ao idioma, mas sim como uma prova de que a língua é viva e dinâmica. A comunicação é a finalidade maior de uma língua, idioma ou dialeto: é por meio dela que ocorrem as interações sociais. Idioma: O idioma é uma língua própria de um povo. Está relacionado com a existência de um Estado político, sendo utilizado para identificar uma nação em relação às demais. Por exemplo, no Brasil, o idioma oficial é o Português, comum à maioria dos falantes. Mesmo que existam comunidades que utilizem outros idiomas, apenas a língua portuguesa recebe o status de língua oficial. Existem países, como o Canadá, por exemplo, em que dois idiomas são considerados como oficiais, o francês e o inglês. Dialeto: O dialeto é a variedade de uma língua própria de uma região ou território e está relacionado com as variações linguísticas encontradas na fala de determinados grupos sociais. As variações linguísticas podem ser compreendidas a partir da análise de três diferentes fenômenos: exposição aos saberes convencionais (diferentes grupos sociais com maior ou menor acesso à educação formal utilizam a língua de maneiras diferentes); situação de uso (os falantes adequam-se linguisticamente às situações comunicacionais de acordo com o nível de formalidade) e contexto sociocultural (gírias e jargões podem dizer muito sobre grupos específicos formados por algum tipo de “simbiose” cultural). Sotaque - Chamamos de sotaque o tom, inflexão ou pronúncia particular de cada indivíduo ou de cada região. Se você já teve a oportunidade de viajar para diferentes regiões do país, sabe bem do que estamos falando. Aliás, nem é preciso sair de casa para perceber as variações de sotaque na língua portuguesa, já que esse jeito de falar particular pode ser percebido através de veículos como a televisão e o rádio, nos quais a oralidade é a modalidade vigente. Cada estado brasileiro apresenta peculiaridades na fala, pois apesar de compartilharmos o mesmo idioma, seria quase impossível que um país tão grande apresentasse uma uniformidade na fala. Os diferentes sotaques encontrados no Brasil podem ser explicados sob o ponto de vista histórico. Sabemos que nosso país foi colonizado por diferentes povos e em diferentes momentos de nossa história. Enquanto na região Sul houve uma imigração maciça de italianos, alemães e outros povos oriundos do leste europeu, no Pernambuco, por exemplo, a influência veio dos holandeses dos tempos de Maurício de Nassau. No Rio Grande do Sul, a formação do sotaque é ainda mais curiosa, pois além dos italianos e alemães, há a influência do espanhol falado nos países que fazem fronteira com o estado. No Rio de Janeiro, que foi sede da corte portuguesa entre 1808 e 1821, a influência do sotaque português pode ser percebida através do jeito de pronunciar o “S” bem chiado. No Norte, em virtude do distanciamento geográfico, a região ficou menos exposta à influência estrangeira, o que manteve o sotaque encontrado na região mais próximo à prosódia das línguas indígenas. Vale lembrar que os primeiros contatos linguísticos do português falado no Brasil (a distinção é importante em razão da diferença entre o português falado aqui e o português falado em Portugal) foram com as línguas indígenas e as línguas africanas. Posteriormente, a partir do século 19, os imigrantes de outras partes do mundo contribuíram para o nosso conjunto de sotaques. É importante ressaltar que cada lugar tem sua maneira de pronunciar as palavras e sua própria prosódia, portanto, não existe sotaque melhor ou mais correto que o outro, essa é uma visão preconceituosa que diminui a singularidade de nossa cultura. Nossos sotaques fazem parte de nosso patrimônio cultural e são um elemento importante para a formação da identidade do povo brasileiro. Os diferentes sotaques brasileiros denotam nossa multiplicidade cultural construída através da influência de diversos povos As variações da língua Uma definição geral sobre a variação lingüística torna-se necessária para um melhor aproveitamento dos textos inicialmente postos. Podemos entender por dialeto as variações de pronúncia, vocabulário e gramática pertencentes a uma determinada língua. Os dialetos não ocorrem somente em regiões diferentes, pois numa determinada região existem também as variações dialetais etárias, sociais, referentes ao sexo masculino e feminino e estilísticas. Como exemplo de variação regional, encontramos certas palavras possuindo significados que necessitam de “tradução”, caso de “pastelaria” significando para os brasileiros o lugar onde se vende pastel de carne, queijo e palmito basicamente. Em Portugal vamos à pastelaria comprar pães doces, bolinhos e outras guloseimas do gênero. Um carro velho e muito usado é apelidado de “chocolateria” em Portugal, mas no Brasil não se usa esse termo. Existem dialetos que evidenciam o nível social ao qual pertence um indivíduo. Os dialetos mais prestigiados são das classes mais elevadas e o da elite é tomado não mais como dialeto e sim como a própria “língua”. A discriminação do dialeto das classes populares é geralmente baseada no conceito de que essa classe por não dominar a norma padrão de prestígio e usar seus próprios métodos para a realização da linguagem, “corrompem” a língua com esses “erros”. No entanto, as transformações que vão acontecendo na língua se devem também à elite que absorve alguns termos de dialetos de classes mais baixas, provocando uma mudança lingüística, e aí o “erro” já não é mais erro... e nesse caso não se diz que a elite “corrompe” a língua. A camada mais jovem da população usa um dialeto que se contrasta muito com o usado pelas pessoas mais idosas. Os jovens absorvem novidades e adotam a linguagem informal, enquanto os idosos tendem a ser mais “conservadores”. Essa falta de conservadorismo característica no dialeto dos jovens costuma trazer mudanças na língua. Algumas gírias usadas por jovens da década de setenta no entanto não entraram na língua e são hoje em dia raramente usadas como “pisante” para sapato ou “cremilda” para dentadura. A palavra “legal” entretanto, foi aceita e hoje é usada amplamente na linguagem informal, abrangendo todas as faixas etárias. Esses exemplos comprovam o fato de que nem tudo que é novo e diferente irá se efetivar numa língua, podendo alguns vocábulos simplesmente ir desaparecendo e outros continuarem existindo dentro de um determinado dialeto, ou até abranger seu uso por outros, sem necessariamente cobrir todos os dialetos existentes nessa língua. As mulheres possuem algumas peculiaridades no uso da língua e os homens possuem outras. Para exemplificar essas variações referentes ao sexo observamos os diminutivos como “bonitinho”, “gracinha”, “menininha”, sendo usados mais pelas mulheres e aumentativos de nomes próprios como “Carlão” e “Marcão” sendo mais usados por homens. Dependendo do ambiente em que o indivíduo se encontra, ele usará a linguagem coloquial, formal ou informal e essa diferença de tratamento faz parte da variação estilística. ATIVIDADES  leia com atenção, assinale as idéias mais importantes que você encontrar, elabore 10 questões e responda.

APOSTILA DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO II - HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

O período colonial brasileiro (1500-1822) Neste período segundo Cynthia Greive (2007) a educação se mostrou como uma civilização, não poderia ser considerada como educação brasileira, pois o modelo era lusitano. Durante o período colonial religiosos de várias procedências e diversas ordens religiosas estabeleceram no Brasil, como por exemplo, os beneditinos, franciscanos e jesuítas. Mas foram os jesuítas que predominaram em território brasileiro, devido a sua característica missionária. Quando os colonizadores portugueses chegaram ao Brasil aqui já existia o povo indígena com suas línguas, costumes, culturas, crenças e com sua organização. Para que os colonizadores pudessem usufruir o que a terra tinha para oferecer os jesuítas tiveram o papel de persuadir a população indígena a se converter ao cristianismo e transformá-la socialmente a fim de mudar a cultura indígena e organizar uma “nova sociedade” conforme o texto de Shigunov Neto e Maciel (2008). Os jesuítas fundaram o primeiro colégio em 1549 na Bahia, intitulado Colégio dos Meninos de Jesus a principio era para educar meninos índios, alfabetizar na língua portuguesa, catequese, aritmética e canto, e manejo de instrumentos musicais. Depois deste colégio, vários outros foram surgindo. Segundo os autores Shigunov Neto e Maciel (2008) a conversão indígena foi uma estratégia para atingir Três objetivos: Objetivo doutrinário, persuadir os indígenas a seguir os princípios cristãos; objetivo econômico, tentar desenvolver nos indígenas a preocupação com o trabalho a fim de formar uma nova sociedade e o objetivo político, os indígenas convertidos eram incentivados a lutarem contra os indígenas que não se convertiam e a lutar contra os inimigos externos. O período pombalino (1750-1777) França (2008) aponta que com a nomeação do primeiro ministro Sebastião José de Carvalho e Melo o futuro Marquês de Pombal experiente político por D. José I (1750-1777). O Marquês promoveu mudanças estruturais no ensino de português que repercutiu nas colônias. A economia do Brasil fundamentava nas regulações mercantilistas, Marquês de Pombal tinha a função de recuperar a economia incrementando o comercio ultramarino e favorecendo a acumulação de capitais. Neste contexto os jesuítas foram expulsos do Brasil, as ideias dos movimentos iluministas e princípios liberais demandava a formação de um homem provido de razão, um homem burguês e não mais cristão. Portanto a expulsão dos jesuítas tinha motivos políticos e ideológicos: políticos porque tinham grande poder econômico cobiçado pelo estado, além de ser empecilho para concretização dos seus interesses, ideológicos porque o homem cristão formado pelos jesuítas não condiziam com o homem dotado de razão que pretendiam formar. Implantando dessa forma as aulas régias, que conforme explica Cynthia Greive (2007), eram estudos avulsos ministrados por um professor autorizado pelo rei para lecionar em salas alugadas ou nos antigos prédios das escolas Companhia de Jesus. O período Joanino (1808-1821) Para fugir das pressões da guerra napoleônica devido a razões política a corte transferiu para o Brasil trazendo a capital do império para o Brasil. De acordo com Cynthia Greive (2007) houve mudanças como aberturas de portos brasileiros ao comércio internacional; fundação da imprensa régia; criação de espaços culturais e de aulas para cursos superiores e também nomeação de professores para diversas cadeiras e ensinar as primeiras letras. Neste período a educação que predominou no Brasil durante o governo de D. João tinha o intuito de formar profissionais aristocráticas e da corte, em detrimento das classes inferiores. Neste período projetos para a implantação da instrução publica foram debatidos, entretanto D. João optou por implantar o sistema mútuo ou lancasteriano que despendeu menos recurso e era mais racional. Segundo alguns registros negros e escravos eram educados através deste método. Através do método mútuo alternativo ao simultâneo e individual, ensinava oralmente a um maior número de alunos, por meio da repetição e memorização conforme escreveu Maria Teresa Barros Conde (2005). Em 24 de abril de 1821, D, João retorna à Portugal a fim de restaurar o seu trono e deixa em seu lugar o herdeiro D. Pedro que deu continuidade ao processo de emancipação política do Brasil. O período imperial (1822-1889) Em 7 de setembro de 1822 com a proclamação da independência declarada por D. Pedro I, iniciou-se o período imperial, marcado por uma crise econômica aliado ao desinteresse do Imperador, neste período ocorreu poucas melhorias na educação segundo França (2008). A cada ano que passava ficava mais distante do Brasil ter um ensino de qualidade. Diante das crises econômicas que se sucederam a abdicação de D. Pedro I foi inevitável, em seu lugar assumiu seu filho D. Pedro II então com 5 anos de idade. Este período foi marcado pelas regências (1831-1846) progressistas e conservadoras que estipularam a regência uma até a maioridade de D. Pedro II. A Constituição de 1824 através do artigo 179, item 30, institui a “instrução primária e gratuita para todos os cidadãos brasileiros.” No entanto esta educação era destinada aos cidadãos brasileiros que eram livres. Aos escravos não cabiam esta educação a menos que os seus senhores pagassem para receber a instrução segundo escreveu Cynthia Greive (2007). A educação feminina segundo Cynthia Greive (2007) relata, as mulheres das camadas populares frequentavam aulas de instrução elementar, escolas normais e cursos profissionalizantes. Já as mulheres das camadas de elites eram educadas a fim de serem preparadas para as atividades do lar e a convivência social. Após o término do período do governo imperial regido por D. Pedro I e D. Pedro II ficou claro que não tiveram a educação como prioridade, a educação primária, a secundária e também o ensino superior receberam poucos investimentos e não obtendo mudanças significativas. Período republicano até a década de 90 Com a abolição da escravatura em 1888 e a proclamação da república em 1889 a escolarização no Brasil se consolida a fim de homogeneizar culturalmente a nação. Quatro movimentos importantes da história da educação brasileira entre 1889 e 1971: • O primeiro foi à criação da pasta da Secretaria de Estado dos Negócios da Instrução Públicas sendo dirigidas pelo positivista e militar Benjamin Constant (1836-1891), a partir de 91 as questões da educação era decidido pelo Ministério da Justiça e dos Negócios do Interior, o ensino superior era de responsabilidade do governo federal os demais níveis de ensino as Secretaria de Estado do Interior de cada estado se responsabilizava. Em 1930 Getúlio Vargas cria o Ministério da Educação e saúde que e em 1953 tornou-se o Ministério de Educação e Cultura. • O segundo movimento foi a separação do estado e da igreja com isso houve a introdução do ensino laico, ocorreram as reformas nas escolas através dos debates e métodos da Escola Nova baseada no pensamento do norte-americano John Dewey,, e o estabelecimento das duas Leis Diretrizes e Bases da Educação uma em 1961 e a outra em 1971. • O terceiro movimento foi debates teóricos filiados aos educadores, desenvolvimentos de pesquisa e ampliações de publicações. • Finalmente o quarto movimento o “Movimento dos pioneiros da educação nova” em 1932 e “Mais uma vez convocados” em 1959. Paulo Freire se destaca entre os que clamam pela democratização da escola sendo este clamor interrompido em 1964 com o regime militar. Em 1911 foi decretada a Reforma Rivadávia Corrêa, cujos objetivos eram oficializar e conter a invasão de candidatos sem habilitação no ensino superior. Logo a seguir, a reforma Carlos Maximiliano reoficializa o ensino, reforma o Colégio Pedro II e regulamenta o ingresso nas escolas superiores. Em 1961 a LDB e a Lei orgânica de 1942 estabelece a educação de grau médio, compreendendo o ensino médio, o curso secundário e o curso técnico. A Constituição de 1988 foi um marco importante da história, pois, através dela, foi concedida a nação obrigatoriedade escolar como direito subjetivo, aliado ao Estatuto da Criança e do adolescente (lei n. 8069, de 13 de julho de 1990), responsabiliza aos pais ou responsáveis a obrigação de matricular seus filhos; O estado passa a ter o dever de garantir o ensino fundamental gratuito, com progressão ao ensino médio gratuito e a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação (lei n. 9394, de dezembro de 1996) legitima a ambas as partes.

TRABALHO DE FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL DATA: 06/11/2016 TURMA: PEDAGOGIA I CAMPUS: POCRANE-MG

Faça uma pesquisa sobre o educador Howard Gardner e sua Teoria das Inteligências Múltiplas relatadas por ele em seu livro Estruturas da Mente, escrevendo sobre as inteligencias: visual-espacial, inteligência musical, inteligência verbal, inteligência lógica-matemática, inteligência interpessoal, inteligência intrapessoal e inteligência corporal-cinestética).

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

APOSTILA – HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

História da Educação - Período Primitivo Resumo: • Não existia educação na forma de escolas; • Objetivo era ajustar a criança ao seu ambiente físico e social, através da aquisição das experiências; • Chefes de família eram os primeiros professores e em seguida os sacerdotes. História da Educação - Período Oriental Resumo: • O surgimento da escrita; • Transição da sociedade primitiva para a civilização; • Surgimento da cidade e do estado; • Mantinha a cultura dominante através da educação. Nas civilizações orientais a educação era tradicional: dividida em classes, opondo cultura e trabalho, organizada em escolas fechadas e separadas para a classe dirigente. O conhecimento da escrita era restrito a devido ao seu caráter esotérico As preocupações com educação apareceram nos livros sagrados, que ofereceram regras ideais de conduta e enquadramento das pessoas nos rígidos sistemas religiosos. Nesse período surgiu o dualismo escolar, que destina um tipo de ensino para o povo e outro para os filhos dos funcionários, ou seja, grande parte da comunidade foi excluída da escola e restringida à educação familiar informal. História da Educação - Período Grego Resumo: • É o berço da civilização, tendo como seus principais representantes: Sócrates, Aristóteles e Platão; • Tem como princípio o desenvolvimento individual do ser humano; • Preparação para o desenvolvimento intelectual da personalidade e a cidadania; • Ideais pautados na liberdade política e moral e no desenvolvimento intelectual. Neste período as crianças viviam a primeira infância em família, assistidas pelas mulheres e submetidas à autoridade do pai, que poderia reconhecê-las ou abandoná-las, que escolhia seu papel social e era seu tutor legal. A infância não era valorizada em toda a cultura antiga: era uma idade de passagem, ameaçada por doenças, incerta nos seus sucessos; sobre ela, portanto, se fazia um mínimo investimento afetivo. A criança crescia em casa, controlada pelo “medo do pai”, atemorizada por figuras míticas semelhantes às bruxas, gratificada com brinquedos (bonecas) e entretida com jogos (bolas, aros, armas rudimentares), mas sempre era colocada à margem da vida social. Ou então, era submetida à violência, a estupro, a trabalho, até a sacrifícios rituais. O menino – em toda a Antigüidade e na Grécia também – era um “marginal” e como tal era violentado e explorado sob vários aspectos, mesmo se gradualmente – a partir dos sete anos, em geral – era inserido em instituições públicas e sociais que lhe concediam uma identidade e lhe indicavam uma função. A menina não recebia qualquer educação formal, mas aprendia os ofícios domésticos e os trabalhos manuais com a mãe. A educação grega era centrada na formação integral do indivíduo. Quando não existia a escrita, a educação era ministrada pela própria família, conforme a tradição religiosa. A transmissão da cultura grega se dava também, através das inúmeras atividades coletivas (festivais, banquetes, reuniões). A escola ainda permanecia elitizada, atendendo aos jovens de famílias tradicionais da antiga nobreza ou dos comerciantes enriquecidos. O ensino das letras e dos cálculos demorou um pouco mais para se difundir, já que nas escolas a formação era mais esportiva que intelectual. História da Educação - Período Romano Resumo: • Não existia democratização; • A educação dava ênfase à formação moral e física (formação do guerreiro); • O ideal de Direitos e Deveres. O texto - base da educação romana, como atesta Cícero, foi por muito tempo o das Doze tábuas, fixado em 451 a.C., no bronze e exposto publicamente no fórum, para que todos pudessem vê-lo. Nelas, sublinhava-se o valor da tradição (o espírito, os costumes, a disciplina dos pais) e delineava-se um código civil, baseado na pátria potestas e caracterizado por formas de relação social típicas de uma sociedade agrícola atrasada. Como modelo educativo, as tábuas fixavam à dignidade, a coragem, a firmeza como valores máximos, ao lado, porém, da pietas e da parcimônia. A educação na Roma arcaica teve, sobretudo, caráter prático, familiar e civil, destinada a formar em particular o civis romanus, superior aos outros povos pela consciência do direito como fundamento da própria “romanidade”. Os civis romanus era, porém, formado antes de tudo em família pelo papel central do pai, mas também da mãe, por sua vez menos submissa e menos marginal na vida da família em comparação com a Grécia. A mulher em Roma era valorizada como mater famílias, portanto reconhecida como sujeito educativo, que controlava a educação dos filhos, confiando-os a pedagogos e mestres. Diferente, entretanto, é o papel do pai, cuja auctoritas, destinada a formar o futuro cidadão, é colocada no centro da vida familiar e por ele exercida com dureza, abarcando cada aspecto da vida do filho (desde a moral até os estudos, as letras, a vida social). Para as mulheres, porém, a educação era voltada a preparar seu papel de esposas e mães, mesmo se depois, gradativamente, a mulher tenha conquistado maior autonomia na sociedade romana. O ideal romano da mulher, fiel e operosa, atribui a ela, porém, um papel familiar e educativo. História da Educação - Período Medieval Resumo: • Ponto de início: doutrina da igreja católica; • Conhecido como o século das trevas • Educação conservadora; • Criticava a educação grega (liberal) e romana (prática); • Fundação da Companhia de Jesus (jesuítas). No período medieval a educação era desenvolvida em estreita simbiose com a Igreja, com a fé cristã e com as instituições eclesiásticas que – enquanto acolhiam os oratores (os especialistas da palavra, os sapientes, os cultos, distintos dos bellatores e dos laboratores) – eram as únicas delegadas (com as corporações no plano profissional) a educar, a formar, a conformar. Da Igreja partiram os modelos educativos e as práticas de formação, organizavam-se as instituições ad hoc e programavam-se as intervenções, como também nela se discutiam tanto as práticas como os modelos. Práticas e modelos para o povo, práticas e modelos para as classes altas, uma vez que era típico também da Idade Média o dualismo social das teorias e das práxis educativas, como tinha sido no mundo antigo. Também a escola, como nós conhecemos, é um produto da Idade Média. A sua estrutura ligada à presença de um professor que ensina a muitos alunos de diversas procedências e que deve responder pela sua atividade à Igreja ou a outro poder (seja ele local ou não); as suas práticas ligadas à lectio e aos auctores, a discussão, ao exercício, ao comentário, à argüição etc.; as suas práxis disciplinares (prêmios e castigos) e avaliativas vêm daquela época e da organização dos estudos nas escolas monásticas e nas catedrais e, sobretudo nas universidades. Vêm de lá também alguns conteúdos culturais da escola moderna e até mesmo da contemporânea: o papel do latim; o ensino gramatical e retórico da língua; a imagem da filosofia, como lógica e metafísica. História da Educação - Período do Renascimento Resumo: • Conhecida como o século das luzes; • Interesse pela educação grega e romana; • Privilégio aos que detinham o poder; • Principais pensadores: João Amós Comennius e Jean Jackes Rousseau. O Renascimento começou na Itália, no século XIV, e difundiu-se por toda a Europa, durante os séculos XV e XVI. Foi um período da história européia marcado por um renovado interesse pelo passado greco-romano clássico, especialmente pela sua arte. Para se lançar ao conhecimento do mundo e às coisas do homem, o movimento renascentista elegia a razão como a principal forma pela qual o conhecimento seria alcançado. O renascimento deu grande privilégio à matemática e às ciências da natureza. A exatidão do cálculo chegou até mesmo a influenciar o projeto estético dos artistas desse período. Desenvolvendo novas técnicas de proporção e perspectiva, a pintura e a escultura renascentista pretendiam se aproximar ao máximo da realidade. Em conseqüência disso, a riqueza de detalhes e a reprodução fiel do corpo humano formavam alguns dos elementos correntes nas obras do Renascimento. O Humanismo* representou tendência semelhante no campo da ciência. O renascimento confrontou importantes conceitos elaborados pelo pensamento medieval. No campo da astronomia, a teoria heliocêntrica, onde o Sol ocupa o centro do Universo, se contrapunha à antiga idéia cristã que defendia que a Terra se encontrava no centro do cosmos. Novos estudos de anatomia também ampliaram as noções do saber médico dessa época. Os humanistas eram homens letrados profissionais, normalmente provenientes da burguesia ou do clero que, por meio de suas obras, exerceram grande influência sobre toda a sociedade; rejeitavam os valores e a maneira de ser da Idade Média e foram responsáveis por conduzir modificações nos métodos de ensino, desenvolvendo a análise e a crítica na investigação científica. Humanismo: O Humanismo é um movimento filosófico surgido no século XV dentro das transformações culturais, sociais, políticas, religiosas e econômicas desencadeadas pelo Renascimento. História da Educação - Período Moderno Resumo: • Surge no século XVII; • Separação entre a igreja católica e o estado; • Principais pensadores: Pestalozzi, Herbat e Froebel; • Consolidação da burguesia. Duas instituições educativas, em particular, sofreram uma profunda redefinição e reorganização na Modernidade: a família e a escola, que se tornaram cada vez mais centrais na experiência formativa dos indivíduos e na própria reprodução (cultural, ideológica e profissional) da sociedade. As duas instituições chegaram a cobrir todo o arco da infância – adolescência, como “locais” destinados à formação das jovens gerações, segundo um modelo socialmente aprovado e definido. A família, objeto de uma retomada como núcleo de afetos e animada pelo “sentimento da infância”, que fazia cada vez mais da criança o centro-motor da vida familiar, elaborava um sistema de cuidados e de controles da mesma criança, que tendiam a conformá-la a um ideal, mas também a valorizá-la como mito, um mito de espontaneidade e de inocência, embora às vezes obscurecido por crueldade, agressividade etc. Os pais não se contentavam mais em apenas pôr filhos no mundo. A moral da época impõe que se dê a todos os filhos, não só ao primogênito, e no fim dos anos seiscentos também as filhas, uma preparação para a vida. A tarefa de assegurar tal afirmação é atribuída à escola. Ao lado da família, à escola: uma escola que instruía e que formava que ensinava conhecimentos, mas também comportamentos, que se articulava em torno da didática, da racionalização da aprendizagem dos diversos saberes, e em torno da disciplina, da conformação programada e das práticas repressivas (constritivas, mas por isso produtoras de novos comportamentos). Mas, sobretudo, uma escola que reorganizava suas próprias finalidades e seus meios específicos. Uma escola não mais sem graduação na qual se ensinavam as mesmas coisas a todos e segundo processos de tipo adulto, não mais caracterizada pela “promiscuidade das diversas idades” e, portanto, por uma forte incapacidade educativa, por uma rebeldia endêmica por causa da ação dos maiores sobre os menores e , ainda, marcadas pela “liberdade dos estudantes”, sem disciplina interna e externa. Com a instituição do colégio (no século XVI), porém, teve início um processo de reorganização disciplinar da escola e de racionalização e controle de ensino, através da elaboração de métodos de ensino/educação – o mais célebre foi a Ratio studiorum dos jesuítas – que fixavam um programa minucioso de estudo e de comportamento, o qual tinha ao centro a disciplina, o internato e as “classes de idade”, além da graduação do ensino/aprendizagem. Também é dessa época a descoberta da disciplina: uma disciplina constante e orgânica, muito diferente da violência e autoridade não respeitada. A disciplina escolar teve raízes na disciplina religiosa; era menos instrumento de exercício que de aperfeiçoamento moral e espiritual, era buscada pela sua eficácia, como condição necessária do trabalho em comum, mas também por seu valor próprio de edificação. Enfim, a escola ritualizava o momento do exame atribuindo-lhe o papel crucial no trabalho escolar. O exame era o momento em que o sujeito era submetido ao controle máximo, mas de modo impessoal: mediante o controle do seu saber. Na realidade, o exame agia, sobretudo como instrumento disciplinar, de controle do sujeito, como instrumento de conformação.

APOSTILA: FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA

Origem da língua portuguesa A língua portuguesa surgiu da mesma língua que originou a maioria dos idiomas europeus e asiáticos. Com as inúmeras migrações entre os continentes, a língua inicial existente acabou subdividida em cinco ramos: o helênico, de onde veio o idioma grego; o românico, que originou o português, o italiano, o francês e uma série de outras línguas denominadas latinas; o germânico, de onde surgiram o inglês e o alemão; e finalmente o céltico, que deu origem aos idiomas irlandês e gaélico. O ramo eslavo, que é o quinto, deu origem a outras diversas línguas atualmente faladas na Europa Oriental. O latim era a língua oficial do antigo Império Romano e possuía duas formas: o latim clássico, que era empregado pelas pessoas cultas e pela classe dominante (poetas, filósofos, senadores, etc.), e o latim vulgar, que era a língua utilizada pelas pessoas do povo. O português originou-se do latim vulgar, que foi introduzido na península Ibérica pelos conquistadores romanos. Damos o nome de neolatinas às línguas modernas que provêm do latim vulgar. No caso da Península Ibérica, podemos citar o catalão, o castelhano e o galego-português, do qual resultou a língua portuguesa. O domínio cultural e político dos romanos na península Ibérica impôs sua língua, que, entretanto, mesclou-se com os substratos linguísticos lá existentes, dando origem a vários dialetos, genericamente chamados romanços (do latim romanice, que significa "falar à maneira dos romanos"). Esses dialetos foram, com o tempo, modificando-se, até constituírem novas línguas. Quando os germânicos, e posteriormente os árabes, invadiram a Península, a língua sofreu algumas modificações, porém o idioma falado pelos invasores nunca conseguiu se estabelecer totalmente. Somente no século XI, quando os cristãos expulsaram os árabes da península, o galego-português passou a ser falado e escrito na Lusitânia, onde também surgiram dialetos originados pelo contato do árabe com o latim. O galego-português, derivado do romanço, era um falar geograficamente limitado a toda a faixa ocidental da Península, correspondendo aos atuais territórios da Galiza e de Portugal. Em meados do século XIV, evidenciaram-se os falares do sul, notadamente da região de Lisboa. Assim, as diferenças entre o galego e o português começaram a se acentuar. A consolidação de autonomia política, seguida da dilatação do império luso consagrou o português como língua oficial da nação. Enquanto isso, o galego se estabeleceu como uma língua variante do espanhol, que ainda é falada na Galícia, situada na região norte da Espanha. As grandes navegações, a partir do século XV d.C. ampliaram os domínios de Portugal e levaram a Língua Portuguesa às novas terras da África (Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe), ilhas próximas da costa africana (Açores, Madeira), Ásia (Macau, Goa, Damão, Diu), Oceania (Timor) e América (Brasil). A Evolução da Língua Portuguesa Destacam-se alguns períodos: 1) Fase Proto-histórica Compreende o período anterior ao século XII, com textos escritos em latim bárbaro (modalidade usada apenas em documentos, por esta razão também denominada de latim tabeliônico). 2) Fase do Português Arcaico Do século XII ao século XVI, compreendendo dois períodos distintos: a) do século XII ao XIV, com textos em galego-português; b) do século XIV ao XVI, com a separação entre o galego e o português. 3) Fase do Português Moderno Inicia-se a partir do século XVI, quando a língua se uniformiza, adquirindo as características do português atual. A literatura renascentista portuguesa, notadamente produzida por Camões, desempenhou papel fundamental nesse processo de uniformização. Em 1536, o padre Fernão de Oliveira publicou a primeira gramática de Língua Portuguesa, a "Grammatica de Lingoagem Portuguesa". Seu estilo baseava-se no conceito clássico de gramática, entendida como "arte de falar e escrever corretamente". Expansão da língua portuguesa com os Descobrimentos Entre os séculos XV e XVI, com a expansão da era dos descobrimentos, os portugueses levaram a língua portuguesa a muitas regiões das África, Ásia e América. Simultaneamente importaram para o léxico português e de várias línguas europeias novas palavras, vindas de terras distantes. Os primeiros contactos eram assegurados por intérpretes poliglotas, os chamados "lingoas", como Gaspar da Gama e Duarte Barbosa. O português tornou-se a lingua franca nas costas do Oceano Índico e em África, usado não só pela administração colonial e pelos mercadores, mas também entre os oficiais locais e europeus de todas as nacionalidades. Vários reis do Ceilão (actual Sri Lanka) falavam português fluentemente, e os nobres normalmente tinham nomes portugueses. A propagação da língua foi ajudada por casamentos mistos entre portugueses e as populações locais. A língua portuguesa continuou sua popularidade no sudoeste asiático até ao século XIX. No Ceilão e na Indonésia a língua continuou popular mesmo com várias medidas contra ela levadas a cabo pelos holandeses. Algumas comunidades cristãs que falavam português, nas Índia, Sri Lanka, Malásia e Indonésia preservaram a sua língua mesmo depois de se isolarem de Portugal. Ao longo dos séculos desenvolveram-se vários crioulos de base portuguesa em África, na Índia e no Sudeste Asiático. O Brasil e suas muitas línguas No Brasil se fala a língua portuguesa, que é a língua falada pela maioria das pessoas que aqui vivem. No entanto, em nosso território convivem falantes de línguas indígenas, de imigração, de fronteira e de sinais. Em razão das relações entre seus falantes, essas línguas influenciam e modificam as pessoas. Nós figuramos entre os países de maior diversidade linguística do mundo. Estima-se que cerca de 250 línguas são faladas no país, entre línguas indígenas, de imigração, de sinais e de comunidades afro-brasileiras. De acordo com o levantamento do Censo Demográfico de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 274 línguas são faladas por indígenas de 305 etnias diferentes. No entanto, esse resultado foi considerado inflacionado por incluir nomes de etnias ou mesmo línguas que já não são mais faladas. “Temos apenas uma estimativa do número de línguas faladas no Brasil. Em relação às línguas indígenas, os dados do Censo são maiores daqueles que os pesquisadores costumam reproduzir, que é em torno de 180 línguas indígenas. Além dessas, pesquisas mostram que há 56 línguas faladas por descendentes de imigrantes que vivem no Brasil há pelo menos três gerações”, diz Rosângela Morello, coordenadora-geral do Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (Ipol). Com tanta diversidade, o Brasil tem suas particularidades linguísticas, já que as línguas são objetos históricos e estão sempre relacionadas aos seus falantes. A maioria da população brasileira é monolíngue, isto é, fala apenas o português, que é a sua línguamaterna e também a língua franca, oficial e nacional do país. Contudo, não é possível dizer que somos um país monolíngue, já que temos cenários multilíngues, ou seja, grupos populacionais que falam línguas maternas diferentes, mas são capazes de se comunicar em outra língua. Há também grupos que além de suas línguas maternas utilizam outras línguas para a comunicação, como ocorre em São Gabriel da Cachoeira (AM), onde convivem falantes de quatro línguas oficiais: português, nheengatu, tucano e baníua. “As três possibilidades – monolinguismo, multilinguismo e plurilinguismo – se entrelaçam no Brasil, mas podemos afirmar que o Brasil é um país multilíngue que inclui espaços onde há plurilinguismo. Por sua vez, o país tem uma única língua oficial e nacional, que é a língua portuguesa", analisa Eduardo Guimarães, professor de Semântica do Departamento de Linguística do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade de Campinas. “Há cidades em que se fala outra língua, mas normalmente é o português que sempre predomina no espaço de línguas das cidades. Os mecanismos de ensino de línguas são elementos decisivos no modo de distribuição e funcionamento das línguas.” Apesar da enorme diversidade linguística no Brasil, a relação dos falantes e de suas línguas é desigual em comparação à língua portuguesa. A percepção dominante, inclusive, é de que aqui se fala apenas uma língua. Considerando a importância de conhecer essa diversidade e de preservar tantas línguas com alto risco de desaparecimento, foi criado, por meio do Decreto Federal 7.387/2010, que institui o Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), um instrumento para inserir as línguas como referência cultural brasileira, administrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “O contingente populacional que fala outras línguas é numericamente pouco expressivo em relação ao quantitativo de falantes de português. Esse desequilíbrio, sobretudo das línguas indígenas e das línguas de imigração, torna o português uma espécie de ameaça à preservação dessas outras línguas, pois o português é o veículo por excelência de comunicação em todos os campos da nossa sociedade. Isso leva ao desestímulo e ao paulatino abandono da utilização das línguas maternas”, avalia Marcus Vinicius Carvalho Garcia, coordenador do INDL. Atividades sobre o texto 1- De acordo com o texto a origem da língua portuguesa se assemelha ao surgimento da língua em quais os continentes? 2- Com as inúmeras migrações entre os continentes, a língua inicial existente acabou subdividida em cinco ramos. Cite-os e justifique. 3- Fale sobre as duas formas do latim. 4- As grandes navegações, a partir do século XV d.C. ampliaram os domínios de Portugal e levaram a Língua Portuguesa às novas terras. Quais? 5- Cite os períodos de evolução da língua portuguesa. Trabalho avaliativo de Fundamentos e Metodologia da Língua Portuguesa (Observado as Regras da ABNT) Nome Completo: ................................................................................................................................... Data: ........./ ........./ ................ Turma: .......................................................... • Pesquisar sobre o período dos grandes descobrimentos, também chamado de período das grandes navegações apontando as engenhosas descobertas de terras, ouro e outras riquezas, bem como as grandes conquistas realizadas pelos portugueses e espanhóis, com destaque para os portugueses, que foram os pioneiros na conquista de nossas terras. • Descrever como a cultura portuguesa influenciou o nascimento de nossa língua, de nossos costumes e de nossa cultura. • Relatar o choque de cultura dos portugueses com os nativos de nossas terras e qual o tipo de comportamento adotado pelos invasores de nossa cultura. • A grande variação multilinguistica no Brasil pode estar ligada às variações culturais e à mistura de raças, chamada, miscigenação? Justifique.