sexta-feira, 23 de abril de 2010

O FENÔMENO URBANO
Para o Sociólogo Max Weber a cultura ocidental tinha seu eixo central na religião. Com o advento da modernidade “implodiu” esta visão unitária, dividindo-se em estruturas, expressões e ciências.
Até o 8º milênio a.C. a cultura era de caráter nômade e pastoril. Os primeiros povoados começaram a partir do assentamento na terra.
No período pré-industrial a cidade era o habitat do homem. A preocupação da cidade pré-industrial era de ser a morada do homem. Com a industrialização a cidade passou a ser o motor da sociedade. A Revolução Industrial alterou e determinou os próprios costumes.
No período pós-industrial a cidade ficou extensa, densa, heterogênea. O homem, pode-se dizer, ficou relegado a segundo plano. A cidade virou uma maneira especial de ver as coisas. A cidade criou uma nova mentalidade nas pessoas; alterou as relações humanas em relações funcionais; alterou as normas tradicionais de trabalho e os ritmos da natureza.
Na cidade hoje, estão os grandes sinais da cultura da modernidade. O sábio foi substituído pelo técnico, o especializado. As cidades estão marcadas pelas vicissitudes modernas e sociais. As relações fundamentais com a natureza, com os outros e com Deus foram alteradas.
Com a industrialização a natureza passou de sacralizada para explorada. As relações com os outros passaram a ser funcionais. Ficamos opacos à transcendência. Pode-se dizer que o processo social é eminentemente dinâmico. A história mudou na medida em que a tecnologia evoluiu. Vivemos hoje em um novo contexto social.

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