terça-feira, 19 de setembro de 2023

TRABALHO DE HUMANIDADES E CIÊNCIAS SOCIAIS - 3º BIMESTRE 2023

MUDANÇA SOCIAL E FATORES CONTRÁRIOS À MUDANÇA SOCIAL Mudança social é qualquer alteração nas formas de vida de uma sociedade. Nenhuma sociedade é perfeitamente igual a si mesma em dois momentos sucessivos de sua história. Com a Revolução Industrial, por exemplo, houve uma grande mudança social, uma grande modificação na estrutura econômica e social. Outros casos podem ser citados, como o caso da Revolução Francesa, as duas grandes guerras mundiais, a “guerra fria” e outros acontecimentos da história da humanidade. O ritmo da mudança social varia de sociedade para sociedade: é lento nas sociedades mais simples, como as pequenas comunidades isoladas, e acelerado, até vertiginoso nas sociedades contemporâneas complexas, como as grandes cidades industrializadas. O ritmo de mudanças depende também do maior ou menor número de contatos sociais com outros povos, do desenvolvimento dos meios de comunicação e também de certas atitudes individuais e sociais, que o aceleram ou dificultam. A multiplicidade de contatos com povos de costumes, padrões de vida e técnica diversa faz acelerar as mudanças sociais. FATORES CONTRÁRIOS À MUDANÇA SOCIAL Grande parte das mudanças sociais não ocorrem sem esbarrar em obstáculos e resistências. Assim, foram precisos séculos para que se consolidassem grandes mudanças, como o Cristianismo e a Democracia. A estrutura social impõe obstáculos e resistências que dificultam a mudança social. Obstáculos são barreiras oriundas da própria estrutura da sociedade e que dificultam ou impedem a mudança social. Resistências são atuações conscientes e deliberadas para impedir a mudança social. Em toda estrutura social existem grupos ou camadas sociais cujos interesses ou valores fazem com que resistam abertamente à mudança social. As atitudes individuais e sociais podem favorecer ou não a mudança social. Podemos classificar essas atitudes em três tipos principais: atitude conservadora, atitude reformista ou progressista e atitude revolucionária. A atitude conservadora é aquela que se mostra contrária ou temerosa em relação às mudanças. Nela se enquadram o tradicionalismo e o reacionarismo. A atitude reformista ou progressista é a que vê com agrado a mudança moderada. É o desejo de mudança gradativa dos modos de vida existente e das instituições. A atitude revolucionária é a que defende transformações profundas, até com o emprego de métodos violentos, no sentido de mudar o “status quo”. Um grupo ou um indivíduo pode ser conservador em alguns aspectos e reformistas ou revolucionário em outros. Trabalho Nome: ............................................................................................................................................................................................................... Data:..... ⁄.......⁄....... Série: ......... Turma:.... Turno:...... Sala:....... 1- Conceitue mudança social. 2- De que depende o ritmo das mudanças sociais? 3- Você acredita nas mudanças sociais? Comente. 4- Para você as mudanças na sociedade são importantes? Explique. 5- O ritmo da mudança social varia de sociedade para sociedade. Comente. 6- Na sua opinião, as mudanças na sociedade estão sendo lentas ou muito velozes? Dê sua opinião. 7- Cite 4 acontecimentos ocorridos no mundo que provocaram mudanças sociais, descrevendo cada um deles. 8- Conceitue obstáculos sociais e barreiras sociais. 9- Resuma o trecho: Fatores contrários à mudança social, destacando as atitudes conservadoras, atitudes reformistas ou progressistas e as atitudes revolucionárias. 10- Cite alguns fatores que impedem ou dificultam as mudanças sociais.

sábado, 16 de setembro de 2023

A FILOSOFIA DE SÓCRATES

TRABALHO DE FILOSOFIA Nome: ..................................................................................................................... Data: ....../....../.......... Série: .......... Turma: ...... Turno: ..................... Nº: ...... Sócrates nasceu em Atenas, em 470 a.C. e morreu em 399 a.C. Era filho de um escultor e de uma obstetriz. Não fundou nenhuma escola, como muitos outros filósofos. Realizou seus ensinamentos em locais públicos (nos ginásios, nas praças públicas, etc,). Exerceu um imenso fascínio sobre os jovens e sobre os homens de todas as idades, o que lhe custou inúmeras aversões e inimizades. Sócrates é considerado o maior filósofo de todos os tempos e o divisor da filosofia. São celebres suas frases: “Sei que nada sei” e “Conheça a ti mesmo”. Sócrates disse assim, por considerar que muitas pessoas diziam saber de tudo e percebeu que muitas pessoas não se conheciam. Sócrates não escreveu nada, considerando que sua mensagem fosse transmitida pela palavra viva, através do diálogo e da “oralidade dialética”. A Descoberta da Essência do Homem Os naturalistas procuraram responder as questões sobre a natureza. Sócrates, por sua vez concentrou definitivamente seu interesse sobre o homem. Ele procurou responder qual é a realidade última do homem, realizando com isso uma revolução no pensamento de sua época, principalmente no tradicional quadro de valores. Sócrates e o Conceito de Liberdade Para Sócrates, o verdadeiro homem livre é aquele que sabe dominar os seus instintos e o homem escravo é aquele que, não sabendo dominar seus instintos, torna-se vítima deles. Sócrates e o Conceito de Felicidade Sócrates dizia que a felicidade não pode vir das coisas exteriores do corpo, mas somente da alma, porque esta é a sua essência. Para ele, quem é virtuoso é feliz, ao passo que o malvado e o injusto é infeliz. Ele afirma que o homem pode ser feliz em qualquer que sejam as circunstâncias em que lhe cabe viver e qualquer que seja a situação no além. O homem é o verdadeiro artífice de sua própria felicidade ou infelicidade. 1- Caracterizar o nascimento do filósofo Sócrates. 2- Onde Sócrates realizou seus ensinamentos? 3- Citar as duas frases célebres de Sócrates, comentando sobre seus significados. 4- Defina os termos: palavra viva, diálogo e oralidade dialética. 5- Comente sobre as virtudes de que fala Sócrates. 6- Sócrates afirma que ninguém erra por sua própria vontade. Quem faz o mal, faz por ignorância do bem. Dê sua opinião. 7- Qual é o verdadeiro homem livre e o homem escravo para Sócrates? 8- Comente sobre o homem escravo para Sócrates. 9- Comente sobre o conceito de felicidade apresentado por Sócrates. 10- Comente sobre o conceito de felicidade apresentado por Sócrates. 11- Na sua opinião, a liberdade e a felicidade existem. Dê sua opinião. 12- Para Sócrates, o homem pode ser feliz qualquer que sejam as circunstâncias em que lhe cabe viver e qualquer que seja a situação no além. O homem é o verdadeiro artífice de sua própria felicidade ou infelicidade. Comente e dê sua opinião.

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

A FILOSOFIA PRÉ-SOCRÁTICA

Devido a várias transformações ocorridas no mundo grego após a invasão dos Dórios, com o crescente desenvolvimento do comércio e do artesanato nas ilhas gregas, surgiu um clima propício para a investigação filosófica. O primeiro filósofo foi Tales, de Mileto. Ele encontrou o princípio de tudo na água. Tales encontrou seu princípio na água por observar que tudo é úmido. Para ele tudo nasce com a água e morre com a ausência dela. Discípulo de Tales foi Anaximandro. Ele pensava que não deveria colocar como princípio um elemento material, e sim, algo ilimitado e indefinido, “apeíron”, um elemento que é privado de limites, é indeterminado. Anaxímenes procurou conciliar os dois anteriores, estabelecendo como princípio o AR. Para ele, o ar se presta melhor as variações ocorridas no mundo. Pelo processo de condensação e rarefação o ar forma a terra, o fogo e o cosmos. Heráclito, de Éfeso afirma que a realidade é um contínuo devir. Tudo flui. Nada permanece o mesmo. Para ele, um homem não pode entrar duas vezes no mesmo rio, porque nem o rio e nem o rio permanecem o mesmo. Ele determina o fogo como princípio de todas as coisas, porque o fogo é como um raio que governa tudo. Pitágoras, de Samos, foi outro importante filósofo de sua época. Sua escola nasceu como uma espécie de fraternidade. Buscava o bem comum. Tinha regras precisas de convivência e de comportamento. Suas doutrinas eram em segredo. Ele era muito respeitado por seus companheiros. Sua palavra tinha quase o valor de um oráculo. Encontrou seu princípio nos números. Sem os números não se pode pensar e nem dizer nada. Xenófones, nasceu em Cólofon, na Jônia, por volta de 570 a.C. viajou muito. Foi andarilho dos 25 aos 92 anos. Foi ele quem primeiro tentou responder as questões teológicas e cosmológicas. Ele afirma a superioridade da inteligência e da sabedoria sobre a robustez e a força física dos atletas. Parmênides nasceu em Eléia, na segunda metade do século VI a.C. e morreu em meados do século V a.C. foi um pensador revolucionário e inovador da filosofia da natureza. Foi um político ativo e fundador da escola eleática.Parmênides nega o devir de Heráclito, afirmando que nada se transforma. Arquelau, de Atenas, apareceu como uma das últimas manifestações da filosofia da natureza. Para ele nossa alma é ar. nascemos respirando e morremos com o último suspiro. Esses primeiros filósofos encontraram o princípio primeiro na natureza. Por isso, são chamados naturalistas ou imanentistas. Trabalho de Filosofia Nome: .......................................................................................................................................... Data:..../.....⁄...... Série:... Turma:.... N°.... End. Eletrônico:: ...................................................... 1. Estudando os Filósofos Pré-Socráticos, cada um deles deu uma explicação para o princípio de todas as coisas. Para você, qual é a origem do mundo e do homem? 2. Sabemos que Tales, de Mileto, foi o primeiro filósofo da antiguidade. Onde ele encontrou o princípio de sua filosofia? 3. Quem foi o filósofo discípulo de Tales? Qual é o princípio de sua filosofia? 4. Para Anaximandro, como surgiu o cosmos? Ele disse que os primeiros animais nasceram da ação do sol sobre a água. O que você acha dessa afirmação? 5. Quais os dois filósofos que Anaximenes procura conciliar? Qual é o princípio de sua filosofia? 6. Para Heráclito, tudo é um contínuo devir. Tudo flui. Nada permanece o mesmo. Como explicar esta firmação? 7. Escrever a frase do filósofo Heráclito sobre o rio. O filósofo Heráclito acreditava que era preciso mortificar o corpo para cuidar da alma. O que você acha dessa afirmação? Porque? 8. O filósofo Heráclito acreditava em prêmios e castigos depois da morte. O que você acha dessa idéia? Porque? 9. Como nasceu a escola filosófica de Pitágoras? Pitágoras era muito respeitado por seus companheiros. Como era o valor de sua palavra? Qual é o princípio de sua filosofia? 10. Comente sobre a vida de Xenófones? O que ele defendia? Qual sua opinião? 11. Onde e quando nasceu Parmênides? Qual foi sua posição em relação a filosofia de Heráclito? 12. O filósofo Parmênides negou a teoria do movimento de Heráclito afirmando que nem o homem e nem as coisas se transformam. Dê sua opinião. 13. Comente sobre o ar, de Arquelau. 14. Porque os primeiros filósofos são chamados de naturalistas? 15. Para você, qual é o elemento mais importante da natureza? Porque?

O ILUMINISMO E O EMPIRISMO

O Iluminismo Resumo sobre as características e pensadores Resumo das características e os principais pensadores de um dos movimentos mais importantes da história, o Iluminismo. No século XVIII na Europa, em “resposta” ao Absolutismo, surgiu um movimento cultural, intelectual, político, econômico, social e filosófico, chamado de Iluminismo. Este movimento defendia a educação (queriam escolas para o povo) e a liberdade religiosa, por exemplo. Acreditavam que o uso da razão era o melhor (e único) caminho para se alcançar a liberdade, a autonomia e a emancipação, que não existiam na época do absolutismo, já que ele possuía algumas característicasdas estruturas feudais. Características do Iluminismo A defesa da liberdade religiosa e a busca pela educação do povo eram algumas das características do Iluminismo. | Imagem: Reprodução • As ideias do iluminismo eram inicialmente disseminadas por filósofos e economistas, que se diziam propagadores da luz e do conhecimento, por isso foram chamados de iluministas. • Eles valorizavam a razão acima de tudo, julgavam o mais importante instrumento para conseguirem alcançar o conhecimento. • Estimulavam o questionamento, a investigação e a experiência como forma de conhecimento da natureza, sociedade, política, economia e o ser humano. • Eram totalmente contra o absolutismo e suas características ultrapassadas. Criticavam, além dele, o mercantilismo, os privilégios da nobreza e do clero, e a Igreja Católica e seus métodos (a crença em Deus não era criticada). • Defendia a liberdade na política, na economia e na escolha religiosa. Também queriam a igualdade de todos perante a lei. • Partindo da ideia da educação para todos, idealizaram e concretizaram a ideia da Enciclopédia (que foi impressa entre 1751 e 1780), uma obra com 35 volumes, contendo – em resumo – todo o conhecimento que existia até então. • As ideias iluministas eram liberais e logo conquistaram a população, intimidando alguns reis absolutistas que, com medo de perderem o governo, passaram a aceitar algumas ideias do movimento. Esses eram chamados Déspotas Esclarecidos (tentavam conciliar o iluminismo com o absolutismo). • Principais pensadores iluministas • John Locke (1632 – 1704): John é considerado o “pai do iluminismo”. Sua obra mais conhecida é “Ensaio sobre o entendimento humano”, de 1689. Mas “Dois tratados sobre o governo”, do mesmo ano, também é considerada uma das melhores. Ele negava a ideia de que Deus tinha o poder sobre o destino dos homens e afirmava que a sociedade que moldava o ser humano para o bem ou para o mal. • Montesquieu (1689 – 1755): Ele fez parte da primeira geração de iluministas. Defendia a ideia da “divisão” do governo em três poderes independentes (Legislativo, Executivo e Judiciário) em sua obra mais conhecida e importante “O espírito das leis”, de 1748. • Voltaire (1694 – 1778): Crítico polêmico da religião e da Monarquia. Defendia a liberdade intelectual. Sua obra mais importante foi “Ensaio sobre os costumes”, de 1756. • Rousseau (1712 – 1778): Defensor da pequena burguesia, queria a participação do povo na política por meio de eleições. Sua obra mais importante foi “Do Contrato Social”. • Adam Smith (1723 – 1790): Principal representante do conjunto de ideias chamado liberalismo econômico. Sua principal obra foi “A riqueza das nações”. EMPIRISMO Empirismo é um movimento filosófico que acredita nas experiências humanas como únicas responsáveis pela formação das ideias e conceitos existentes no mundo. O empirismo é caracterizado pelo conhecimento científico, quando a sabedoria é adquirida por percepções; pela origem das ideias, por onde se percebem as coisas, independente de seus objetivos ou significados. O empirismo consiste em uma teoria epistemológica que indica que todo o conhecimento é um fruto da experiência, e por isso, uma consequência dos sentidos. A experiência estabelece o valor, a origem e os limites do conhecimento. O principal teórico do empirismo foi o filósofo inglês John Locke (1632 – 1704), que defendeu a ideia de que a mente humana é uma "folha em branco" ou uma "tabula rasa", onde são gravadas impressões externas. Por isso, não reconhece a existência de ideias natas, nem do conhecimento universal. Sendo uma teoria que se opõe ao Racionalismo, o empirismo critica a metafísica e conceitos como os de causa e substância. Ou seja, todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa e erro. Além de John Locke, existiram outros diversos autores de destaque na formação do conceito do empirismo, como Francis Bacon, David Hume e John Stuart Mill. Atualmente, o empirismo lógico é conhecido como neopositivismo, criado pelo círculo de Viena. Dentro do empirismo, existem três linhas empíricas: a integral, a moderada e a científica. LEIA OS TEXTOS: ILUMINISMO E EMPIRISMO E RESPONDA AS QUESTÕES A SEGUIR 1- Qual é a diferença entre o Iluminismo e o Empirismo 2- Quais as idéias que o Iluminismo defendia? 3- Citar as principais características do Iluminismo 4- Citar os principais pensadores iluministas com suas respectivas datas de nascimento e suas biografias. 5- Conceitue Empirismo 6- Citar as principais características do Empirismo 7- Quais são os principais teóricos do Empirismo? Explique. 8- Sendo uma teoria que se opõe ao Racionalismo, o empirismo critica a metafísica e conceitos como os de causa e substância. Ou seja, todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa e erro. Comente. 9- Além de John Locke, existiram outros diversos autores de destaque na formação do conceito do empirismo. Cite-os. 10- Atualmente, como é conhecido o Empirismo Lógico? Explique.

quarta-feira, 14 de junho de 2023

O ESCRAVISMO

Com o surgimento do trabalho escravo e da propriedade privada o mundo passou por grandes transformações. A desigualdade se consolidou e os seres humanos se dividiram em duas classes sociais: de um lado estavam os senhores, donos dos escravos, das terras, das ferramentas de trabalho e de todos os bens materiais que eram produzidos. Do outro lado estavam os escravos. Não possuíam nada, não podiam vender nem sua força de trabalho e nem empregá-la em benefício próprio. Recebiam apenas a comida necessária para continuarem sobrevivendo e produzindo para os senhores. Como os escravos não podiam ficar com nada do que produziam, logicamente não sentiam o menor interesse e vontade de trabalhar. Para manter os escravos produzindo era preciso exercer a violência direta sobre eles. Para governar a sociedade e manter sob dominação aquela quantidade enorme de escravos, evitar fugas e reprimir as revoltas, foi se organizando um sistema de poder controlado pelos senhores, baseado em autoridades, leis e tributos e garantido pela força das armas. A esse sistema, em seu conjunto, deu-se o nome de Estado. O trabalho escravo permitiu a formação de grandes impérios. Existem, ainda hoje, grandes obras que foram construídas através do trabalho escravo: as pirâmides dos faraós, no Egito; os templos e palácios da Grécia; os teatros e arquedutos de Roma. Os escravos executavam a quase totalidade dos trabalhos braçais. Havia também uma certa quantidade de trabalhadores livres, como os artesãos, os comerciantes e funcionários do Estado. Os senhores, donos dos escravos se ocupavam apenas com atividades pensantes, com as artes e o divertimento. Veio dessa época a idéia que existe até hoje, de que o trabalho manual é uma coisa sem valor e que o importante são as atividades intelectuais. Foi no período do escravismo é que se desenvolveram as técnicas de cultivo da terra, com o aperfeiçoamento de ferramentas de metal como o arado, a foice, a enxada, etc. O escravismo, que em seu início funcionou como um tipo de organização que impulsionou a produção, nos primeiros séculos da era cristã deixou de ser, transformando-se em uma espécie de freio que impedia novos progressos da humanidade. Quais foram as causas disso: • O enorme contingente de escravos exigia manutenção de exércitos cada vez maiores que nada produziam e eram sustentados pelo trabalho escravo; • As guerras que eram travadas para ampliar o poder econômico dos impérios e dos grandes proprietários acabavam destruindo boa parte das forças produtivas. • Lavouras eram queimadas, as cidades saqueadas, estradas interrompidas, além de milhares de mortes de animais e de seres humanos. • Os escravos não ganhavam nada no seu trabalho duro e muitas vezes sabotavam as plantações e destruíam as ferramentas. Aconteciam também rebeliões dos escravos, como famosa revolta de Spartacos. Com isso, muitos senhores de escravos começaram a diminuir o grau de opressão, para manter o nível de crescimento da produção. TRABALHO DE HUMANIDADES E CIÊNCIAS SOCIAIS Nome: ..................................................................................................................... Data: ...../....../.......... Série: ..... Turma: .... Turno::......................................... 1- O que aconteceu no mundo com o surgimento do trabalho escravo e a da propriedade privada? 2- No período do escravismo a sociedade ficou dividida em duas classes. Explique. 3- Caracterizar os Senhores e os escravos. 4- De acordo com o texto, porque os escravos não sentiam nenhum interesse e nem vontade para trabalhar? 5- Se você tivesse que trabalhar sem ganhar nada você sentiria prazer no que estava fazendo? Dê sua opinião. 6- Para manter os escravos trabalhando e produzindo era preciso exercer a violência direta sobre eles. Que tipo de violência era própria para os escravos? 7- Com que finalidade o Estado foi criado? 8- O Estado foi um sistema criado baseado em quê? 9- Citar algumas obras construídas pelo trabalho dos escravos e que são consideradas grandiosas até hoje para o mundo todo. 10-O que significa dizer que Os escravos executavam a quase totalidade dos trabalhos braçais? 11-Havia também certa quantidade de trabalhadores livres. Cite-os. 12-Quais eram as principais atividades dos senhores, donos dos escravos? 13- Na sua opinião, o trabalho manual é menos importante do que o trabalho intelectual? Justifique sua resposta. 14- citar algumas ferramentas de trabalho desenvolvidas no período do escravismo. 15- O escravismo em sua decadência passou a ser um freio que travou o progresso da humanidade. Quais foram as conseqüências?

TEORIAS CIENTÍFICAS

ANTROPOCENTRISMO O Antropocentrismo (do grego, anthropos "humano" e kentron "centro" que significa homem no centro) é um conceito, oposto ao Teocentrismo, que ressalta a importância do homem como um ser dotado de inteligência e, portanto, livre para realizar suas ações no mundo. Símbolo do Antropocentrismo Humanista: Homem Vitruviano (1590) de Leonardo da Vinci. Em outras palavras, o antropocentrismo é uma doutrina filosófica ou ciência do ser humano, de forma que o homem representa a figura central, sendo responsável por suas ações (seja cultural, social, histórica e filosófica) bem como a principal referência para o entendimento do mundo. Diferença entre Teocentrismo e Antropocentrismo Por oposição, o Teocentrismo (Deus no centro do mundo) está relacionado à religião, cujas coisas são assim porque Deus as colocou dessa forma no mundo. Sem hipótese de questionamento científico, o teocentrismo foi um conceito muito difundido durante a Idade Média donde a religião possuía um lugar de centralidade na vida da população. No entanto, com o humanismo renascentista e outras transformações pelo qual passou a Europa no século XV e XVI (grandes navegações, invenção da imprensa, reforma protestante, declínio do sistema feudal, surgimento da burguesia, cientificismo, etc.), o antropocentrismo surge como medida de inspiração aos estudiosos (filósofos e artistas), os quais tinham o intuito de trazer à tona questões baseadas no cientificismo empirista. Diante dessa mudança de mentalidade e rompimento de paradigmas em relação à época anterior, surge um homem racional, crítico e questionador com sua própria realidade, responsável portanto pelos seus pensamentos e ações no mundo. Assim, nesse momento, o antropocentrismo representou a passagem do feudalismo ao capitalismo mercantil, ou ainda, da passagem da Idade Média para Idade Moderna. Nesse sentido, diversos campos do conhecimento cultivaram essa nova visão de mundo, pautada no ser humano, na natureza e na sociedade, tal qual as artes em geral (literatura, pintura, escultura, musica, etc) bem como a filosofia. Foi nessa época que os humanistas incentivaram a inclusão de disciplinas no universo acadêmico, importantes para o desenvolvimento dessa nova mentalidade: filosofia, línguas, literatura, artes humanidades e ciências. Vale destacar que Deus não foi deixado de lado totalmente, pois o “divino” ainda fazia parte da vida das pessoas, no entanto, passou a não ser a única coisa verdadeira, baseada na bíblia. De tal modo, a verdade estaria intimamente relacionada à racionalidade humana (razão) a qual designaria a dádiva enviada pelo senhor, ou seja, algo divino que deveria ser explorado diante do poder do homem como imagem e semelhança de Deus. Essa independência humana de Deus levou o ser humano a refletir, criar, difundir e produzir conhecimento, e dessa forma, às grandes descobertas científicas, bem como à evolução do pensamento humano. TEOCENTRISMO O Teocentrismo (do grego, theos "Deus" e kentron "centro", que significa literalmente "Deus como centro do mundo") é a doutrina calcada nos preceitos da Bíblia, donde Deus seria o fundamento de tudo e responsável por todas as coisas. Esse pensamento vigorou durante o período da Idade Média, e torna-se oposto à doutrina posterior, o antropocentrismo bem como ao humanismo renascentista, cujo foco está sobre o homem como o centro mundo. Destarte, o teocentrismo esteve focado sobretudo na valorização do pensamento sagrado de forma que o prazer era visto como pecado. Assim, o desejo divino sobrepõe-se à vontade e racionalidade humana. Sem espanto, o Teocentrismo Medieval representou a relação entre o divino (religião) e os cidadãos do medievo, ou seja, a existência de uma única verdade, inspirada em Cristo e nos preceitos da Bíblia. Foi dessa maneira, refutando ideias científicas e empiristas, que a religião e consequentemente Deus, permaneceu durante séculos como a figura central e salvadora, presente na mentalidade da população, bem como nos aspectos sociais, políticas, culturais e econômicos da época. Vale ressaltar que durante o período da Idade Média (século V ao século XV), a Igreja detinha grande poder ao lado da Nobreza, as quais acreditavam numa única verdade e controlavam a vida da população seja no âmbito cultural ou político. Diante disso, os indivíduos que criticassem ou questionassem os dogmas da Igreja, eram tratados como “filhos do diabo”, merecedores de castigos ou até mesmo a morte. Diante dessa mentalidade teocêntrica que vigorou durante séculos na Europa, a Igreja e a religião detinham grande poder e assim, eram centrais na vida do povo. No entanto, muitas pesquisas cientificas desenvolvidas na época, tornaram-se fundamentais para a mudança da mentalidade europeia, donde a mais conhecida é o Heliocentrismo de Copérnico (1473-1543). O modelo matemático do astrônomo e matemático polonês Copérnico, apresentado em 1514, desenvolvia uma nova teoria cuja Terra girava em torno do sol, que por sua vez estaria no centro do sistema solar, ao mesmo tempo que refutava o modelo geocêntrico defendido pela Igreja, levando assim a muitas inquietações do ser. Além do heliocentrismo, a crise da Idade Média e da Igreja já despontava e com ela se aproximava uma nova mentalidade e ânsia da população europeia. Um dos grandes exemplos de incertezas e ao mesmo tempo de ambição humana, foi o período dasgrandes navegações, cujos países ibéricos foram os precursores das conquistas realizadas além mar, desenvolvendo o comércio, bem como o surgimento da burguesia. Note que junto à isso, a Reforma Protestante (1517) de Martinho Lutero, refutava e questionava diversas ações desenvolvidas pela Igreja como a venda de indulgências e a autoridade eclesiástica. Assim, aos poucos a população foi tomando consciência e se abrindo mais para as questões relativas ao ser, o que levou ao fortalecimento do renascimento cultural (século XIV a XVI), e consequentemente do humanismo italiano (século XV e XVI), deixando de lado a visão teocêntrica de mundo. Para os humanistas, essa visão unilateral desenvolvida na Idade Média e ressaltada pelo teocentrismo, esteve relacionada a um grande período do retrocesso artístico, intelectual e filosófico, denominado por eles de “Idade das Trevas”, em referência ao obscurantismo do do medievo. GEOCENTRISMO Um dos temas que proporcionou muitos debates ao longo da história foi a dinâmica do Sistema Solar. O interesse em compreender os movimentos dos corpos celestes gerou muitas observações, pesquisas e teorias religiosas e científicas sobre esse fenômeno. Por volta de 350 a.C., na Grécia antiga, Aristóteles desenvolveu uma teoria que defendia a ideia de que a Terra era o centro do universo e nove esferas ficavam girando em torno dela. Posteriormente, no século II d.C., o matemático e astrônomo Claudio Ptolomeu reforçou esse pensamento e elaborou a teoria Geocêntrica, também chamada de sistema ptolomaico. Segundo essa teoria, a Terra está no centro do Sistema Solar, e os demais astros orbitam ao redor dela ao longo de um círculo (epiciclo). Conforme o geocentrismo, cada astro se movimenta com velocidade distinta, cuja ordem de proximidade da Terra é a seguinte: Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno. Esse modelo de Sistema Solar foi defendido pela Igreja Católica durante mais de 1.400 anos, visto que apresentava aspectos de passagens bíblicas. A teoria heliocêntrica já vinha sendo desenvolvida durante o século III a.C., através de observações do astrônomo grego Aristarco de Samos. No entanto, somente no século XVI d.C. foi que Nicolau Copérnico sistematizou uma teoria que contrapunha o modelo geocêntrico, sendo denominado heliocentrismo. Nicolau Copérnico (1473 – 1543), considerado o fundador da astronomia moderna, nasceu na Polônia e desenvolveu conhecimentos nos campos da matemática, geografia e astronomia. Sua teoria heliocêntrica afirmava que a Terra e os demais planetas se moviam ao redor de um ponto vizinho ao Sol, sendo, este, o verdadeiro centro do Sistema Solar. A alternância entre dias e noites é uma consequência do movimento que a Terra realiza sobre seu próprio eixo, denominado movimento de rotação. Rapidamente, a Igreja Católica se opôs à teoria heliocêntrica, e Copérnico só autorizou a divulgação de seus dados matemáticos que comprovavam a teoria após sua morte, pois temia ser condenado por heresia pela Igreja Católica. Posteriormente, Galileu Galilei, durante o século XVII, reforçou a teoria heliocêntrica através de observações com lunetas holandesas. Como consequência de seu “atrevimento”, Galileu foi julgado pelo tribunal da Inquisição, tendo como opção negar sua teoria ou ser queimado na fogueira da Inquisição. Sem muitas alternativas, sua teoria foi negada. Porém, o heliocentrismo foi sendo aperfeiçoado por cientistas e astrônomos como Michael Maestlin, Johannes Kepler e Isaac Newton, e, atualmente, é a teoria mais aceita pela comunidade científica. A Igreja Católica, por sua vez, só aceitou esse modelo de Sistema Solar em 1922. HELIOCENTRISMO Heliocentrismo é o nome do modelo estrutural cosmológico que coloca o Sol no centro do universo. A palavra vem da junção dos vocábulos gregos Helios – Sol e Kentron – centro. Opõe-se ao geocentrismo, que colocava a Terra (geo) no centro do universo. Também opõe-se ao Teocentrismo, em que Deus é visto como o centro do Universo. Pela teoria do heliocentrismo, o Sol permanece estacionado no centro do universo orbitado por planetas e demais corpos celestes. Embora tenha sido levantado por diversos pesquisadores, foi o polonês Nicolau Copérnico (1473-1543) quem apresentou em 1530, o modelo matemático que mais se aproxima do heliocentrismo após cerca de 30 anos de observações. O modelo de Copérnico colocava o Sol no centro do Universo. Os principais conceitos de Copérnico apontavam a Terra girando em torno de si própria como um dos seis planetas conhecidos orbitando o Sol. A ordem dos planetas era a seguinte: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno (somente mais tarde foram descobertos Urano, Netuno e Plutão). O estudioso ainda determinou as distâncias dos planetas ao Sol. Copérnico também deduziu que a velocidade orbital dos planetas é proporcional à distância do Sul. Os estudos de Copérnico foram considerados uma subversão e refutados pela Igreja Católica, que colocaram sua obra - “Revolutionibus Orbium Coelestium – Das Revolução dos Corpos Celestes” – na lista dos livros proibidos pela Santa Inquisição. Mais tarde, Giordano Bruno (1548-1600) reforça a tese de Copérnico, de que a Terra não é o centro do universo, que tem movimentos próprios e acrescenta a ideia de que o universo não é finito, mas infinito. As teorias de Bruno não foram bem recebidas pela Igreja Católica, que por meio da Santa Inquisição o condenou à morte na fogueira. Ao mudar a posição da Terra no cosmos, o heliocentrismo desafiava o pensamento bíblico de que o homem é feito à imagem e semelhança de Deus e, estando na Terra, também está no centro do universo. A teoria que tinha o homem como centro do Universo também foi adotada pela Igreja. Por este motivo, um dos principais estudiosos da astronomia, Galileu Galilei (1564 – 1642), apesar de comprovar a teoria do heliocentrismo, negou suas descobertas por ser ameaçado de morte pela Santa Inquisição. Galileu Galilei passou os únicos anos de vida em uma prisão domiciliar. Contemporâneo de Galileu, o alemão Johannes Kepler também passa a observar o movimento dos planetas e conclui que a organização cosmológica só pode ser explicada pela Física. Kepler aperfeiçoou o modelo de Copérnico, considerado confuso, e passa a observar e definir a órbita de Marte. O trabalho embasou o modelo de três leis da Física que contribuíram para os estudos do inglês Isaac Newton (1643 – 1727). Newton elaborou a Teoria da Gravitação Universal. Somente em 1835, o Papa Gregório XVI reconheceu o modelo do heliocentrismo. TRABALHO DE FILOSOFIA Nome: ................................................................................................................................ Data:..........⁄..........⁄.................. Série: .......... Turma: ......... Turno: ………...………. • De acordo com o tema: Nova Ciência e o Racionalismo, do Cap. !4 do Livro Fundamentos de Filosofia, LOCALIZAR as Teorias Científicas: Antropocentrismo, Teocentrismo, Geocentrismo e Heliocentrismo. • Mostrar o conceito de cada uma das teorias. • Indicar os principais representantes de cada uma delas. • Apontar quais os efeitos de cada uma das teorias para o mundo de hoje. • Na sua opinião, qual é a teoria mais correta ou apropriada para os dias de hoje? Justifique sua resposta.

quinta-feira, 1 de junho de 2023

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS: COMO SURGIU E O QUE PROPÕE?

Documento criado em 1948 pelas Nações Unidas é considerado marco histórico que inspirou constituições de diversos Estados democráticos pelo mundo. A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um documento marco na história mundial que estabeleceu, pela primeira vez, normas comuns de proteção aos direitos da pessoa humana, a serem seguidas por todos os povos e todas as nações. Elaborada por representantes de diferentes origens jurídicas e culturais, a DUDH foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em Paris, no dia 10 de dezembro de 1948, por meio da Resolução 217 A (III) da Assembleia. Desde a sua criação, o documento foi traduzido em mais de 500 idiomas e inspirou as constituições de muitos Estados democráticos, como o próprio Brasil, que junto a outros países membros da ONU assinou e ratificou a DUDH na data de sua proclamação, em 1948. De acordo com a sede da ONU no Brasil, uma série de tratados internacionais e outros instrumentos adotados desde 1945 expandiram o corpo do direito internacional sobre os direitos humanos. Entre eles, a Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio (1948), a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial (1965), a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (1979), a Convenção sobre os Direitos da Criança (1989) e a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006). Clique aqui para acessar a DUDH na íntegra ou veja abaixo os artigos que constam na Declaração: “A Assembléia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição. Artigo 1° Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. Artigo 2° Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autônomo ou sujeito a alguma limitação de soberania. Artigo 3° Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Artigo 4° Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos. Artigo 5° Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes. Artigo 6° Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os lugares, da sua personalidade jurídica. Artigo 7° Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual proteção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação. Artigo 8° Toda a pessoa tem direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais competentes contra os actos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei. Artigo 9° Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado. Artigo 10° Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida. Artigo 11° 1.Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas. 2.Ninguém será condenado por ações ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o ato delituoso foi cometido. Artigo 12° Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a proteção da lei. Artigo 13° 1.Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado. 2.Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país. Artigo 14° 1.Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países. 2.Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por atividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas. Artigo 15° 1.Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade. 2.Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade. Artigo 16° 1.A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais. 2.O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos. 3.A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção desta e do Estado. Artigo 17° 1.Toda a pessoa, individual ou colectiva, tem direito à propriedade. 2.Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade. Artigo 18° Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos. Artigo 19° Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e idéias por qualquer meio de expressão. Artigo 20° 1.Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas. 2.Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação. Artigo 21° 1.Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos. 2.Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país. 3.A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto. Artigo 22° Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país. Artigo 23° 1.Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o desemprego. 2.Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual. 3.Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de proteção social. 4.Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para defesa dos seus interesses. Artigo 24° Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e das férias periódicas pagas. Artigo 25° 1.Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade. 2.A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozam da mesma proteção social. Artigo 26° 1.Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito. 2.A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz. 3.Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos. Artigo 27° 1.Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam. 2.Todos têm direito à proteção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria. Artigo 28° Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efetivos os direitos e as liberdades enunciadas na presente Declaração. Artigo 29° O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade. 2.No exercício deste direito e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática. 3.Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas. Artigo 30° Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma atividade ou de praticar algum ato destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.”. TRABALHO DE FILOSOFIA Nome: ................................................................................................................................ Data:..........⁄..........⁄.................. Série: .......... Turma: ......... Turno: ………...………. • Leia cuidadosamente a Declaração Universal dos Direitos Humanos e responda as questões a seguir: 1- Quantos artigos contém a Declaração Universal dos Direitos Humanos? 2- Quando foi criada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, e quem a criou? 3- Como a Declaração Universal dos Direitos Humanos é considerada para a história mundial? 4- Qual foi a data e a Resolução que proclamou a DUDH? 5- Em quantos idiomas aproximadamente o documento já foi traduzido? 6- Copie o artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos. 7- Escreva sobre o artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos. 8- Copie o artigo 4º da Declaração Universal dos Direitos Humanos e escreva sobre ele. 9- O artigo 29 da Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma que: “O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade”. O que você acha dessa afirmação? Explique. 10-COMENTE: “A Assembléia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efetivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição”.

A COMUNIDADE PRIMITIVA

Os primeiros grupos humanos de que temos notícias foram os bandos. Eram grupos de homens e mulheres que viviam da caça e da coleta de alimentos. Estavam sempre se mudando de um lugar para o outro. Viviam do que encontravam ao seu redor, fornecido pela natureza. Tudo o que era conseguido era repartido entre todos. Não havia desigualdades. No entanto, o ser humano era dominado pelas forças da natureza, pelas chuvas, enchentes, feras selvagens. O homem, nessa época, vivia em completa dependência da natureza. A evolução daí para frente foi importante no sentido de se libertar dessa dependência. A descoberta das ferramentas de trabalho foi o primeiro passo nessa direção. Milhares de anos se passaram e o ser humano foi aprendendo a manejar melhor suas mãos. Aos poucos foi elaborando e descobrindo os instrumentos de trabalho. No começo essas ferramentas eram, a pedra, o toco de lenha, um pedaço de osso. Mais tarde a pedra foi transformada em faca, pá, lança, machado. O ser humano aprendeu a transformar a natureza em benefício próprio, até garantir alimentos para quem precisasse. Com o tempo, alguns bandos cresceram, foram se fixando em certas áreas e se organizando em tribos. Com o desenvolvimento das ferramentas, foram aprendendo a criar os animais e a plantar alimentos necessários. As tribos foram o primeiro tipo de sociedade organizada. O nome dessa sociedade é comunidade primitiva, porque se tratava das primeiras organizações e tudo o que era produzido pertencia a todos. Os bens eram propriedades de todos. Havia sim uma divisão, mas era uma divisão de tarefas, motivada por diferenças de idade e, principalmente de sexo. As mulheres cuidavam da casa, dos filhos, preparavam a comida, fabricavam objetos de cerâmica, etc. os homens se dedicavam à caça e a pesca, cuidavam dos rebanhos e lavravam a terra. Todos tinham a mesma importância na comunidade. A divisão de tarefas não causava desigualdades sociais entre os membros da tribo. Todas as decisões eram tomadas em conjunto. O chefe da tribo era escolhido entre aqueles que tinham melhor capacidade de trabalho e de luta. Era respeitado pela sua coragem, experiência e dedicação. Tinha um papel de líder, de coordenador. Não explorava e nem oprimia as pessoas de sua tribo. Com o tempo, a descoberta de novas técnicas e de novos instrumentos de trabalho possibilitou um grande aumento na produção. Os homens passaram a produzir muito mais do que precisavam para viver, mais do que consumiam. Começou a existir uma sobra, um excedente, que inicialmente era trocado entre outras tribos. Com o surgimento dos excedentes, as tribos foram deixando de ser comunidade de iguais. Passaram a ser sociedades com um pouco de desigualdades. Ocorriam guerras entre as tribos e os prisioneiros capturados eram transformados em escravos. Dentro das tribos a produção coletiva passou a ser controlada por alguns chefes de família. Eles passaram a se apropriar de uma parte da sobra para proveito de sua família. Os escravos que no início eram propriedades coletivas passaram a pertencer a propriedades particulares de alguns chefes de família. Surgiu também a propriedade privada da terra que passou a ser cercada em pedaços. A plantação passou a pertencer aos proprietários. Os animais passaram a ser recolhidos como propriedade particular. Com essas mudanças, a divisão natural do trabalho foi se transformando em desigualdade: os frutos do trabalho masculino foram sendo considerados mais importantes do que o trabalho feminino porque traziam riquezas e valor para a tribo. O trabalho da mulher foi sendo desperdiçado porque aparentemente não tinha valor econômico. Milhares de anos atrás o fim da dominação exercida pela natureza sobre o ser humano ocorreu ao mesmo tempo em que começava a exploração do homem pelo homem. O ser humano passou a exercer uma ampla dominação sobre as forças da natureza. TRABALHO DE HUMANIDADES E CIÊNCIAS SOCIAIS Nome: .......................................................................................................................................... Data: ..../..../...... Série: .... Turma: ... Nº : ... e-mail: ................................. ...................... 1- Leia o texto: A Comunidade Primitiva e responda: a) Como foram chamados os primeiros grupos humanos de que temos notícias? Quem eram eles? Como viviam? b) Tudo o que era conseguido era .............................entre ................... c) Não havia entre eles ...................................................... 2- Comente: “O ser humano era dominado pelas forças da natureza, pelas chuvas, enchentes, feras selvagens”. 3- A Evolução foi importante no sentido de se libertar da dependência. Que tipo de evolução? Que tipo de dependência? 4- Quais foram as primeiras ferramentas de trabalho utilizadas pelo homem naquela época? 5- A pedra foi transformada em quê? 6- O que aconteceu com os bandos com o passar do tempo? 7- O que fizeram com o desenvolvimento das ferramentas? 8- As tribos foram os primeiros tipos de sociedade organizada. Como era o nome dessa sociedade? Porque recebeu este nome? Como eram os bens dessa sociedade? 9- Havia, sim uma divisão entre eles? Como era essa divisão? 10- Quais eram as tarefas das mulheres? 11- Quais eram as tarefas dos homens? 12- Como eram tomadas as decisões? 13- Como era escolhido o chefe da tribo? 14- Como o chefe da tribo era respeitado? 15- Qual era o papel do chefe da tribo? 16- Como era o comportamento do chefe da tribo? 17- Com o tempo, o que aconteceu com a descoberta de novas técnicas e novos instrumentos de trabalho? 18- O que aconteceu quando os homens passaram a produzir mais do que precisava para a sua sobrevivência? 19- Quando é que as tribos foram deixando de ser comunidade de iguais? O que aconteceu? 20- Comente sobre as guerra entre as tribos. 21- O que aconteceu quando a produção coletiva passou a ser controlada por alguns chefes de família? O que aconteceu com os escravos? 22- Qual é a diferença entre propriedade pública e propriedade privada? 23- Vem desde o período da comunidade primitiva a idéia de que o trabalho masculino é mais importante do que o trabalho feminino porque não traziam riquezas e valor para a tribo. O que você acha dessa idéia? Comente. 24- Nos dia atuais, como você vê a participação da mulher na sociedade? 25- Comente: O ser humano passou a exercer uma ampla dominação sobre as forças da natureza e começava a exploração do homem pelo homem.

quarta-feira, 31 de maio de 2023

A BUSCA DA VERDADE NA NOSSA ÉPOCA

Falar da verdade é certamente uma questão complexa que tem várias opiniões e desde as suas origens ainda existem muitas controvérsias, há uma ciência filosófica que se encarregou de explicá-la por meio de diferentes pensadores, passando por diferentes interpretações do Oriente ao Ocidente, associando-o a outros grandes temas que movem a humanidade, como a religião e a política que estão fundamentalmente ligadas ao poder, como afirma Michel Foucoult em seu livro “As Palavras e As Coisas”. Para os gregos existem duas teorias filosóficas da verdade opostas, que se espalharam ao longo da história e fazem a distinção entre o objetivismo e o relativismo. No caso do objetivismo, afirma-se que a ideia de verdade é independente das pessoas ou grupo que a formula. Por outro lado, quando se fala em relativismo, considera-se que a verdade depende ou está em relação ao sujeito, pessoa ou grupo de pessoas que a proclama, ou seja, o relativismo surge quando, por exemplo, no caso das opiniões, são verdadeiras quando as pessoas a defendem parecem verdadeiras. O relativismo sustenta que existem muitas verdades sobre as coisas ou pelo menos tantas quantas as pessoas acreditam ter conhecimento delas. Durante a Idade Média, a verdade era baseada na Bíblia, afirmando que Deus criou o mundo e todas as pessoas. Em contraste, na Idade Moderna, a verdade baseava-se na lógica, portanto, as verdades são racionais, verificáveis e impressionantes. Partindo da consciência como evidência primária, com base nas palavras de Descartes que apontou “Penso, logo existo”. A era pós-moderna diversificou as teorias que proclamam verdades absolutas que acabam sendo perigosas aos olhos de quem as proclama, gerando discursos bombásticos que dividem o mundo entre o bem e o mal, deixando um telos dicotômico que se mantém intocado. Com o tempo, o que tem prevalecido é o caráter subjetivo da verdade, pois com isso se reconhece que cada um pode afirmar algo de acordo com sua perspectiva, ensinando a experiência que é o que acontece a uma pessoa internamente e a experiência a partir do que que é conhecido por ter praticado em algum momento, o que tende a confundir o fato de transmiti-lo a outras pessoas. De acordo com as definições oficiais, é plausível entender que todas elas nos levam a pensar sobre a faculdade que o ser humano tem de saber das coisas, dando-lhe uma interpretação, ou seja, como dito anteriormente, as definições estão mais relacionadas ao grau de subjetivismo do que podemos atribuir de acordo com nosso próprio conhecimento, o que pode ser justificado com a imagem que percebemos por nossos sentidos. Para uma análise mais completa do conceito de verdade, é imprescindível conhecer em princípio as conceituações que os grandes filósofos têm levantado ao longo da história. Sócrates referiu-se à verdade afirmando que “o homem é capaz de conhecer a verdade, de superar as opiniões, elevando-se ao conhecimento dos conceitos do universal”, afirmou o seu discípulo Platão que “o conhecimento visa encontrar uma definição inequívoca para saber sobre todas as coisas”. Texto de *Guido Asencio-Pesquisador na Universidad de Los Lagos (Chile) e Doutorando em Administração de Empresas. TRABALHO DE FILOSOFIA Nome: ................................................................................................................................ Data:.........⁄..........⁄................ Série: .......... Turma: ......... Turno: ………...….........……. Leia o texto com atenção e responda as questões a seguir 1- Em que livro o filósofo Michel Foucoult explicou sobre a verdade? 2- Para os gregos existem duas teorias filosóficas da verdade opostas, que se espalharam ao longo da história e fazem a distinção entre o objetivismo e o relativismo. Explique. 3- De acordo com o texto, qual é a sustentação do relativismo sobre a verdade? 4- Comente sobre a verdade na Idade Média e a verdade na Idade Moderna. 5- Leia a frase e comente: “Com o tempo, o que tem prevalecido é o caráter subjetivo da verdade”. 6- Complete a frase que está no texto: “Para uma análise mais completa do conceito de verdade, é imprescindível .......................................em princípio as .......................que os grandes .................................têm levantado ao ............................da história. 7- Qual era o entendimento do filósofo Sócrates sobre a verdade? 8- Qual foi a afirmação de Platão, discípulo de Sócrates sobre o conhecimento? 9- O que aconteceu com as teorias sobre a verdade na era pós-moderna? 10- De acordo com a matéria do livro: Conhecimento Científico e Tecnologias, cap. 1, comente sobre: a) A verdade é universal b) A verdade é objetiva c) A verdade é relativa

quinta-feira, 13 de abril de 2023

DO MITO À RAZÃO: O NASCIMENTO DA FILOSOFIA NA GRÉCIA

Conforme sabemos, os primeiros filósofos da humanidade foram gregos. Isso significa que embora tenhamos referências de grandes homens na China(Confúcio e Lao Tse), na Índia(Buda), na Pérsia(Zaratustra), suas teorias ainda estava por demais vinculadas à religião para que possa falar propriamente em reflexão filosófica. Neste capítulo, veremos o processo pelo qual se tornou possível a passagem da consciência mítica para a consciência filosófica na civilização grega, constituída por diversas regiões politicamente autônomas. A Concepção Mítica - As Epopéias Os mitos gregos eram recolhidos pela tradição e transmitidos oralmente pelos aedos e rapsodos, cantores ambulantes que davam forma poética aos relatos populares e os recitavam de cor em praça pública. Era difícil conhecer os autores de tais trabalhos de formalização, porque em um mundo em que predomina a consciência mítica não existia a preocupação com a autoria da obra, já que o anonimato era a conseqüência do coletivismo, fase em que ainda não se destacava a individualidade. Além disso, não havia a escrita para fixar a obra e o autor. É costume atribuir à Homero autoria dos dois poemas épicos, chamados de epopéias: Ilíada, que trata da guerra de Tróia e Odisséia, que relata o retorno de Ulisses à Ilha de Ítaca, após a guerra , para finalmente encontrar o seu filho Telêmaco e sua esposa Penélope. As epopéias tiveram função didática importante na vida dos gregos porque descreveram o período da civilização micênica e transmitiram os valores da cultura por meio das histórias dos deuses e antepassados, expressando uma determinada concepção de vida. Era costume de desde cedo as crianças decorarem passagens dos poemas de Homero. As ações heróicas relatadas nas epopéias mostravam a constante intervenção dos deuses, ora para auxiliar um protegido, ora para perseguir um inimigo seu. A Teogonia Hesíodo, outro poeta que teria vivido por volta do final do século XIII e princípios do XII a.C., produziu uma obra com características que apontava para a época que ia iniciar, com particularidades, que tendia a superar a poesia impessoal e coletiva das epopéias. A obra Teogonia(Teo:deus; gonia:origem) reflete a preocupação com a crença nos mitos. Nela Hesíodo relata as origens, do mundo e dos deuses; e as forças que surgem na natureza são as próprias divindades. Trabalho Nome: ...................................................................................................................................................... Data: ....../......./............ Série:..... Turma: ..... Turno: .................................. 1- Os primeiros filósofos da humanidade foram:( ) Egípcios ( ) Romanos ( ) Gregos 2- Portanto, a filosofia nasceu na ......................................................................... 3- Isto não impede de dizer que tivemos referências de grandes................................................... na......................................................., na ......................................................, na .......................................................e outros. 4- Suas.............................. estavam ainda por demais vinculadas à ..................................... para falar ....................................... em .................................................................... 5- Houve a passagem da consciência .............................................. para a consciência ............................................................................ 6- Os mitos gregos eram recolhidos pelos ............................ e ............................................................. 7- Quem eram os aedos e rapsodos? 8- O que fignifica dizer recitar de cor em praça pública? 9- Como era chamada a praça pública onde os gregos se reuniam? 10- Como era chamado o local onde os gregos se reuniam para a adoração de seus deuses? Citar alguns deles dizendo o que eles representavam. 11- O que quer dizer as epopéias? 12- A que poeta as epopéias são atribuídas? O que conta a obra Ilíada? O que está relatado na obra Odisséia? Porque era difícil conhecer os autores das obras daquela época? 13- Porque as epopéias tiveram função didática importante na vida dos gregos? 14- Qual o outro poeta daquela época? Sobre o que ele escreveu? O que significa a teogonia? Comente. 15- Qual o nome da ilha onde Ulisses desejava chegar? Citar o nome da esposa de Ulisses e de seu filho.

terça-feira, 11 de abril de 2023

FILOSOFIA MEDIEVAL: PATRÍSTICA E ESCOLÁSTICA

Mil anos. Foi esse o período aproximado que denominamos como idade medieval, da queda do império romano no século V até o século XV. Com o início do renascimento foram desenvolvidas duas correntes filosóficas distintas: A filosofia patrística e a filosofia escolástica, ambas possuíam concepções religiosas, porém com diferentes abordagens. Filosofia Patrística (século I ao VII): a filosofia desenvolvida nessa época teve como objetivo consolidar o papel da igreja e propagar os ideais do cristianismo. Baseadas nas Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São João, a escola patrística advogou a favor da igreja e propagou diversos conceitos cristãos como o pecado original, a criação do mundo por Deus, ressurreição de juízo final. Filosofia da Escolástica (séc. IX ao séc. XV): nesse período ocorreu uma retomada de muitos princípios filosóficos gregos. A grande preocupação da igreja era aliar a razão e a ciência aos ideais da igreja católica. Nesse contexto, surgiu a teologia que foi uma ciência que buscava explicar racionalmente a existência de Deus, da alma, do céu e inferno e as relações entre homem, razão e fé. Apesar das contribuições ideológicas e em alguns aspectos científicos, especialmente na geometria, aritmética, música, astronomia entre outras, a filosofia patrística e escolástica se diferencia das demais correntes de pensamento pelo fato de não aceitar verdades que poderiam, porventura, contrariar dogmas religiosos e os demais pressupostos cristãos. Pelo seu caráter em alguns aspectos manipulador, a filosofia medieval não costuma receber muita atenção de indivíduos engajados na busca científica da existência humana e do próprio universo. De acordo com o texto, responda as questão abaixo 1. Quantos anos foi aproximadamente o período considerado como Idade Média? 2. De que século até qual o século marcou o início e o fim da Idade Média? 3. Com o início do renascimento foram desenvolvidas quantas correntes filosóficas distintas? 4. Quais são as correntes desenvolvidas neste período? 5. A Filosofia Patrística foi em qual período? 6. A filosofia desenvolvida nessa época teve qual objetivo? 7. A escola patrística advogou a favor da igreja e propagou diversos conceitos cristãos. Quais? 8. A Filosofia da Escolástica (séc. IX ao séc. XV): nesse período ocorreu o quê? 9. Qual era a grande preocupação da igreja? 10. Nesse contexto, surgiu o quê? 11. A teologia foi uma ciência que buscava o quê? 12. Apesar das .................................................. e em alguns ............................................................, especialmente na geometria, ..................................................., música, ................................... entre outras, a filosofia ................................................................ se diferencia das demais correntes de pensamento pelo fato de não aceitar .............................. que poderiam, porventura, contrariar .............................................. e os demais pressupostos cristãos.

domingo, 26 de março de 2023

TEXTO: PORQUE FILOSOFIA?

A Inclusão do curso de filosofia no currículo das escolas de 2º grau e nas séries iniciais do 3º grau talvez leve algumas pessoas a considerarem que só os alunos de ciências humanas deveriam se ocupar com seu estudo, e não os futuros engenheiros, médicos, comerciantes, técnicos e profissionais da área de ciências exatas e biológicas. Ao contrário, defendemos a idéia de que a iniciação filosófica não é só necessária como também deveria ser obrigatória do ponto de vista pedagógico, por ser muito importante para a formação integral de todos os alunos. Porque ao estimular a elaboração do pensamento abstrato, a filosofia ajuda a promover a passagem do mundo infantil ao mundo adulto. Se a condição do amadurecimento está na conquista da autonomia no pensar e do agir, muitos adultos permanecem infantilizados quando não exercitam desde cedo o olhar crítico sobre si mesmo e sobre o mundo. O estudo de filosofia é essencial porque não pode pensar em nenhum homem que não seja solicitado a refletir e agir. Isso significa que todo homem tem (ou deveria ter) uma concepção de mundo, uma linha de conduta moral e política, e deveria atuar no sentido de manter o modificar as maneiras de pensar e agir do seu tempo. A filosofia oferece condições teóricas para a superação da consciência ingênua e o desenvolvimento da consciência crítica, pela qual a experiência vivida é transformada em experiência compreendida, isto é, em um saber a respeito dessa experiência. Em última análise, cabe à filosofia fazer a crítica da cultura. Só assim será possível desvelar as formas de dominação que se ocultam sob o convencionalismo, a alienação e a ideologia. No entanto, bem sabemos que uma das características dos Estados autoritários é impedir o ensino da filosofia e silenciar a crítica dos pensadores, a fim de garantir a obediência passiva dos cidadãos. Isso já aconteceu no Brasil quando, a partir de 1971, o ensino de filosofia desapareceu das escolas de 2º grau durante treze anos e os cursos de filosofia do 3º grau se esvaziaram a ponto de algumas faculdades terem cogitado a sua extinção. Por isso, qualquer que seja a atividade profissional futura ou projeto de vida, enquanto pessoa e cidadão, o aluno precisa da reflexão filosófica para o alargamento da consciência crítica, para o exercício da capacidade humana de se interrogar e para a participação mais ativa na comunidade em que vive. Apresentação do Livro: Filosofando, de Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins. Editora Moderna, 2ª edição revista e atualizada. Trabalho Nome: .......................................................................................................................... Data:..... ⁄.....⁄......... Série: .... Turma:....... Turno: ................. 1- De acordo com a opinião das autoras do Livro Filosofando, Maria Lúcia Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins, a filosofia na escola, além de ser necessária, deveria ser obrigatória. Apresente 2 motivos, de acordo com o texto. 2- Quem são as autoras do texto: Porque Filosofia? 3- Elas afirmam que o estudo da filosofia é essencial. Por quê? 4- O que quer dizer: "formação integral dos alunos"? 5- O que significa dizer: “a filosofia oferece condições teóricas para a superação da consciência ingênua”? 6- Na sua opinião, o que significa o desenvolvimento da consciência crítica? 7- Dê sua opinião: “Muitos adultos permanecem infantilizados quando não exercitam desde cedo o olhar crítico sobre si mesmo e sobre o mundo”. 8- Comente sobre a afirmação: “Qualquer que seja a atividade profissional ou projeto de vida, o aluno precisa da reflexão filosófica”. 9- Sabemos que uma das características dos Estados autoritários é impedir o ensino da filosofia e silenciar a crítica dos pensadores, a fim de quê? 10- Faça um comentário geral do texto.