quinta-feira, 25 de outubro de 2018

PATRÍSTICA E ESCOLÁSTICA

PATRÍSTICA Por Patrística entende-se o período do pensamento cristão que se seguiu à época do novo testamento e chega até ao começo da Escolástica, isto é, os séculos II – VIII da era vulgar. Este período da cultura cristã é designado com o nome de Patrística, e representa o pensamento dos Padres da Igreja, que são os construtores da Teologia Católica, guias e mestres da doutrina cristã. A Patrística é contemporânea do último período do pensamento grego, o período religioso, com o qual tem fecundo, entretanto dele diferenciando-se profundamente, sobretudo como o teísmo se diferencia do panteísmo. E também contemporâneo do império romano, com o qual também polemiza, e que terminará por se cristianizar depois de Constantino. A Patrística tem três períodos: antes de Agostinho, tempo de Agostinho e depois de Agostinho. Esse último período, foi sistematizado a filosofia patrística. No período antes de Agostinho, os padres defendiam o cristianismo contra o paganismo, os padres começam a defender a fé e deixar de lado a razão grega como mostrava a filosofia helênica. Antes de Agostinho, temos três correntes filosóficas: platonismo judaico, platonismo cristão ou patrística e o platonismo pagão ou neoplatonismo. O platonismo cristão defendia a fé como ponto essencial e fundamental para a vivência da pessoa. Enquanto o platonismo judaico defendia a fé na realidade dos antepassados e a razão na realidade em que viviam e o platonismo pagão, defendia somente a razão. Neste período tivemos muitos filósofos, eis alguns:Fílon, platonismo judaico, Clemente de Alexandria, platonismo cristão, Orígenes, platonismo cristão, Plotino, platonismo pagão. Período de Agostinho houve um crescimento, onde veremos mais à frente quando estudarmos Agostinho. Mas o crescimento do pensamento aconteceu pela causa de que tem jeito de fazer filosofia com fé. No período pós-Agostinho, tivemos Anselmo de Aosta e seus contemporâneos, e começa uma batalha muito forte na defesa da fé e da razão. Dizia-se se precisamos crer para entender? E a primeira necessidade da fé para o conhecimento é a verdade religiosa e moral, daqui a importância do credo. Em segundo lugar, a necessidade de usar a razão para que a adesão à fé não seja cega e meramente passiva: eis a importância da inteligência. Eles diziam que as verdades religiosas não podem ser compreendidas a não ser pela fé. O que existe na realidade é maior ou mais perfeito do que o que existe só no intelecto. Afirmar que não existe na esfera do real aquilo maior do que o qual não se pode pensar nada implica uma contradição, porque significa admitir e ao mesmo tempo não admitir que se possa pensar outro maior do que ele, isto é, existente na realidade. ESCOLÁSTICA A Escolástica representa o último período da história do pensamento cristão, que vai do início do séc. IX até ao fim do séc. XV. Este período do pensamento cristão é denominado ESCOLÁSTICO, porque era a filosofia ensinada nas escolas da época por mestres chamados escolásticos. Diversamente da patrística, cujo interesse é acima de tudo religioso e cuja glória é a elaboração da teologia dogmática católica, o interesse da escolástica é, acima de tudo, especulativo, e a sua glória é a elaboração da filosofia cristã. Tal elaboração será plenamente racional, consciente e crítica, apenas Tomás de Aquino, que levou a escolástica ao seu apogeu. Até o Aquinate sobrevivem o pensamento e a tendência platônico-agostiniana, características da patrística, em que era impossível uma filosofia verdadeira e própria por falta de distinção entre natural e sobrenatural, razão e fé, filosofia e teologia. Quanto à divisão da escolástica, distinguiremos a escolástica pré-tomista, com orientação agostiniana (IX- XIII); Tomás de Aquino, que foi o verdadeiro construtor da filosofia cristã (XIII); o período pós-tomista (XIV-XV), que representa a rápida decadência histórica da escolástica. Neste período, aconteceram grandes avanços na área filosófica, devido ao pensamento gnosiológico, místico, dialético, metafísico e moral. Os filósofos desta época foram: pré-tomistas, Scoto e Erígena. Pós-tomista, Rogério Bacon, João Duns Scoto, e Guilherme de Occam. Depois destes, entramos no pensamento moderno.

O MITO DA CAVERNA

O Mito da Caverna, também conhecido como Alegoria da Caverna, foi uma parábola contada por Sócrates aos seus dois irmãos, Gláuco e Adimanto, e relatada por Platão em “A República” (livro VII). Veja a parábola O Mito da Caverna Sócrates – Agora imagina a maneira como segue o estado da nossa natureza relativamente à instrução e à ignorância. Imagina homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, com uma entrada aberta à luz; esses homens estão aí desde a infância, de pernas e pescoços acorrentados, de modo que não podem mexer-se nem ver senão o que está diante deles, pois as correntes os impedem de voltar a cabeça; a luz chega-lhes de uma fogueira acesa numa colina que se ergue por detrás deles; entre o fogo e os prisioneiros passa uma estrada ascendente. Imagina que ao longo dessa estrada está construído um pequeno muro, semelhante às divisórias que os apresentadores de títeres armam diante de si e por cima das quais exibem as suas maravilhas. Glauco – Estou vendo. Sócrates – Imagina agora, ao longo desse pequeno muro, homens que transportam objetos de toda espécie, que os transpõem: estatuetas de homens e animais, de pedra, madeira e toda espécie de matéria; naturalmente, entre esses transportadores, uns falam e outros seguem em silêncio. Glauco – Um quadro estranho e estranhos prisioneiros. Sócrates – Assemelham-se a nós. E, para começar, achas que, numa tal condição, eles tenham alguma vez visto, de si mesmos e de seus companheiros, mais do que as sombras projetadas pelo fogo na parede da caverna que lhes fica defronte? Glauco – Como, se são obrigados a ficar de cabeça imóvel durante toda a vida? Sócrates – E com as coisas que desfilam? Não se passa o mesmo? Glauco – Sem dúvida. Sócrates – Portanto, se pudessem se comunicar uns com os outros, não achas que tomariam por objetos reais as sombras que veriam? Glauco – É bem possível. Sócrates – E se a parede do fundo da prisão provocasse eco sempre que um dos transportadores falasse, não julgariam ouvir a sombra que passasse diante deles? Glauco – Sim, por Zeus! Sócrates – Dessa forma, tais homens não atribuirão realidade senão às sombras dos objetos fabricados? Glauco – Assim terá de ser. Sócrates – Considera agora o que lhes acontecerá, naturalmente, se forem libertados das suas cadeias e curados da sua ignorância. Que se liberte um desses prisioneiros, que seja ele obrigado a endireitar-se imediatamente, a voltar o pescoço, a caminhar, a erguer os olhos para a luz: ao fazer todos estes movimentos sofrerá, e o deslumbramento impedi-lo-á de distinguir os objetos de que antes via as sombras. Que achas que responderá se alguém lhe vier dizer que não viu até então senão fantasmas, mas que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, vê com mais justeza? Se, enfim, mostrando-lhe cada uma das coisas que passam, o obrigar, à força de perguntas, a dizer o que é? Não achas que ficará embaraçado e que as sombras que via outrora lhe parecerão mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora? Glauco – Muito mais verdadeiras. Sócrates – E se o forçarem a fixar a luz, os seus olhos não ficarão magoados? Não desviará ele a vista para voltar às coisas que pode fitar e não acreditará que estas são realmente mais distintas do que as que se lhe mostram? Glauco – Com toda a certeza. Sócrates – E se o arrancarem à força da sua caverna, o obrigarem a subir a encosta rude e escarpada e não o largarem antes de o terem arrastado até a luz do Sol, não sofrerá vivamente e não se queixará de tais violências? E, quando tiver chegado à luz, poderá, com os olhos ofuscados pelo seu brilho, distinguir uma só das coisas que ora denominamos verdadeiras? Glauco – Não o conseguirá, pelo menos de início. Sócrates – Terá, creio eu, necessidade de se habituar a ver os objetos da região superior. Começará por distinguir mais facilmente as sombras; em seguida, as imagens dos homens e dos outros objetos que se refletem nas águas; por último, os próprios objetos. Depois disso, poderá, enfrentando a claridade dos astros e da Lua, contemplar mais facilmente, durante a noite, os corpos celestes e o próprio céu do que, durante o dia, o Sol e sua luz. Glauco – Sem dúvida. Sócrates – Por fim, suponho eu, será o sol, e não as suas imagens refletidas nas águas ou em qualquer outra coisa, mas o próprio Sol, no seu verdadeiro lugar, que poderá ver e contemplar tal qual é. Glauco – Necessariamente. Sócrates – Depois disso, poderá concluir, a respeito do Sol, que é ele que faz as estações e os anos, que governa tudo no mundo visível e que, de certa maneira, é a causa de tudo o que ele via com os seus companheiros, na caverna. Glauco – É evidente que chegará a essa conclusão. Sócrates – Ora, lembrando-se de sua primeira morada, da sabedoria que aí se professa e daqueles que foram seus companheiros de cativeiro, não achas que se alegrará com a mudança e lamentará os que lá ficaram? Glauco – Sim, com certeza, Sócrates. Sócrates – E se então distribuíssem honras e louvores, se tivessem recompensas para aquele que se apercebesse, com o olhar mais vivo, da passagem das sombras, que melhor se recordasse das que costumavam chegar em primeiro ou em último lugar, ou virem juntas, e que por isso era o mais hábil em adivinhar a sua aparição, e que provocasse a inveja daqueles que, entre os prisioneiros, são venerados e poderosos? Ou então, como o herói de Homero, não preferirá mil vezes ser um simples lavrador, e sofrer tudo no mundo, a voltar às antigas ilusões e viver como vivia? Glauco – Sou de tua opinião. Preferirá sofrer tudo a ter de viver dessa maneira. Sócrates – Imagina ainda que esse homem volta à caverna e vai sentar-se no seu antigo lugar: Não ficará com os olhos cegos pelas trevas ao se afastar bruscamente da luz do Sol? Glauco – Por certo que sim. Sócrates – E se tiver de entrar de novo em competição com os prisioneiros que não se libertaram de suas correntes, para julgar essas sombras, estando ainda sua vista confusa e antes que seus olhos se tenham recomposto, pois habituar-se à escuridão exigirá um tempo bastante longo, não fará que os outros se riam à sua custa e digam que, tendo ido lá acima, voltou com a vista estragada, pelo que não vale a pena tentar subir até lá? E se alguém tentar libertar e conduzir para o alto, esse alguém não o mataria, se pudesse fazê-lo? Glauco – Sem nenhuma dúvida. Sócrates – Agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar, ponto por ponto, esta imagem ao que dissemos atrás e comparar o mundo que nos cerca com a vida da prisão na caverna, e a luz do fogo que a ilumina com a força do Sol. Quanto à subida à região superior e à contemplação dos seus objetos, se a considerares como a ascensão da alma para a mansão inteligível, não te enganarás quanto à minha idéia, visto que também tu desejas conhecê-la. Só Deus sabe se ela é verdadeira. Quanto a mim, a minha opinião é esta: no mundo inteligível, a idéia do bem é a última a ser apreendida, e com dificuldade, mas não se pode apreendê-la sem concluir que ela é a causa de tudo o que de reto e belo existe em todas as coisas; no mundo visível, ela engendrou a luz; no mundo inteligível, é ela que é soberana e dispensa a verdade e a inteligência; e é preciso vê-la para se comportar com sabedoria na vida particular e na vida pública. Glauco – Concordo com a tua opinião, até onde posso compreendê-la. (Platão, A República, v. II p. 105 a 109) INTERPRETAÇÕES ACERCA DA PARÁBOLA MITO DA CAVERNA O mito da caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e à educação como forma de superação da ignorância, isto é, a passagem gradativa do senso comum enquanto visão de mundo e explicação da realidade para o conhecimento filosófico, que é racional, sistemático e organizado, que busca as respostas não no acaso, mas na causalidade. Segundo a metáfora de Platão, o processo para a obtenção da consciência, isto é, do conhecimento abrange dois domínios: o domínio das coisas sensíveis (eikasia e pístis) e o domínio das idéias (diánoia e nóesis). Para o filósofo, a realidade está no mundo das idéias – um mundo real e verdadeiro – e a maioria da humanidade vive na condição da ignorância, no mundo das coisas sensíveis – este mundo -, no grau da apreensão de imagens (eikasia), as quais são mutáveis, não são perfeitas como as coisas no mundo das idéias e, por isso, não são objetos suficientemente bons para gerar conhecimento perfeito… O que é a caverna? O mundo de aparências em que vivemos. Que são as sombras projetadas no fundo? As coisas que percebemos. Que são os grilhões e as correntes? Nossos preconceitos e opiniões, nossa crença de que o que estamos percebendo é a realidade. Quem é o prisioneiro que sai da caverna? O filosofo. O que é a luz do sol? A luz da verdade. O que é o mundo iluminado pelo sol da verdade? A realidade. Qual o instrumento que liberta o prisioneiro rebelde e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A filosofia.

O BICHO

TEXTO: O BICHO Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa não examinava e nem cheirava; Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, não era um gato O bicho não era rato. O bicho, meu Deus, era um homem! *Poema de Manuel Bandeira, escrito no seu livro Estrela da vida Inteira TRABALHO DE SOCIOLOGIA Nome:........................................................................................................ Data:.......⁄.........⁄.................. Série: ....... Turma: ...... N º ......... Leia o texto e responda as questões a seguir: 1- O que significa dizer que o bicho estava na imundície do pátio? 2- Você já presenciou alguém catando comida entre os detritos? 3- Qual é a sua reação quando você vê alguém catando comida no lixo? Porquê? 4- Porque o autor disse que quando ele achava alguma coisa, não examinava e não cheirava? 5- Será porque o bicho engolia com voracidade? 6- O autor disse que o bicho não era um cão, não era um gato e nem um rato. Quem era o bicho? 7- Que outro nome você daria ao título desse texto? 8- Faça um comentário geral do texto.

Nomes de filósofos por ordem cronológica

Nomes de filósofos por ordem cronológica. Filosofia antiga Tales de Mileto (c. 624-546 a.C.). Anaximandro de Mileto (c. 610-545 a.C.). Anaxímenes de Mileto (c.585-528 a.C.). Pitágoras (c. 580 a.C. - 500 a. C.). Xenófanes de Colófon (c. 576-480 a.C.). Parmênides de Elea (c. 540-470 a.C.). Heráclito de Éfeso (c. 535-475 a.C.). Anaxágoras de Clazomena (c. 500-428 a.C.). Empédocles de Agrigento (c. 495-435 a.C.). Zenão de Elea (c.490-430 a.C.). Leucipo de Ábdera (c.490-420 a.C.). Meliso de Samos (c. 485-425 a.C. 5). Protágoras de Ábdera (c. 480-410 a.C.). Sócrates (469-399 a.C.). - Fundador da ética. Demócrito de Ábdera (c.460-360 a.C.), atomista. Antistenes o cínico (n. c.450 a.C.). Antifon o Sofista (Antifonte de Atenas) (séc. 5-o a.C.) Aristipo de Cirene (c. 435-355 a.C.). Platão (427-347) Diógenes o cínico (413-323 a.C.). Aristóteles (384-322 a.C.). Teofrasto de Eresos (372 - 285 a.C.). Pirro de Elis (c.360-270 a.C.), cético. Aristoxeno de Tarento (4-o século a.C.) Epicuro de Samos (341-270 a.C.). Zenão de Citio (c. 336-264 a.C.), estoico. Arcesilao de Pitane (315-240 a.C.). Carnéades (c.214-129 a.C.). Clemente de Alexandria, patrístico (c. 150-216). Aristóbulo (200 ou 100 a.C) Cícero. M. T... (106-43 a.C.), estoico. Gaio ou Caio (c. 100 - 180), do Direito Romano. Caro, Lucrécio (98-55 a. C.) Espartaco (+71 a.C.), e luta social. Epicteto, estoico (50 - 138). Andrônico de Rodes (sec. 1-o a.C.). Arius Didimus (último séc. a.C.), estoico. Nigidio Fígulo (+ 45 a.C.). Filo de Alexandria (c. 20 a.C. - c. 40 d.C.). Sêneca. Lucius A.., (2-65 d.C.), estoico. Mussônio Rufo (1-o séc. d.C.), estoico. Possidônio de Apaméia( c. 135-51), estoico. Sexto Empírico (2- séc.). Numênio de Apaméia (fim do 2-o século). Badarayana (entre 150-300), do vedanta brâmane. Panécio, estoico (c. 180- c. 110). Origenes (c.185 -c. 255), cristão. Constantino (Imperador 306 a 337). Basílio Magno (c.330-379), patrístico Prisciliano (345-385), gnóstico. Proclo (Proklos) (410-485). Anaxarco de Abdera. Antíoco, estoico. Eudoro, estoico de Alexandria. Hipácia. Filosofia Medieval Origenes (c.185 - c. 255), cristão. Agostinho de Hipona (354-430), patrístico. Lao Tse, ou Lao Zi (sec. 6-o ou 5-o a.C.), do taoísmo. Boécio (c.470-524), cristão. Cassiodoro. Flavius... (c. 477-c.570). Pseudo-Dionisio (entre 485 e 535). Justiniano (527-565), último imperador Oriente-Ocidente. João Filopono (ou de Alexandria) (6-o. séc.). Isidoro de Sevilha (c.560-636). Mahomé (571-632). Beda, o Venerável (673-735). João Damasceno (c.675-749). Alcuino de York (c. 735-804), escolástico. Shankara (ou Shamkara) (c. 8-o séc. d.C.), do vedanta. Rabano Mauro (776-856). Al-Kindi. Abu Yusuf ibn Ishaq... (c.796-873). João Scoto Erígena (c. 800-870). Fócio (820-891), platônico. Radberto Pascasius (século 9-o). Abu Ishap Ibn Al-Harawi (séc. 9-o). Místico. Abu Zayd Al-Balji (final do s. 9-o). Isaac Israelli (c. 851- c. 950), judeu. Al-Farabi.(c. 870-950), místico (sufi). Hatim Al-Razi (... - 933), da filosofia árabe. Abu Mansur Al-Maturidi ( -944), de Samarcanda. Muhamad ibn Abenmasarra (883-931), mutazilita. Ben Josef al Fayyum (ou Saadia Gaon) (892-943). Abu Zakariyya Yahya Yahyaa Ibn 'Adi (-974), jacobita. Gerbert de Aurillac (Silvestre II) (935-1003), realista. Abu Jayr Ib Al-Jammar (942- ), árabe. Abu Hayyan Al-Tawhidi (séc. 10°). Abu Ishaq al-Nawbajto, (séc. 10-o), iraniano. Abu-i-Hasan Muhammad Ibn Yusuf al-'Amiri, (séc. 10-o), iraniano. Abu Yazid Ahmad Ibn Sahl Al-Balji (século 10-o). Maquart. F.( - X), escolástico. Abu-i-Costume Katib (fim do séc. 10-o). Avicena, ou Ali Ibn Sina (Abu Ali al-Husayn...) (980-1037). Abu 'Ali Muhammad... ibn al-Haytam (c.965-1039), cientista. Pedro Damião (1007-1072), escolástico intransigente. Abu-Bakr al-Baqillani, (? - 1013), filósofo árabe. Abu Ishaq al-Isfara-Ni, (? - 1027), iraniano. Abu Ya'far Amada Ibn Muhammad Alsmnnani ( -1052) árabe. Pselos. Miguel... (1018-1080). Ibn Gabirol, Salomon (ou Avicebron) (c.1020 - c.1070). Ítalos. João... (c.1025-após 1082), neoplatônico. Santo Anselmo, (1033-1109). Bernardo de Chartres ( - c.1124), realista. Miguel de Éfeso (séc. 11), aristotélico. Roscelino de Compiégne (c. 1050-1120), nominalista. Odon de Tournay, ou de Cambray ( - 1113), realista. Algazali (Algazel, ou ainda GazalI) (1058-1111). Gilbert de la Porrée (Pictaviensis) (c.1076-1154). Abelardo, Pedro, (1079-1142), realista moderado. Avempace (Ab bakr Muhammad...). (c.1.080-1138). Abu-i-Barakat al-Bagdadi (c.1085-1164), judeu islâmico. Thiery (ou Teodorico) de Chartres ( - 1155). Hugo de Saint Victor, místico (c. 1096-1141). Pedro Lombardo (c.1100-1160). Tufail.(Abu Bakr Muhammad...) (c.1110-c.1185). João de Salisbury (c. 1120-1180). Allain de Lille (c.1120-1202), escolástico. Averróis (Abul-l-Walid ... ibn Rusd) (1126-1198). Maimônides. Moisés Ben...(Rabi Moses) (1135-1204). Amaury de Benes ( -1207), panteista. Gautier ou Gualter de Saint Victor, místico séc 12. Ricardo de Saint Victor, (sec. 12), místico. David de Dinant (entre séc. 12 e 13), panteísta. Roberto Grosseteste (c.1168-1253), agostiniano. Ibnarabi (1165-1240), místico sufi. Felipe, o Chanceler (c. 1170-1236), secular. Alexandre de Hales (c.1180-1245), agostiniano. Guilhaume d'Auvergne (c. 1190-1249). Alberto Magno (1196-1280), escolástico aristotélico. Robertus de Kilwardby (c. 1200-1279), agostiniano. Pedro Hispano (entre 1205 e 1210 - 1277), aristotélico. Guilherme de Saint-Amour ( ? - 1272), secular. Rogério Bacon (c.1214-1294), agostiniano. Guilherme de Moerbecke (1215-1286), tomista. Henrique de Gand (c. 1217-1293), agostiniano moderado. Ramon Marti (1220-1224), tomista. Tomás de Aquino (1225-1274) aristotélico. Pedro Tarantaise (1225-1276), tomista. Gilles de Lessines (c.1230-1304). Siger de Brabante (c. 1235-1284), averroista. Mateus de Aquasparta (1235-1302), agostiniano. Ptolomeu de Lucques (1238-1326), tomista. Abulafia. Abraham (1240-1290). John Peckham (c. 1240 - 1292), agostiniano. Pedro João Olivi, ou Pierre de Jean Olieu (c. 1248-1298), agostiniano. Ricardo de Clapwel (sec. 13), tomista. Guilherme de Ware, ou Guarro ou Warro) ( - depois de 1300). Godofredo de la Fontaine (- falecido após 1303). Pedro d'Auvergne ( - + 1304), secular tomista. Gilles de Roma, (1247-1316), tomista. Pedro João Olivi, ou Pierre de Jean Olieu (c. 1248-1298), agostiniano. Ricardo de Middleton (c. 1249 - c. 1307-8), agostiniano. Pedro de Maricourt (séc. 13), agostiniano. Rogério Marstons (séc. 13), agostiniano. João, e Geraldo de Sterngassen (sec. 13), tomista. Pedro de Abano (Pietro d'Abano) (1257-1315), aristotélico. Eckhart. Mestre... (c.1260-1328), mistico. Dante Alighieri (1265-1321), de contexto tomista. Mayron. Francisco... ( -m. 1325, ou 1327), escotista. Giotto (1266-1337), pintor humanizante. João Duns Scotus (1266-1308). João de Paris, ou Quidort (c. 1269-1306), tomista. Pedro Auriol (ou de Aurilac) (c. 1280 - 1322), escotista. Ockam. Guilherme de... (c.1280-c.1349), nominalista. Pedro de Áquila ( - 1347), escotista. Johan van Ruysbroeck (1293-1381), místico. Guilherme de la Mare (1298 - ), agostiniano. Gregório de Rimini ( - 1358), nominalista. Nicolau d'Autrecourt (c. 1300 - depois de 1350), nominalista Jean Buridano (c.1300-c.1358), nominalista. João Tauler (c. 1300-1361), místico. Durandus d'Aurillac, dito Durandel (c. 1300-1380), tomista. Petrarca (1304-1374), literato humanista. Nicole de Oresme (c.1310-1382). Boccacio (1313-1375), literato humanista. Ibn Khaldung (ou Ibn Jaldun) (1332-1406), da fil. Árabe. Pedro de Cândia (c. 1340-1410), escotista. Thomas de Sutton (.... + c. 1350), tomista. Pedro de Aylly (ou de Alliaco) (1350-1420), nominalista. Marchia. F. de (sec. 14). Teoria do impetus. Jean de Gerson (1363-1429). Capréolo. João (c.1380-1444), tomista. Gêmistos. Geórgios... dito Plethon (c. 1389- c. 1464). Bessarion. Cardial Basílio... (1395-1472). Nicolau de Cusa (Nikolaus Krebs) (1401-1464), místico. Valla. Lourenço... (1407-1457), humanista. Gabriel Biel (c. 1425-1495), nominalista. Marsilio Ficino (1433-1499), helenizante platônico. Abravanel. Isaac... (1437-1505). Silvestre de Ferrara. (1444-1526), tomista. Vitória. Francisco... (1486-1546), tomista. Melanchton, Philip... (1497-1560), educador. Lípsio. Justo... (1547-1606), helenizante estoico. Abu Bisr Mattµ Al Qannay, filósofo árabe. Abu Hamza Al-Isbahani, (Idade Média). Alberto de Saxe (ou De Saxônia), escolástico nominalista. Als ob (Vahinger) Bernardo de Alvérnia, ou de Clermont, tomista. Cornoldi. João M., escolástico. Ephrem. P., escolástico. Guilherme de Heytesbury (Hentisberus), nominalista. Leão XIII, Papa e renovação escolástica. Longpré. P. Ephrem, escolástico. Müller. Fritz... e Haeckel. Régnon. Th. De..., escolástico. Reinaldo de Piperno, tomista. Taggart. John Mc... William ou Guilherme de Ockam (vd Ockam). Filosofia Moderna. Pietro Pomponazzi (1462-1524), aristotélico. Picco della Mirandola (1463-1494), platônico. Nicoló Machiavelli (1469-1527), filósofo social. Erasmo de Rotterdam. Desiderius (1469- 1536), humanista. Moore. Thomas..., ou Th. Morus (c.1478-1535), utopista. Lutero. Martinho... (1483-1546). Cano. Melquior (1509-1560). Calvino. João (1509-1564). Ramée. Pedro de la... (1515-1572), humanista. Piccolomini. Francesco... (1520-604), aristotélico Domingo Bañes (1528-1604), tomista Montaigne. Michel Eyquem de... (1533-1592), cético. Molina, Luis de (1536-1600), jesuíta. Charron. Pierre... (1541-1603), cético. Bruno. Giordano... (1548-1600), naturalista, monista. Philippe de Mornay (1549-1625), filósofo social. Althusius. Johannes... (1557-1638), fil. do direito. Bacon. Francis... (1561-1626), empirista. Campanella Thomás (1568-1639), naturalista, neoplatônico. Grotius. Hugo... (1583- 1645), filósofo do direito. Cherbury. Herbert de... (1583-1648), deista. Jansenius (Cornelius) (1585-1638), teólogo, jansenismo.. Hobbes Thomas...(1588-1679), empirista. João de Santo Tomás (1589-1644), tomista. Gassendi. Pierre... (1592-1655) atomista. Descartes. Renée... (1596-1650). Digby. Kenelm... (1603-1665), cartesiano. Arnauld. Antoine... (1612-1694), jansenista. Henry Moore (1614-1687). Platônico de Cambridge. Cudworth. Ralph... (1617-1688), platônico de Cambridge. Mauro. Silvestre, (1619-1687), escolástico. Clauberg. Johann... (1622-1665), cartesiano. Pascal. Blaise... (1623-1662), jansenista Geulincx. Arnold... (1624-1669), ocasionalista. Nicole. Pièrre... (1625-1695), jansenista. Bossuet. Jacques (1627-1704), cartesiano eclético. Huet. Pierre-Daniel... (1630-1721), cartesiano, fideista. Louis de la Forge (1632-1666), cartesiano. Locke. John...(1637-1704), empirista. Malebranche. Nicolau... (1638-1715), ontologista. Goudin. Antônio.(1639-1695). Fénelon. Fr. (1641-1715). Cartesiano dissidente. Newton. Isaac... (1642-1727). Leibniz. Godofredo Guilherme (1646-1716). Bayle. Pierre... (1647-1706). Cético. Bernard de Mandeville (1670-1733). Da escola moralistas economistas ingleses. Clarke. Samuel... (1675-1729). Espiritualista. Collins. Anthony....(1676-1729), deista. Berkeley. George... (1685-1753). Idealista. Montesquieu. Barão de... (1689-1755). Hutcheson. Francis... (1694-1747). da Escola Escocesa. Voltaire (1694-1778). La Mettrie. Julien-Offroy de ... 1709-1751), monista materialista. Reid. Thomas... (1710-1796), da escola escocesa. Hume. David.. (1711-1777). Fenomenista. Boscovich. Ruggero Giuseppe(1711-1787), atomista. Rousseau. Jean-Jacques... (1712-1778). Romântico. Diderot. Denis... (1713-1784). Livre-pensador. Baumgarten. Alexander Gottlieb (1714-1762). Condillac. Etienne Bonnot, abbé de (1714-1780). Empirista. Helvetius (Schweitzer), Claude Adrien... (1715-1771), sensista. Alembert. Jean le Rond d'... (1717-1783), enciclopedista. Kant. Immanuel... (1724-1804), criticista. Condorcet. Marquês de... 1743-1794). Livre-pensador. Jacobi. F. H. ... (1743-1819), sentimentalista realista. Herder. Johann Gottfried von... (1744-1803). Bentham. Jeremy... (1748-1832),da escola dos moralistas e economistas ingleses Cabanis. Pierre-Jean-Georges (1757-1808). Empirista. Reinhold. Karl Leonhardt... (1758-1823), kantiano. Fichte. Johann Gottlieb...(1762-1814), idealista. Biran. Mainde de (1766-1824), eclético. Hegel. Georg Johann Friedrich... (1770-1831). Hoelderlin. Friedrich(1770-1843), poeta idealista Coleridge. Samuel Taylor... (1772-1834), romântico idealista. Feuerbach . Anselmo von... (1775-1833), Jurista. Herbart. Johann Friedrich... (1776-1841), do criticismo realista. Buzzetti. Vicente... (1777-1824), escolástico. Lammenais. Feliicité de... (1782-1854). Cousin. Victor (1792-1867), eclético. Carlyle. Thomas (1795-1881), idealista. Fichte. Immanuel Hermann... (1796-1879), kantiano. Rosmini. Antônio(1797-1855), ontologista. Comte. Auguste... (1798-1857), positivista. Littré.Émile (1801-1881), positivista. Martineau (1802-1876), positivista. Feuerbach. Ludwig Andreas... (1804-1872). Mill, Stuart (1806-1873), positivista. Read. Carveth (1806-1931), positivsta. Bauer. Bruno (1809-1882), da direita hegeliana. Balmes. Jaime (1810-1848), espiritualista. Liberatore. Matteo (1810-1892), escolástico. Kleutgen. Joseph (1811-1883),escolástico. Darwin. Charles (1812-1882), evolucionistas. Kierkegaard. S... (1813-1855). Renouvier. Charles... (1815-1903), idealista. Lotze . Rudolf Hermann (1817-1881), do criticismo realista. Marx, Karl (1818-1883). Materialista. Congreve. R. (1818-1899), positivista. Renan. Ernest (1823-1892), positivista. Lafitte. Pierre (1823-1903), positivista. Durkheim. Emile (1823-1917), positivista. Palmieri. Domenico (1829-1909), escolástico. Gonzales. Zeferino (1831-1894), escolástico. Lachelier. Júlio... (1832-1918), idealista. Dilthey.Wilhelm (1833-1912), historicista. Dühring. Eugen... (1833-1921), positivista. Haeckel. Ernst Heinrich... (1834-1919), evolucionista. Caird. Edward (1835-1908), idealista. Green. Thomas Hill... (1836-1882). Laas. Ernst (1837-1885), positivista. Mach. Ernst (1838-1916). Empíriocriticista. Brentano. Franz (1838-1917), fenomenologista. Lepidi. Alberto... (1838-1922), escolástico. Peirce. Charles Sanders (1839-1914), pragmatista. Ribot. Théodule A. (1839-1916), positivista. Cantoni. César (1840-1906), idealista. Liebmann.Otto... (1840-1912), neokantiano. James. William, (1842-1910) Pragmatista. Cohen. Hermann... (1842-1918), neokantiano. Avenarius. Richard (1843-1896), positivista. Nietzsche. Fr... (1844-1900), pré-existencialista. Denifle. Henrique... (1844-1905), escolástico. Ehrle. Francisco (1845-1934), escolástico. Jodl. Friedrich (1846-1914), positivismo. Bradley. Francis Herbert (1846-1924), idealista. Eucken. Rudolf (1846-1926), neo-idealista hegeliano Bosanquet. Bernhard... (1848-1923), idealista. Filosofia Contemporânea Loisy. Alfred (1850-1940), modernista. Mercier. Deziré-Joseph (1851-1926), escolástico. Mattiussi. Guido (1852-1925), escolástico. Baeuemker. Clemens (1853-1924), escolástico. Oswald Wilhelm (1853-1932), positivista. Natorp. Paul... (1854-1924). Neokantiano. Royce. Josiah (1855-1916), idealista. Hamelin. Octave (1856-1907), idealista. Gardeil. Ambroise (1859-1931), escolástico. Husserl. Edmund (1859-1938), fenomenologista. Bergson. Henry (1859-1941). Dewey. John... (1859-1952), pragmatistas. Blondel. Maurice... (1861-1949), filosofia da ação. Külpe. Osvald (1862-1915), realista crítico. Münsterberg. Hugo... (1863-1916). Rickert. Heinrich... (1863-1936). Cornelius. Hans... (1863- 1947), neokantiano. Baumgartner. Mathias... (1865-1933). Croce. Benedeto... (1866-1952), hegeliano Deploiage. Simon (1868-1927), escolástico. Pègues. Thomas (1868-1936), escolástico. Dantec. Felix Le... (1869-1917). Brunschwicg. Leon... (1869-1944), idealista. Cohn. Jonas... (1869-1947). Geyser. Joseph (1869-1948), escolástico. Marechal.Joseph (1870-1944), escolástico. Moore. George Eward (1873-1958). Cassirer. Ernst (1874-1945). Gentile. Giovane... (1875-1944), hegeliano. Grabmann. Martin (1875-1949), escolástico Bauch. Bruno (1877-1942). Descoqs. Pierre (1877-1946). Lagrange. Reginal Garrigou (1877-1964), escolástico. Russel. Bertrand (1879-1970), neopositivista. Keyserling. Conde von (1880-1946). Pelster. Fr.. (1880-1956), escolástico. Hartmann. Nicholai... (1882-1950), da nova ontologia. Maritain. Jacques... (1882-1973), escolástico. Jaspers. Karl (1883-1969). Boyer. Charles (1884-1965), escolástico. Gosselin. Bernard (1886-1962), escolástico. Heidegger. Martin (1889-1976), existencialista. Carnap. Rudolf (1891-1970), neopositivista. Raeymaecker. Louis de... (1895-1970), escolástico. Acker. Leonardo van (1896-1986), escolástico. Ryle. Gilbert... (1900-1976), neopositivista. Popper. Karl Raymund (1902-1994), neopositivista. Copleston. Frederich Charles (1907 ), escolástico. Derisi. Octavio Nicolas... (1907- ). Ayer. Alfred Julius(1910- ), neopositivista.

FILOSOFIA E TECNOLOGIA

FILOSOFIA E TECNOLOGIA A Palavra Tecnologia vem do grego "ofício" + "estudo", que envolve o conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. O termo tecnologia também pode ser usado para descrever o nível de conhecimento científico, matemático e técnico de uma determinada cultura; A tecnologia é, de uma forma geral, o encontro entre ciência e engenharia. É um termo que inclui desde as ferramentas e processos mais simples, até as ferramentas e processos mais complexos já criados pelo ser humano, tal como a Estação Espacial Internacional e a dessalinização da água do mar. A ciência e a tecnologia sempre estiveram muito próximas uma da outra. Geralmente, a ciência é o estudo da natureza rigorosamente de acordo com o método científico. A tecnologia, por sua vez, é a aplicação de tal conhecimento científico para conseguir um resultado prático. Esta relação próxima entre ciência e tecnologia contribui decisivamente para a crescente especialização dos ramos científicos. A história da tecnologia é quase tão antiga quanto a história da humanidade, e se segue desde quando os seres humanos começaram a usar ferramentas de caça e de proteção. A história da tecnologia tem, conseqüentemente, embutida a cronologia do uso dos recursos naturais, porque, para serem criadas, todas as ferramentas necessitaram, antes de qualquer coisa, do uso de um recurso natural adequado. A história da tecnologia segue uma progressão das ferramentas simples e das fontes de energia simples às ferramentas complexas e das fontes de energia complexas. As tecnologias mais antigas converteram recursos naturais em ferramentas simples. Os processos mais antigos, tais como arte rupestre e a raspagem das pedras, e as ferramentas mais antigas, tais como a pedra lascada e a roda, são meios simples para a conversão de materiais brutos e "crus" em produtos úteis. Os antropólogos descobriram muitas casas e ferramentas humanas feitas diretamente a partir dos recursos naturais. A descoberta e o conseqüente uso do fogo foi um ponto chave na evolução tecnológica do homem, permitindo um melhor aproveitamento dos alimentos e o aproveitamento dos recursos naturais que necessitavam do calor para serem úteis. Nos tempos atuais os denominados sistemas digitais tem ganhado cada vez mais espaço entre as inovações tecnológicas. Grande parte dos instrumentos tecnológicos de hoje envolvem sistemas digitais, principalmente no caso dos computadores. A cada dia que passa as condições de vida estão enormemente mudadas, o que constitui um fenômeno para a humanidade. A revolução técnico-científica tomou, assim, uma forma universal e com isso ultrapassou todas as fronteiras, tanto de países desenvolvidos como de países em desenvolvimento. Maschal Mcluhan chega a afirmar que estamos vivendo numa verdadeira “aldeia global”. Tudo o que o homem realiza torna-se automaticamente objeto do conhecimento de todos. O regionalismo cedeu lugar ao universalismo e o universalismo cedeu lugar ao regionalismo. Muitos estudiosos, no entanto, afirmam que a revolução técnico-científica trouxe consigo grandes problemas, cujas respostas todos aguardam anciosamente. E o futuro da humanidade, dependerá, em grande parte, dos rumos que o homem moderno der a essas implicações. A revolução técnico-científica coloca perante a humanidade grandes problemas que gera incertezas e inquietudes. O futuro está na dependência do curso ou da direção que tomar a revolução tecnológica. Até o século XX o domínio da técnica estava limitado ao campo da produção de bens materiais. Hoje ela reflete profundamente em todos os setores da vida social. No século XX, principalmente em sua segunda metade, as condições de trabalho e de vida mudaram com muita rapidez. As coisas que cercavam o dia-dia das pessoas passaram por uma série de mudanças bruscas e violentas e sem dúvida, a revolução técnico-científica é a causa dessas mudanças contínuas. Já no início do século XXI, O homem pós-moderno conhece melhor as particularidades das estruturas dos menores organismos do que seu próprio organismo. Constrói as “máquinas que sabem pensar”, mas o segredo de sua própria atividade criadora continua sendo um enigma em muitos aspectos. O homem conseguiu desvendar da natureza muitos segredos, no entanto, muitos angustiantes e contundentes problemas sócio-político-econômicos continuam esperando soluções. Trabalho Leia o texto com atenção e faça um comentário sobre ele.

EU ETIQUETA

EU ETIQUETA Em minha calça está gravado um nome que não é meu de batismo ou de cartório. Um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida que jamais pus na boca, nesta vida. Em minha camiseta, a marca de cigarro que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produto que nunca experimentei mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido de alguma coisa não provada por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, minha gravata e cinto e escova e pente, meu copo, minha xícara, minha toalha de banho e sabonete, meu isso, meu aquilo, desde a cabeça ao bico dos sapatos, são mensagens, letras falantes, gritos visuais, ordem de uso, abuso, reincidência, costume, hábito, premência, indispensabilidade, e fazem de mim homem-anúncio itinerante, escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É doce estar na moda, ainda que a moda seja negar minha própria identidade, trocá-la por mil, açambarcando todas as marcas registradas, todos os logotipos do mercado. Com que inocência demito-me de ser eu que antes era e me sabia tão diverso de outros, tão mim-mesmo ser pensante, sentinte e solidário com outros seres diversos e conscientes de sua humana, invensível condição. Agora sou anúncio, ora vulgar ora bizarro, em língua nacional ou em qualquer língua(qualquer principalmente). E nisso me comprazo, tiro glória de minha anulação. Não sou – vê lá – anúncio contratado. Eu é que mimosamente pago para anunciar, para vender em bares festas praias pérgulas piscinas, e bem à vista exibo esta etiqueta global no corpo que desiste de ser veste e sandália de uma essência tão viva, independente, que moda ou suborno algum a compromete. Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher, minhas idiossincrasias tão pessoais, tão minhas que no rosto se espelhavam, e cada gesto, cada olhar, cada vinco da roupa resumia uma estética? Hoje sou costurado, sou tecido, sou gravado de forma universal, saio da estamparia, não de casa, da vitrine me tiram, recolocam, objeto pulsante mas objeto que se oferece como signo de outros objetos estáticos, tarifados. Por me ostentar assim, tão orgulhoso de ser não eu, mas artigo industrial, peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem, meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa coisamente. Poema de Carlos Drumond de Andrade. O Corpo. Rio de Janeiro. Record. 1984. P.85-87 Trabalho de Sociologia Leia o texto com atenção, faça sua interpretação e responda as questões a seguir: 1- Qual é o título do texto? 2- Coloque número nas linhas do texto para melhor compreensão das atividades. 3- Dê o significado das expressões: a) letras falantes b) gritos visuais c) ordem de uso, abuso, reincidência d) costume, hábito, premência 4- Comente: “Em minha calça está grudado... um nome estranho. 5- Porque o autor reclama que meu blusão traz lembrete de bebida que jamais coloquei na boca, marca de cigarro que não fumo, produtos que nunca experimentei? 6- O autor do texto diz que seu lenço, seu relógio, seu chaveiro, etc. em sua casa, todos estes objetos trazem etiquetas? 7- No texto: “E fazem de mim homem-anúncio itinerante, escravo da matéria anunciada”. Dê sua opinião. 8- O que você acha da afirmação: “È doce estar na moda, ainda que a moda seja negar sua própria identidade”. 9- O que quer dizer no texto: a) Demito-me de ser eu que antes era e sabia tão diverso de outros. b) Tão mim mesmo, ser pensante, sentinte e solidário com outros seres diversos e conscientes da sua humana, invensível condição. 10- comente as questões 10, 11 e 12. “Agora sou anúncio, ora vulgar, ora bizarro em língua nacional ou em qualquer língua(qualquer principalmente). 11-E nisto me comprazo, tiro glória de minha anulação. 12- Comente: Não sou – vê lá – anúncio contratado. 13- Interprete as questões de 13 a 20 e resolva: Eu é que mimosamente pago para vender em festas, bares, praias e pérgulas piscinas. 14- Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher. 15- Hoje sou costurado, sou tecido, so gravado de forma universal. 16- Saio da estamparia, não de casa. 17- Da vitrine me tiram, recolocam, objeto pulsante mas objeto que se oferece como signos de outros objetos, estátuas, tarifadas. 18- porque me ostentar assim, tão orgulhoso de ser não eu, mas artigo industrial. 19- Peço que meu nome retifiquem. 20- Já não me convém o título de homem. Meu nome é coisa. Eu sou a coisa coisamente.

A LINGUAGEM SILENCIOSA DA COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL

A LINGUAGEM SILENCIOSA DA COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL O Corpo Fala Sem Palavras Pela linguagem do corpo, você diz muitas coisas aos outros. E eles têm muitas coisas a dizer para você. Também nosso corpo é antes de tudo um centro de informações para nós mesmos. É uma linguagem que não mente, e cuja estrutura é demonstrada nas páginas que você tem agora em suas mãos. Elas darão a você uma nova dimensão na comunicação pessoal. Homem ou mulher, jovem ou maduro, casado ou solteiro, qualquer que seja sua profissão ou função – este livro foi escrito para todo ser humano. Pois todo ser humano tem que lidar consigo mesmo e com os outros. Neste capítulo você vai conhecer a fascinante linguagem do corpo humano, de maneira fácil e prática, o que permitirá você lidar consigo mesmo e com os outros, e assim vai compreender que o nosso corpo fala. Por exemplo: alguém em sua frente cruza ou descruza os braços, muda a posição dos pés ou vira as palmas das mãos para cima. Tudo isso são gestos inconscientes e que, por isso mesmo, se relacionam com o que se passa no íntimo das pessoas. Estima-se que há de 2.500 a 5.000 (e às vezes até 10.000) bits o número de sinais informativos que fluem, por segundo, entre duas pessoas. Isto, evidentemente, inclui todas as mudanças que possam, em grau mínimo, ser discernidas por aparelhos registradores de alterações nas faixas percebidas como som, imagem, temperatura, tato e outros estímulos corporais. Comparemos então o corpo humano a uma esfinge. Aquela esfinge egípcia ou assíria. A esfinge era composta de 4 partes: Cabeça de gente; Corpo de boi; Asas de águia; Tórax de leão. Existe uma tradição antiga segundo a qual cada uma das partes representa uma parte do físico do homem e também a sua correspondência psicológica, que prevalece até hoje na psicologia moderna. O Boi, quando colocado em evidência na nossa expressão corporal, tende a se traduzir por uma acentuação do abdômen. A pessoa avança o abdômen; isto se encontra em pessoas que gosta de boas refeições, que se senta a vontade diante de uma farta mesa de almoço ou jantar. No plano sexual temos o famoso requebrar das mulheres. É uma provocação para os homens. Estes, por sua vez, engancham os polegares no cinto, com os outros dedos apontados para os órgãos genitais, numa nítida maneira de se oferecer. Vamos tomar como exemplo um rapaz e uma jovem: ele conversando com ela e com os polegares no cinto. Ela sai requebrando durante uns dois ou três passos, antes de voltar ao seu ritmo normal. E assim, ambos naquele breve encontro, mostraram, em linguagem do corpo, o que se passava na esfera da sua vida instintiva e vegetativa. O Leão se evidencia pelo tórax onde reside o coração; é o centro da emoção. Os especialistas em expressão corporal, sobretudo os coreógrafos, o consideram como o centro do EU. • Assim, quando há uma postura de preponderância do tórax, estamos em presença de uma preponderância do EU. São pessoas vaidosas, egocêntricas e extremamente narcisistas; ou que naquele momento querem se impor. • Ao contrário, quando o tórax está encolhido, estamos em presença ou diante de uma pessoa cujo EU está diminuído; são pessoas tímidas, submissas, retraídas ou que naquele momento se sentem dominadas pela situação. • Um tórax em postura normal significa um EU equilibrado. Podemos também observar o estado emocional da pessoa olhando atentamente para o seu tórax: • Aumento da respiração significa tensão e forte emoção. • Suspiros são indicadores de ansiedade e angústia. • O palpitar do coração e aumento do ritmo cardíaco é também indicador de forte emoção. A Águia, representada pelas asas, tem sempre o desejo de voar, às vezes para contemplar a vida, por outras vezes voar para bem longe a fim de fugir de si mesmo. O Homem, representado pela cabeça, nos indica o estado de controle do corpo pela mente. • A cabeça erguida significa hipertrofia do controle mental. • A cabeça baixa significa que a pessoa é controlada pelos estímulos externos. • Cabeça em posição normal indica um controle normal na mente. N.B.: Nós Ocidentais, estamos infinitamente mais habituados a observar expressões na cabeça do que no restante do corpo das pessoas. Nosso retrato, nos documentos que nos identificam, não inclui o corpo, e a descrição por escrito tenta nos definir por detalhes faciais e não das outras partes do corpo. Nas culturas orientais, as representações da figura humana a buscam inteira, em expressivas atitudes corporais propositadamente significativas. A inferência é clara: a cultura do Oriente percebe mais a linguagem do corpo do que nós, os ocidentais. Por exemplo, nas moedas das culturas ocidentais de todos os tempos, podemos observar o perfil dos monarcas sempre de cabeça erguida, nunca estão cabisbaixo; a sua atitude é mostrar que enxergam longe, dominando o futuro. TRABALHO DE FILOSOFIA Nome: .................................................................................................................................................... Data:............⁄.............⁄.................. Série: .... Turma: ..... N°..... 1- Você acredita mesmo que pela linguagem do corpo, você diz muitas coisas aos outros, e eles têm muitas coisas a dizer para você? Explique. 2- Também nosso corpo é antes de tudo um centro de ............................................... para nós mesmos. 3- O que significa dizer que o nosso corpo fala? 4- Os gestos podem ser ....................................... e que, por isso mesmo, se .................................... com o que se passa no ................................... das pessoas. 5- Estima-se que há de ........................ a ..........................(e às vezes até 10.000) bits o número de sinais informativos que fluem, por ..................................., entre duas pessoas. 6- Isto, evidentimente, inclui todas as mudanças que possam ser discernidas por aparelhos registradores de alterações nas faixas percebidas como? 7- Comparando o corpo humano à uma esfinge, responda: a esfinge egípcia ou assíria era composta de quantas partes? Especifique. 8- De acordo com as partes da esfinge, num primeiro momento tomemos por base o boi. A pessoa quando avança o abdômem, isto se encontra entre que tipo de pessoas? 9- No plano sexual o que significa o requebrar das mulheres? 10- O leão se evidencia por qual parte do corpo? 11- O coração neste caso significa o quê? 12- Os especialistas em expressão corporal consideram o tórax como quê? 13- Quando há uma postura de preponderância do tórax, estamos em presença de uma preponderância de quê? 14- As pessoas quando evidencia o tórax são que tipo de pessoas? 15- De acordo com o texto, dê o significado de: a) Quando o tórax está encolhido. são pessoas de que tipo? b) Um tórax em postura normal. c) Aumento da respiração. d) Suspiros são indicadores de..................................................................................................... e) O palpitar do coração e aumento do ritmo cardíaco é também indicador de.................................................... 16- A Águia, representada pelas asas, tem sempre o desejo de voar, para quê? 17- O Homem, representado pela cabeça, nos indica o quê? 18- De acordo com o texto: a) A cabeça erguida significa........................................................................................................... b) A cabeça baixa significa............................................................................................................... c) Cabeça em posição normal indica............................................................................................... 19- Escreva sobre as expressões corporais na cultura ocidental. 20- Escreva sobre as expressões corporais na cultura oriental.

A LINGUAGEM DO HOMEM E DOS OUTROS ANIMAIS

A LINGUAGEM DO HOMEM E DOS OUTROS ANIMAIS O homem é um ser que fala. A palavra se encontra no limiar do universo humano, pois caracteriza fundamentalmente o homem e o distingue do animal. Poderíamos dizer, porém, que os animais também têm linguagem. Mas a natureza dessa comunicação não se compara a revolução que a linguagem humana provoca na relação do homem com o mundo. A diferença entre a linguagem humana e a dos animais irracionais está no fato de que os animais irracionais não conhecem os símbolos, mas somente os índices. O índice se relaciona de forma fixa e única com a coisa que se refere. Por exemplo: as frases com que nos adestramos os cachorros devem ser as mesmas, porque são índices, isto é, indicam a mesma coisa e uma coisa muito especial. Ninguém pode negar que o cachorro expressa a emoção por sons que nos permitem identificar medo, dor, prazer, etc. Quando abana o rabo ou rosna arreganhando os dentes, o cão nos diz coisas; e quando pronunciamos a expressão vamos passear, ele nos aguarda alegremente junto a porta. Quanto a entender o que o dono diz, isso se deve ao adestramento, e os resultados são sempre medíocres, porque são mecânicos, rígidos, geralmente obtidos mediante aprendizagem por reflexo condicionado. No estudo da linguagem das abelhas, por exemplo, dançando elas comunicam as outras onde encontraram pólen. No caso das abelhas, estamos diante de uma linguagem programada biologicamente, idêntica da espécie. Por outro lado, o símbolo é universal, convencional, versátil e flexível. Tomemos como exemplo a palavra cruz. Esta palavra não tem sentido unívoco, na medida que faz lembrar um instrumento usado para executar os condenados a morte; pode representar o cristianismo; pode ser também um enfeite e assim por diante, com múltiplas, infindáveis e inimagináveis significações. Assim, a linguagem humana intervém como uma forma abstrata que distancia a pessoa da experiência vivida, tornando-o capaz de reorganizá-la numa outra totalidade e lhe dar novo sentido, enquanto a linguagem irracional visa adaptação a situação concreta. É pela palavra que somos capazes de nos situar no tempo, lembrando o que aconteceu no passado e antecipando o futuro pelo pensamento. Enquanto o animal irracional vive sempre no presente, as dimensões humanas se ampliam para além de cada momento. É por isso que podemos dizer que, mesmo quando o animal irracional consegue resolver algum problema, sua inteligência é ainda concreta. Já o homem, pelo poder do símbolo, tem inteligência abstrata. Se a linguagem, por meio da representação simbólica e abstrata, permite o distanciamento do homem em relação ao mundo, também é o que possibilitará seu retorno ao mundo para transformá-lo. Portanto, se não tem oportunidade de desenvolver e enriquecer a linguagem, o homem torna-se incapaz de compreender e agir sobre o mundo que o cerca. Na verdade, o homem é um ser que pensa e fala. Se a palavra, que distingue o homem de todos os seres vivos, se encontrar enfraquecida na possibilidade de expressão, é o próprio homem que se desumaniza. TRABALHO DE FILOSOFIA Nome:........................................................................................................................................ Data:..........⁄.........⁄.................. Série: .......... Turma: ........ N º ...... 1- De acordo com o texto A Linguagem do Homem e dos Outros Animais, o homem é: ( ) Um ser que pensa ( ) Um ser raciocina ( ) Um ser que fala 2- O que significa a expressão “no limiar do universo humano”? 3- Porque é importante dizer que a palavra se encontra no limiar do universo humano? 4- Podemos dizer que os animais também têm linguagem. Mas, o que acontece com a linguagem do homem que é diferente dos outros animais? 5- De acordo com o texto, onde está a diferença entre a linguagem humana e a dos animais irracionais? 6- Diferencie índice e símbolos na linguagem. 7- Cite um exemplo de índice na linguagem. 8- Cite um exemplo de símbolo na linguagem. 9- Como é que o cão entende o que dizemos a ele? 10- Como são os resultados do que dizemos ao cão? 11- Porque podemos dizer que o resultado da nossa linguagem com o cão é medíocre? 12- No estudo da linguagem das abelhas, como é que elas comunicam as outras que encontraram o pólen? 13- Qual é o tipo de linguagem das abelhas? 14- Por outro lado, o símbolo é .......................,......................,.........................e ............................. 15- O que significa dizer que a palavra cruz não tem sentido unívoco? 16- Cite alguns significados da palavra cruz, de acordo com o texto. 17- Dê o significado das palavras: infindáveis e inimagináveis. 18- De acordo com o texto, como é que somos capazes de nos situar no tempo, lembrando o que aconteceu no passado e antecipando o futuro pelo pensamento? 19- Comente as afirmações: a) “Enquanto o animal irracional vive sempre no presente, as dimensões humanas se ampliam para além de cada momento”. b) “Podemos dizer que, mesmo quando o animal irracional consegue resolver algum problema, sua inteligência é ainda concreta”. c) “Já o homem, pelo poder do símbolo, tem inteligência abstrata”. 20- Justifique a frase: “Se a palavra, que distingue o homem de todos os seres vivos, se encontrar enfraquecida na possibilidade de expressão, é o próprio homem que se desumaniza”.

O SER HUMANO E A COMUNICAÇÃO

O SER HUMANO E A COMUNICAÇÃO Primeiras Formas de Comunicação A história dos meios de comunicação se iniciou no momento em que os integrantes de um primeiro grupo humano começaram a se entender por gestos e sons indicativos de objetos e intenções. Em seguida, com base nessa experiência, surgiu a linguagem, concebida em sua primeira fase, como um elenco de nomes próprios. Com o passar do tempo, do nome próprio nasceu o nome comum, isto é, a palavra que não se limita a indicar um determinado objeto, mas sim, todos os objetos de uma mesma espécie. Por exemplo: peixe, para significar todos os peixes; árvore, significando qualquer tipo de árvores. Desse modo, a palavra se transformou em vestimenta de idéias. A palavra, mistério e redenção do homem, foi apenas o passo inicial de um infinito itinerário. Misteriosas quanto a suas origens, a palavra permitiu uma eficiente transmissão de conhecimentos de geração a geração, fazendo surgir grupos humanos homogeneizados por um acervo cultural comum. A ESCRITA Mais tarde, o homem aprendeu a reproduzir, pelo desenho, a figura de animais, plantas e cenas da natureza. Discute-se sobre as intenções dos longevos artistas que desenharam as figuras nas paredes das cavernas. No entanto, qualquer que seja a explicação desses intuitos, o certo é que uma nova experiência se incorporou ao acervo humano. Talvez com base nessa experiência, talvez sem base nela, um dia o homem gravou uma marca a qual atribuiu um significado e, a partir desse primeiro sinal, lançou os fundamentos daquilo que viria a ser a escrita. Na verdade não sabemos qual teria sido esse sinal de tão insigne progênie, pois somente suposições orientam os pesquisadores neste assunto. É possível que os primeiros sinais gráficos tenham sido de conteúdo numérico. Talvez os caçadores anotando, com traços, a quantidade de animais abatidos. Primordial na história da escrita foi a invenção da pictografia, possivelmente quase quatro mil anos antes de Cristo. A escrita pictográfica ou hieroglífica constitui na representação desenhada de objetos concretos, formando, em sucessão, um relato coerente. Gradualmente alguns desses sinais tomaram um sentido convencional e passaram a designar conceitos abstratos, tornando-se ideogramas. Acrescentaram-se, depois, sílabas que, articuladas, formaram palavras. Afinal, surgiram signos alfabéticos que, correlacionando a escrita com a voz humana, reproduziram-na graficamente. Os egípcios, os assírios e outros povos da antiguidade conheceram essa evolução em seus sistemas de escrita. A última etapa do longo caminho viria a ser a utilização exclusiva dos caracteres alfabéticos nas comunicações escritas. Esta conquista final é creditada aos fenícios. Com a escrita, mesmo em sua forma mais rudimentar, o homem venceu o tempo e o espaço. Ela permitiu a fixação do conhecimento, mantendo-o disponível ao longo do tempo, e, simultaneamente, admitiu sua disseminação pelo transporte, facultando a comunicação a distância, culminando com toda evolução que temos e a que ainda teremos na história da humanidade. TRABALHO DE FILOSOFIA Nome:....................................................................................................................................................... Data:.......⁄.........⁄.................. Série: ....... Turma: ...... N º ...... Endereço Eletrônico: ............................................................................................................................... 1- Quando é que se iniciou a história dos meios de comunicação? 2- Em seguida, com base nessa experiência, o que surgiu? 3- A linguagem foi concebida em sua primeira fase como.....................................................( Complete). 4- Continue completando: a) Com o passar do.................., do nome...................nasceu o nome ................................. b) A palavra que não se ................. a indicar um .......................... objeto, mas sim, ..................................... de uma mesma espécie. 5- Quando usamos a palavra peixe para significar todos os peixes; árvore, significando qualquer tipo de árvores. Desse modo a palavra se transformou em quê? 6- Dê o significado das expressões: a) "A palavra, mistério e redenção do homem". b) "Foi apenas o passo inicial de um infinito itinerário". c) "A palavra, misteriosas quanto a suas origens". d) "Reconstituídas só por conjectura". e) "A palavra permitiu uma eficiente transmissão de conhecimentos de geração a geração". f) "A palavra fez surgir grupos humanos homogeneizados por um acervo cultural comum". 7- Com o desenvolvimento, o que o homem aprendeu a produzir, pelo desenho? 8- O que significa a expressão "longevos artistas"? 9- Qual é o trabalho artístico que os longevos artistas desenvolveram? 10- Qualquer que seja a explicação desses intuitos, o certo é que uma nova ........................ se ............................ ao acervo humano. 11- Talvez com base nessa .............................., talvez sem base .................., um dia o homem gravou uma marca a qual atribuiu um ............................................. 12- E a partir desse primeiro sinal, lançou os fundamentos daquilo que viria ser o quê? 13- Dê o significado da frase realçando as palavras sublinhadas: "Na verdade não sabemos qual teria sido esse sinal de tão insigne progênie". 14- De acordo com o texto, há uma hipótese que os primeiros sinais gráficos tenham sido de que forma? 15- Dê o significado: "invenção da pictografia". 16- A quantos anos possivelmente se deu a invenção da pictografia, de acordo com o texto? 17- A escrita pictográfica também pode ser chamada de? 18- Em que constitui a escrita pictográfica ou hieroglífica? 19- Depois de alguns desses sinais tomarem um sentido convencional e passarem a designar conceitos abstratos, acrescentaram o quê? 20- Faça um comentário do trecho: "Afinal, surgiram signos alfabéticos que, correlacionando a escrita com a voz humana, reproduziram-na graficamente. Os egípcios, os assírios e outros povos da antiguidade conheceram essa evolução em seus sistemas de escrita. A última etapa do longo caminho viria a ser a utilização exclusiva dos caracteres alfabéticos nas comunicações escritas. Esta conquista final é creditada aos fenícios".