sábado, 17 de novembro de 2018

DA ESCOLA DE FRANKFURT AOS DIAS ATUAIS

A ESCOLA DE FRANKFURT E SUA TEORIA CRÍTICA, O CÍRCULO DE VIENA E O CENTRO DE PESQUISA SOCIAL A Escola de Frankfurt teve sua origem no “Instituto de Pesquisa Social”, fundado em 1923. Suas principais características são: Rejeitava o marxismo soviético e desenvolvia uma severa crítica à sociedade burguesa moderna; Procurava dar uma visão global e crítica da sociedade, baseada no método dialético, o único capaz de captar as contradições internas da sociedade; Procurava promover uma transformação radical da sociedade, que leve em conta o homem com sua liberdade e se baseia na colaboração entre todos os homens. Principais representantes da escola de Frankfurt: Theodor W. Adorno, Mase Horkheimer, Herbert Marcuse, Erich Fromm, Jurgen Habermas, Karl Otto Apel e outros. SIGMUND FREUD: O PAI DA PSICANÁLISE Sigsmund Schlomo Freud Freud nasceu em Freiberg, Tchecoslováquia, no ano de1856 e morreu em Londres, em 23 de setembro de 1939. Mais conhecido como Sigmund Freud, foi um médico neurologista e criador da Psicanálise. Nasceu em uma família judaica, na época pertencente ao Império Austríaco. Atualmente a localidade é denominada Příbor, na República Tcheca. Aos quatro anos de idade sua família transferiu-se para Viena, permanecendo até 1938 e depois se transferiu para a Inglaterra. SURGIMENTO DA PSICANÁLISE Na Antiguidade e na idade Média, a psicologia era o estudo da alma. Na Idade Moderna, a partir do Renascimento, a psicologia passou a estudar os fenômenos psíquicos ou "as faculdades da mente". Com o passar dos tempos a psicologia se tomou uma ciência positiva. Construída a partir de observações e experimentações Científicas. Tomou como objeto de pesquisa o comportamento do ser humano. No século XIX, um médico chamado Sigmund Freud abria as portas para o surgimento de uma ciência nova e um método diferente: a Psicanálise. ESTRUTURA DA PERSONALIDADE: APARELHO PSÍQUICO ID - é o sistema original da personalidade. É formado pelos aspectos psicológicos herdados e presente no nascimento, inclusive os instintos. O ID pode ser comparado à "caixa preta", onde fica armazenada todas as informações vistas, ouvidas ou vivenciadas. EGO - é a parte organizada da estrutura psíquica que existe para realizar os objetivos do inconsciente e não para frustá-fo. É também chamado de CONSCIENTE ou EU. SUPEREGO - é a arma moral da personalidade. Representa a realidade. Pode também ser chamado de Pré-consciente ou Subconsciente. Sua luta é mais pela perfeição do que pelo prazer. Sua maior função é decidir se algo é certo ou errado em resposta aos padrões morais da sociedade. FASES DE DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE Freud distinguiu 3 grandes períodos normais do desenvolvimento da criança: 1° Período - Este período de desenvolvimento na vida da criança vai do seu nascimento até por volta do 5° ou 6° ano de vida. Este período consiste em experiências sexuais ativas, época em que a sexualidade infantil atinge seu apogeu. É neste período é que se situa a fonte das neuroses, mesmo quando seus sintomas só se manifestam mais tarde. 2° Período - Vai de mais ou menos 06 a 09 anos e é chamado período de latência, "parada da sexualidade" ou "pausa da sexualidade" para voltar depois. Durante este período toda expressão da sexualidade é reprimida e rejeitada como desejo sexual. 3° Período - chamado período da Puberdade, de 10 a 12 anos. É nesta idade que começa o período da sexualidade adulta. Em suas teorias, Freud afirmava que os pensamentos humanos são desenvolvidos, obtendo acesso à consciência, por processos diferenciados, relacionando tal ideia à de que a sistemática do nosso cérebro trabalha essencialmente com o campo da semântica, isto é, a mente desenvolve os pensamentos num sistema cheios de linguagem baseados em imagens, as quais são representações de significados latentes. De tudo o que foi exposto fica claro que na verdade Freud foi o homem que “perturbou o sono do mundo”. Paulo Freire Paulo Reglus Neves Freire nasceu no Recife em 19 de setembro de 1921 e morreu em São Paulo, 2 de maio de 1997. Foi um educador, pedagogista e filósofo brasileiro. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial,1 tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. Sua família fazia parte da classe média, mas Paulo Freire vivenciou a pobreza e a fome na infância durante a depressão de 1929, uma experiência que o levaria a se preocupar com os mais pobres e o ajudaria a construir seu revolucionário método de alfabetização. Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na África. O talento como escritor o ajudou a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos. A sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição a prática por ele denominada de educação bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política. Autor de Pedagogia do Oprimido, livro que propõe um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático. Em 13 de abril de 2012 foi sancionada a lei 12.612 que declara o educador Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira.2 Foi o brasileiro mais homenageado da história: ganhou 41 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades comoHarvard, Cambridge e Oxford. RUBEM ALVES Rubem Azevedo Alves nasceu em Boa Esperança, 15 de setembro de 1933 e morreu em Campinas em 19 de julho de 2014. Foi psicanalista, educador, teólogo e escritor brasileiro, autor de livros religiosos, educacionais , existenciais e infantis. É considerado um dos maiores pedagogos brasileiros de todos os tempos, um dos fundadores da Teologia da Libertaçãoe intelectual polivalente nos debates sociais no Brasil2 . Foi professor da Universidade Estadual de Campinas(UNICAMP). Bacharel em teologia pelo Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas. Mestre em Teologia e Doutor em Filosofia(Ph.D.) pelo Seminário Teológico de Princeton (EUA) e psicanalista. Lecionou no Instituto Presbiteriano Gammon, na cidade de Lavras, Minas Gerais, no Seminário Presbiteriano de Campinas, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro e na UNICAMP, onde recebeu o título de Professor Emérito e criou vários grupos de pesquisa. Tinha um grande número de publicações, tais como crônicas, ensaios e contos, além de ser ele mesmo o tema de diversas teses, dissertações e monografias. Muitos de seus livros foram publicados em outros idiomas, como inglês, francês, italiano, espanhol, alemão e romeno. Devido sua formação transitava pelas áreas de teologia, psicanálise, sociologia, filosofia e educação. Após ter lecionado em universidades, tinha um restaurante (a culinária foi uma de suas paixões e tema de alguns de seus textos), viveu em Campinas , onde mantinha um grupo, chamado Canoeiros, que se encontra semanalmente para leitura de poesias. Sua mensagem é direta e, por vezes, romântica, explorando a essência do homem e a alma do ser. "Ensinar" é descrito por Alves como um ato de alegria, um ofício que deve ser exercido com paixão e arte. Ensinar é fazer aquele momento único e especial. Ridendo dicere severum: rindo, dizer coisas sérias, mostrando que esta, na verdade é a forma mais eficaz e verdadeira de transmitir conhecimento. Em alguns de seus textos, cita passagens da Bíblia, valendo-se de metáforas. Foi cidadão honorário de Campinas onde recebeu a Medalha Carlos Gomes de contribuição à cultura. Rubem Alves faleceu em 19 de julho de 2014, em Campinas, por falência múltipla de órgãos. O corpo foi velado no plenário da Câmara Municipal de Campinas, no interior paulista, cidade onde o escritor mineiro morava. Marilena Chaui Marilena de Souza Chaui nasceu em Pindorama. São Paulo, em 04 de setembro de 1941. É professora de filosofia, e historiadora de filosofia brasileira. Filha do jornalista Nicolau Alberto Chaui, de origem árabe, e da professora Laura de Souza Chaui. Professora titular de Filosofia Política e História da Filosofia Moderna da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, é mestre em Merleau-Ponty e a crítica do humanismo, sob a orientação do professor Bento Prado de Almeida Ferraz Júnior. Doutora, com Introdução à leitura de Espinosa, sob a orientação da professora Gilda Rocha de Mello e Souza e livre docente de Filosofia em Espinosa e a questão da liberdade. Além de extensa produção acadêmica, Marilena também publicou livros paradidáticos de Filosofia, voltados sobretudo para o público jovem ou não especializado. Seu livro O que é Ideologia, ColeçãoPrimeiros Passos, foi selecionado pelo Ministério da Educação e Cultura como livro didático obrigatório na rede pública de ensino, tornando-se desta forma um best-seller com mais de cem mil exemplares vendidos, bastante acima da média de vendas dos livros não didáticos no Brasil. Foi Secretária Municipal de Cultura de São Paulo, de 1989 a 1992, durante a administração de Luiza Erundina. Para Marilena Chaui, a "classe média" brasileira é fascista 4 . Segundo ela, "(...) a classe média é uma abominação política, porque é fascista, é uma abominação ética porque é violenta e é uma abominação cognitiva porque é ignorante... MARIO SÉRGIO CORTELLA Mário Sergio Cortella, nascido em Londrina/PR em 05 de Março de 1954. É Filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário brasileiro. Tem Mestrado e Doutorado em Educação, professor-titular da PUC-SP (na qual atuou por 35 anos, 1977/2012), com docência e pesquisa na Pós-Graduação em Educação: Currículo (1997/2012) e no Departamento de Teologia e Ciências da Religião (1977/2007); Em 1989 concluiu seu mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), sob a orientação do Prof. Dr. Moacir Gadotti, e em 1997, sob a orientação do Prof. Dr. Paulo Freire, conclui seu doutorado também em Educação pela PUC-SP. É professor-convidado da Fundação Dom Cabral (desde 1997) e ensinou na FGV-SP (1998/2010). Foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo (1991-1992). Foi membro-conselheiro do Conselho Técnico Científico da Educação Básica da CAPES/MEC (2008/2010). Fez o programa "Diálogos Impertinentes" na TV PUC, no Canal Universitário. Mário Cortella tem várias obras publicadas no campo da Filosofia e da Educação. É autor, entre outras obras, de: A Escola e o Conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos;Nos Labirintos da Moral, com Yves de La Taille; Educação e Esperança; Não Nascemos Prontos!; Viver em Paz para Morrer em Paz: Paixão, Sentido e Felicidade. Assim como seu mestre Paulo Freire, Mário Cortella entende que a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda; enxerga na educação muitas saídas para problemas da sociedade. Porém, critica o fato de inúmeras famílias transferirem sua responsabilidade para as instituições escolares. Ele fala ainda da questão escola pública versus particular e como a educação está vinculada à ética, mídia, religião e tecnologia. GABRIEL CHALITA Gabriel Benedito Isaac Chalita nasceu em Cachoeira Paulista, aos 30 de abril de 1969. É advogado, jurista, professor,escritor e político brasileiro. Gabriel Chalita publicou seu primeiro livro aos 12 anos de idade. Concluiu os estudos de bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em 1994, e de Filosofia pela Faculdade Salesiana de Filosofia Ciências e Letras de Lorena, em 1989. Defendeu a tese "A Sedução no Discurso em Tribunais de Júri", obtendo o grau de Doutor em Comunicação e Semiótica e Direito, na PUC-SP. É autor de mais de 60 livros , entre eles: "Educação: a solução está no afeto", "Os Dez Mandamentos da Ética", "Pedagogia do Amor", "Cartas entre Amigos". Atualmente Chalita é professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, professor do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU e Membro de Conselho Editorial da Revista Profissão Mestre. É membro da União Brasileira de Escritores da Academia Paulista de Letras e recentemente foi eleito por unanimidade na Academia Brasileira de Educação. LUIZ FELIPE PONDÉ Luiz Felipe de Cerqueira e Silva Pondé (Recife, 1959) é um filósofo e escritor brasileiro, doutor em filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e com pós-doutorado pela Universidade de Tel Aviv, em Israel. Escreveu, dentre outras obras, o Guia Politicamente Incorreto da Filosofia e Marketing existencial. É colunista da Folha de S. Paulo, escrevendo semanalmente no jornal. Luiz Felipe Pondé é pernambucano, nascido na cidade de Recife. Iniciou a carreira acadêmica cursando medicina na Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia, mas não concluiu o curso. Mais tarde também cursou filosofia na Universidade de São Paulo, tendo feito doutorado pela mesma instituição, com suporte financeiro e mestrado pela Universidade de Paris. Realizou pós-doutorado na Universidade de Tel Aviv. Atualmente, é vice-diretor e coordenador de curso na Faculdade de Comunicação e Marketing da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). É também professor de Ciências da religião na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e de filosofia na FAAP. Fã declarado de Nelson Rodrigues, Pondé muitas vezes se expressa por meio de aforismos sobre o cotidiano. A ideia e a filosofia de Pondé baseiam-se num certo pessimismo, na valorização das tradições religiosas ocidentais e no combate ao pensamento politicamente correto nos meios universitários. Define-se como um "rato de universidade" e carrega fortes influências do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, do niilismo e do existencialismo. Pondé tem sido ávido divulgador do pensamento que nomeia como "liberal-conservative", que engloba, segundo o filósofo, ideias de autores como David Hume (sua moral), Adam Smith, Edmund Burke, Alexis de Tocqueville, Friedrich Hayek, T.S. Eliot, Michael Oakeshott, Isaiah Berlin, Russell Kirk, Theodore Dalrymple, John Gray, Gertrude Himmelfarb, Thomas Sowell, Phyllis Schlafly e Roger Scruton.[12] Essa definição de Pondé, contudo, é criticada pelo filósofo Roger Scruton, que rejeita a aproximação entre o conservadorismo e o liberalismo,[13] e muitos autores supracitados nunca se definiram como "liberal conservatives".[14] Pondé traça uma linha de pensamento comum entre esses autores, liberais ou conservadores. Embora não haja tantos pensadores que usem explicitamente essa definição, com algumas exceções como o brasileiro Meira Penna, o termo é justificado por diversas razões. Roger Scruton, por exemplo, considera liberais conhecidos e importantes tais como Friedrich Hayek, Adam Smith e David Hume como conservadores. Russel Kirk aceitava a aproximação do liberalismo clássico com o conservadorismo, bem como seu amigo e influência, Wilhelm Ropke, economista liberal de valores conservadores, que em certas situações inclusive se definiu como liberal-conservador. Pondé acredita que os atos morais são motivados pelas experiências e paixões do indivíduo (fobias, traumas, experiências) e não por princípios ou pela razão, aderindo à visão do filósofo David Hume. Além disso, segundo ele, todo ato moral demandaria sacrifício, sofrimento, combate. Pondé é crítico do ateísmo materialista, entendido por ele como filosoficamente raso e aborrecido. Mesmo não sendo seguidor de nenhuma religião em especial, encontra na hipótese do Deus bíblico algo atraente e belo. Perguntado em entrevista feita pelo site da Rede Bandeirantes sobre o seu suposto abandono do ateísmo, Pondé respondeu que não havia deixado de ser um ateu no sentido filosófico, porém entendendo que "Deus" é o maior conceito produzido pela filosofia. Em entrevista dada à jornalista Eliana de Castro, Pondé diz ser apaixonado pela ideia de Deus, mesmo não tendo qualquer tipo de relacionamento ou necessidade de fazer pedidos a alguma força superior. Nessa mesma entrevista ele diz que "Deus" é um personagem que o encanta e que espera ser a sua existência verdadeira. Além disso, é apresentado como sendo um "ateu apaixonado por Deus". Em outra entrevista, dada ao "Jornal de Jundiaí Regional", trata a ideia de Deus como sendo uma hipótese. LEANDRO KARNAL Leandro Karnal nasceu em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, no dia 1 de fevereiro de 1963. É graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, em Porto Alegre e doutor pela Universidade de São Paulo (USP). Foi professor do ensino fundamental e médio em escolas públicas e privadas. Lecionou em cursinhos pré-vestibulares. É professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na área de História da América. Apresenta diariamente a coluna "Careca de Saber", na Band News TV, onde fala sobre religião, filosofia, história, política, comportamento etc. Trabalha na capacitação de professores da rede pública e na elaboração de material didático e de apoio ao professor. É autor, coautor e organizador de diversos livros, entre eles: “Teatro da Fé: Representação Religiosa no Brasil e no México do Século XVI” (1998), “História da Cidadania” (2003), “História na Sala de Aula” (2005), “Estados Unidos: a Formação da Nação” (2005), “História dos Estados Unidos: das origens ao Século XXI” (2007) e “Conversas com um Jovem Professor” (2012). Programa de Televisão Programa Módulo e Curadoria Tema Data Café Filosófico Uma Agenda para o Inverno (Luiz Felipe Pondé) Confrontos Religiosos e Fundamentalismos 27/Fev/2009 Os Fantasmas da Perfeição (Luiz Felipe Pondé) A Utopia da Melhor Idade 15/Set/2009 Uma Agenda para o Medo (Luiz Felipe Pondé) Temor e Tremor 23/Abr/2010 As Razões do Ódio (Luiz Felipe Pondé) O Ódio no Brasil 23/Set/2011 7 Prazeres Capitais: Pecados e Virtudes Hoje (Leandro Karnal) Os Velhos e os Novos Pecados 21/Set/2012 O Pecado Envergonhado: A Inveja e a Tristeza sobre a Felicidade Alheia 12/Abr/2013 O Mal Primordial: O Orgulho Nosso de Cada Dia 08/Set/2014 Os Clássicos da Literatura e o Cotidiano (José Alves de Freitas Neto) Hamlet e o Mundo como Palco 24/Mar/2015 Servidões Voluntárias e Involuntárias: a quem nos entregamos depois de conquistar a liberdade? (Leandro Karnal) O Medo à Liberdade e a Alma Humana dos ditadores à autoajuda 02/Out 2015 Provocações — Entrevista 22/Abr/2014 Jô Soares — Entrevista 14/Out/2015 Jornal da Cultura — Comentarista — — Jô Soares — Entrevista 01/Abr/2016 Roda Viva Entrevista 04/Jul/2016 (Pesquisa e elaboração: Professor Romildo Alves – Técnico em Contabilidade; Professor Graduado pela PUC/MG; Pós-Graduado em Psicanálise Clínica) TRABALHO Nome: .................................................................................................................................................................... Data: ........./.........../................ Série: ..... Turma: Turno...........................Nº (Se possível) • Leia a apostila com atenção, escolha 5 teóricos da educação e escreva resumidamente em poucas palavras a teoria de cada um deles, apontando qual delas é a melhor para aplicar na educação de hoje e justifique sua resposta.

domingo, 11 de novembro de 2018

DEUS NA HISTÓRIA DA FILOSOFIA

Durante todo tempo, em todo percurso da história e da filosofia, o nome de Deus sempre foi uma constante especulação. “Desde o homem das cavernas até as cavernas do homem”, Deus tem sido buscado, numa forma ou tentativa de compreensão. Em mais ou menos 30 séculos de filosofia, sempre houve uma tentativa da manifestação do nome de Deus para aqueles que se propuseram a ser chamados de amigos da sabedoria. Homero, poeta grego, que teria vivido por volta do século XII antes de Cristo, já falava na filosofia de um ser sobrenatural. Os gregos antigos, no Olimpo ou na Ágora, já dava a demonstração de um “deus desconhecido”. Seus cultos, semelhantes ou diferentemente da nossa forma de expressar, apontava para a existência de um ser superior em adoração. No período clássico da filosofia grega, coube a Aristóteles a tarefa de intitular Deus como o motor imóvel, que sem ser movido, todas as coisas ele movia. Na Idade Média, Santo Agostinho cristianizou a filosofia de Platão, dando uma melhor explicação da fé, apresentando assim, uma idéia do que melhor se aproxima do nosso Deus. Quando afirmou que a fé não exclui a razão e nem a razão exclui a fé colocava em derrocada a idéia de que a filosofia era escrava da teologia ou que a razão é submissa à fé. Para ele “a perfeição do mundo exige um artífice; o fenômeno religioso é universal, e há um vazio interior no homem que só pode ser plenamente preenchido por Deus”. Outro importante filósofo da idade média foi Santo Tomaz de Aquino, que colocou a filosofia a serviço da verdade e a verdade a serviço de Deus. Para ele, Deus é o Ser. O mundo tem seres. Deus é o fundamento de todas as coisas, porque só ELE é o Ser verdadeiro e criador de todas as criaturas. Na filosofia moderna, inúmeros filósofos apresentaram posições diferentes quanto a ideia de Deus, pois a filosofia moderna foi criada para dar respostas à cidade natural dos homens, e não à cidade sobrenatural de Deus. Podemos citar o filósofo René Descartes ao afirmar que Deus, a fé, e a religião não são objetos adequados para a especulação. “Deixa, assim, que a religião permaneça o que ela é, uma questão de fé e não de conhecimento intelectual”. Immanuel Kant, no seu imperativo categórico kantiano argumentou que a existência de Deus pode ser deduzida a partir da existência do bem: “Faça aos outros somente aquilo que você gostaria que fizesse a você”. E, “não faça aos outros aquilo que não gostaria que fizesse a você”. Friedrich Nietzsche, por sua vez, foi enfático ao falar sobre Deus. Proclamava a morte de Deus pelo afastamento da sociedade ocidental e dizia que o cristianismo é um vício e uma grande maldição. Com o advento da idade contemporânea ou da pós-modernidade filosófica, muitos pensamentos se aglutinam e são inânimes, com ou sem contestação. Citemos por exemplo três grandes filósofos atuais: Mário Sergio Cortella, Luiz Pondé e Leandro karnal. Sendo assim, podemos dizer que os argumentos para a existência ou para a negação de Deus normalmente incluem questões metafísicas, empíricas, antropológicas, epistemológicas ou subjetivas. Finalmente, em meio a tantos argumentos, com a teoria da relatividade de Einsten, muitos relativizaram Deus, debandaram com a logística humana e o pragmatismo fez DELE uma idéia de mercado-comercial. Que diante da realidade atual: dos valores e contra valores, das crises, violências e contradições, dos encontros e desencontros que a atualidade nos impõe, que não caiamos na tentação de relativizar os valores da vida, que assumamos nossas responsabilidades diante do mundo, que não sejamos manipuladores do nome de Deus e que não imputemos a ELE aquilo que é próprio do ser humano. Quer seja nos tempos homéricos, quer seja na antiguidade filosófica, no medievo do cristianismo, na moderna-contemporaneidade ou nos tempos da tecnologia no saber, Deus é o mesmo: ontem, hoje e sempre... Professor Romildo Alves – Técnico em Contabilidade, Graduado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Pós-graduado em Psicanálise Clínica pelo Centro de Orientação e Organização Psicanalítica em parceria com a Faculdade Hokemãh e o Centro de Ciências Sociais. TRABALHO DE FILOSOFIA Considerando que o Texto é um Resumo de mais ou menos 25 séculos de Filosofia, comente sobre ele em no mínimo 10 linhas, apresentando sua justificativa com que parte do texto você mais se identificou. Boa Sorte.Bom Trabalho!

A FILOSOFIA DE SÓCRATES = O MÉTODO DIALÓGICO

Sócrates nasceu em Atenas, em 470 a.C. e morreu em 399 a.C. Era filho de um escultor e de uma obstetriz. Não fundou nenhuma escola, como muitos outros filósofos. Realizou seus ensinamentos em locais públicos (nos ginásios, nas praças públicas, etc,). Exerceu um imenso fascínio sobre os jovens e sobre os homens de todas as idades, o que lhe custou inúmeras aversões e inimizades. Sócrates é considerado o maior filósofo de todos os tempos e o divisor da filosofia. São celebres suas frases: “Sei que nada sei” e “Conheça a ti mesmo”. Sócrates disse assim, por considerar que muitas pessoas diziam saber de tudo e percebeu que muitas pessoas não se conheciam. Sócrates não escreveu nada, considerando que sua mensagem fosse transmitida pela palavra viva, através do diálogo e da “oralidade dialética”. A Descoberta da Essência do Homem Os naturalistas procuraram responder as questões sobre a natureza. Sócrates, por sua vez concentrou definitivamente seu interesse sobre o homem. Ele procurou responder qual é a realidade última do homem, realizando com isso uma revolução no pensamento de sua época, principalmente no tradicional quadro de valores. Sócrates e o Conceito de Liberdade Para Sócrates, o verdadeiro homem livre é aquele que sabe dominar os seus instintos e o homem escravo é aquele que, não sabendo dominar seus instintos, torna-se vítima deles. Sócrates e o Conceito de Felicidade Sócrates dizia que a felicidade não pode vir das coisas exteriores do corpo, mas somente da alma, porque esta é a sua essência. Para ele, quem é virtuoso é feliz, ao passo que o malvado e o injusto é infeliz. Ele afirma que o homem pode ser feliz em qualquer que sejam as circunstâncias em que lhe cabe viver e qualquer que seja a situação no além. O homem é o verdadeiro artífice de sua própria felicidade ou infelicidade. Trabalho de Filosofia Nome Completo: ................................................................................... Data: ....../....../........... Série: .... Turma: ........................... Nº: ..... 1- Caracterizar o nascimento do filósofo Sócrates. 2- Onde Sócrates realizou seus ensinamentos? 3- O que significa dizer que Sócrates exerceu um imenso fascínio sobre as pessoas de todas as idades? 4- Citar as duas frases célebres de Sócrates, comentando sobre seus significados. 5- Comente sobre as virtudes de que fala Sócrates. 6- Sócrates afirma que ninguém erra por sua própria vontade. Quem faz o mal, faz por ignorância do bem. Dê sua opinião. 7- Qual é o verdadeiro homem livre para Sócrates? 8- Qual é o homem escravo Sócrates? 9- Na sua opinião, a liberdade existe? Explique 10- Dê sua opinião, a felicidade existe? Justifique sua resposta. 11- Comente sobre o conceito de felicidade apresentado por Sócrates. 12- Para Sócrates, o homem pode ser feliz qualquer que sejam as circunstâncias em que lhe cabe viver e qualquer que seja a situação no além. O homem é o verdadeiro artífice de sua própria felicidade ou infelicidade. Comente e dê sua opinião.

sábado, 10 de novembro de 2018

FILOSOFIA E TECNOLOGIA = A ERA DA VELOCIDADE

A Aceleração dos fatos nas últimas décadas é uma realidade que ninguém duvida. Passamos de um mundo estático para um mundo dinâmico. Com Galileu Galilei a terra começa a girar. Com Albert Einstein, surge a relatividade. “Hoje o que é sólido dissolve no ar”. Estamos em um mundo em constantes reboliço. As decisões tomadas hoje, amanhã elas precisam ser repensadas, recolocadas. O mundo continua fluindo conforme já dizia Heráclito. Uma teoria é válida até surgir uma teoria nova. Os novos avanços científicos e tecnológicos vão ficando rapidamente obsoletos. O jornal que lemos pela manhã, meio-dia jogamos este no lixo e pedimos um novo jornal. Queremos saber o que há de novo. O volume de informações está duplicando cada vez mais em tempos menores. Passamos da Olivett à Internett. É a velocidade que vai ficando cada vez mais veloz. No passado, o cidadão escrevia uma carta, entregava para uma pessoa, esta pessoa montava num cavalo e a carta ia a mais ou menos 8 km/h. A música era uma valsa. Hoje a música é um negócio muito doido. O automóvel se locomovia a 40 km/h. Também não havia estrada para ele correr. Depois veio o avião. Hoje é só no teclado e na tela. É tudo num piscar de olhos. As distâncias se encurtaram. O planeta terra virou um quintal. Na época de nossos avós, quem sabia ir a Belo Horizonte era famoso. Nossos avós acreditavam no futuro. Hoje nós temos receio do amanhã. Nossos avós ensinavam aos mais novos. Hoje são os netos que ensinam os avós no computador. O jovem do passado estudava ao som de uma música erudita clássica bem suave. Hoje, o jovem liga o som no último volume, abre o livro e diz que está pesquisando. Antigamente, se preocupava com o homem das cavernas. Hoje se preocupa com as cavernas do homem. No passado, a vida girava ao redor da torre da igreja e da chaminé do fogão. No centro das cidades estavam as catedrais. Hoje nos centros das cidades estão os bancos e as centrais de compras, que no Brasil insistem em chamar de “Shoppings”. Tudo depende do humor do mercado. Como se situar diante das mudanças pelas quais estamos passando, sobretudo nas últimas décadas? Muitas transformações iniciadas há dois séculos ou mais, se encontram hoje no seu ápice. Trata-se de um equilíbrio milenar que foi se rompendo. No século passado foram tantas as tentativas de um novo equilíbrio, após tantos desequilíbrios, rupturas, convulsões, de incerteza. Sentimos pouca segurança nas respostas, não estão sendo satisfatórias, talvez nossas grandes sabedorias esteja em pelo menos fazer bem as perguntas. O antigo e o tradicional não servem mais para as novas gerações. O moderno se impõe. E não raro, este também entra em crise. Falamos então do pós-moderno. Seja lá qual for a era, o certo é que nós temos a impressão de estarmos vivendo um vazio. Fazemos a experiência do tédio, da angústia, da ausência de sentido e de normas, de um individualismo narcisista e de um niilismo. A noção de muitos de certo e de errado está confusa. O mundo é plural, policêntrico e planetário. Assim Pascal já falava sobre o infinito: “O centro está em todo lugar e a circunferência em lugar nenhum”. Temos a impressão de que este mundo está escapando de nossas mãos. Rapidamente, tomamos conhecimento do que acontece a terra, nos ares e além dos mares. Diante deste novo quadro proporcionado pela ciência e as novas tecnologias, nossa cabeça parece pequena para açambarcar toda esta alavanche de novidades que nos é apresentada todos os dias. Diante desta velocidade corremos o risco de ficarmos somente buscando infinitamente, correndo o risco de nos tornarmos pessoas acríticas. É como diz a canção: “Como será o amanhã? Responda quem souber. O que irá acontecer?...Cada um deve se esforçar para fazer a sua história. “É triste pensar que a história já está contada”. O futuro é algo que nós desconhecemos. Diante dos obstáculos da atualidade, que nós não caiamos na tentação do desespero. As dificuldades são grandes sim. Porém, nosso entusiasmo com a vida deve ser ainda maior. Apesar de tudo, que nós continuemos com esta teimosia em mirar lá na linha do horizonte. Pois, a comunidade humana ainda tem um longo caminho a percorrer. Texto de Pe. Geraldo Antônio de Carvalho Trabalho de Filosofia Nome: ................................................................................................................... Data:......⁄......⁄......... Série: ....... Turma: ............................................ Nº....... Leia o texto com atenção e desenvolva as seguintes questões: 1- Qual é o titulo do texto estudado? Você acha apropiado este título ou você daria outro título para o texto? 2- O que significa dizer que passamos de um mundo estático para um mundo dinâmico? 3- Porque o autor afirma que “Com Galileu Galilei a terra começa a girar”? Qual é a ligação que podemos fazer desta parte do texto com o capítulo 14 do livro Fundamentos de Filosofia? 4- Relacione esta afirmação com os acontecimentos políticos dos dias de hoje: “As decisões tomadas hoje, amanhã elas precisam ser repensadas, recolocadas” 5- Comente este trecho: “No passado, o cidadão escrevia uma carta, entregava para uma pessoa, esta pessoa montava num cavalo e a carta ia a mais ou menos 8 km/h. A música era uma valsa. Hoje a música é um negócio muito doido. O automóvel se locomovia a 40 km/h. Também não havia estrada para ele correr. Depois veio o avião. Hoje é só no teclado e na tela. É tudo num piscar de olhos. As distâncias se encurtaram. O planeta terra virou um quintal”. 6- Analise esta parte do texto e escreva sobre ele, mostrando sua opinião. “Antigamente, se preocupava com o homem das cavernas. Hoje se preocupa com as cavernas do homem. No passado, a vida girava ao redor da torre da igreja e da chaminé do fogão. No centro das cidades estavam as catedrais. Hoje nos centros das cidades estão os bancos e as centrais de compras, que no Brasil insistem em chamar de “Shoppings”. Tudo depende do humor do mercado”. 7- Muitas transformações iniciadas há dois séculos ou mais, se encontram hoje no seu ápice. Trata-se de um equilíbrio milenar que foi se rompendo. Comente. 8- Dê sua opinião: “O antigo e o tradicional não servem mais para as novas gerações. O moderno se impõe. E não raro, este também entra em crise. Falamos então do pós-moderno. Seja lá qual for a era, o certo é que nós temos a impressão de estarmos vivendo um vazio. Fazemos a experiência do tédio, da angústia, da ausência de sentido e de normas, de um individualismo narcisista e de um niilismo. A noção de muitos de certo e de errado está confusa. O mundo é plural, policêntrico e planetário”. 9- Na sua opinião, quais as áreas que a sociedade está com maior velocidade: no conhecimento científico, na economia, na medicina, na política, na astronomia, nas relações humanas, na religião, na tecnologia, etc... Justifique. 10- Comente esta última parte do texto (se precisar, pode separar as partes do parágrafo ou as frases para comentar): Diante desta velocidade corremos o risco de ficarmos somente buscando infinitamente, correndo o risco de nos tornarmos pessoas acríticas. É como diz a canção: “Como será o amanhã? Responda quem souber. O que irá acontecer?... Cada um deve se esforçar para fazer a sua história. “É triste pensar que a história já está contada”. O futuro é algo que nós desconhecemos. Diante dos obstáculos da atualidade, que nós não caiamos na tentação do desespero. As dificuldades são grandes sim. Porém, nosso entusiasmo com a vida deve ser ainda maior. Apesar de tudo, que nós continuemos com esta teimosia em mirar lá na linha do horizonte. Pois, a comunidade humana ainda tem um longo caminho a percorrer...