domingo, 11 de novembro de 2018

DEUS NA HISTÓRIA DA FILOSOFIA

Durante todo tempo, em todo percurso da história e da filosofia, o nome de Deus sempre foi uma constante especulação. “Desde o homem das cavernas até as cavernas do homem”, Deus tem sido buscado, numa forma ou tentativa de compreensão. Em mais ou menos 30 séculos de filosofia, sempre houve uma tentativa da manifestação do nome de Deus para aqueles que se propuseram a ser chamados de amigos da sabedoria. Homero, poeta grego, que teria vivido por volta do século XII antes de Cristo, já falava na filosofia de um ser sobrenatural. Os gregos antigos, no Olimpo ou na Ágora, já dava a demonstração de um “deus desconhecido”. Seus cultos, semelhantes ou diferentemente da nossa forma de expressar, apontava para a existência de um ser superior em adoração. No período clássico da filosofia grega, coube a Aristóteles a tarefa de intitular Deus como o motor imóvel, que sem ser movido, todas as coisas ele movia. Na Idade Média, Santo Agostinho cristianizou a filosofia de Platão, dando uma melhor explicação da fé, apresentando assim, uma idéia do que melhor se aproxima do nosso Deus. Quando afirmou que a fé não exclui a razão e nem a razão exclui a fé colocava em derrocada a idéia de que a filosofia era escrava da teologia ou que a razão é submissa à fé. Para ele “a perfeição do mundo exige um artífice; o fenômeno religioso é universal, e há um vazio interior no homem que só pode ser plenamente preenchido por Deus”. Outro importante filósofo da idade média foi Santo Tomaz de Aquino, que colocou a filosofia a serviço da verdade e a verdade a serviço de Deus. Para ele, Deus é o Ser. O mundo tem seres. Deus é o fundamento de todas as coisas, porque só ELE é o Ser verdadeiro e criador de todas as criaturas. Na filosofia moderna, inúmeros filósofos apresentaram posições diferentes quanto a ideia de Deus, pois a filosofia moderna foi criada para dar respostas à cidade natural dos homens, e não à cidade sobrenatural de Deus. Podemos citar o filósofo René Descartes ao afirmar que Deus, a fé, e a religião não são objetos adequados para a especulação. “Deixa, assim, que a religião permaneça o que ela é, uma questão de fé e não de conhecimento intelectual”. Immanuel Kant, no seu imperativo categórico kantiano argumentou que a existência de Deus pode ser deduzida a partir da existência do bem: “Faça aos outros somente aquilo que você gostaria que fizesse a você”. E, “não faça aos outros aquilo que não gostaria que fizesse a você”. Friedrich Nietzsche, por sua vez, foi enfático ao falar sobre Deus. Proclamava a morte de Deus pelo afastamento da sociedade ocidental e dizia que o cristianismo é um vício e uma grande maldição. Com o advento da idade contemporânea ou da pós-modernidade filosófica, muitos pensamentos se aglutinam e são inânimes, com ou sem contestação. Citemos por exemplo três grandes filósofos atuais: Mário Sergio Cortella, Luiz Pondé e Leandro karnal. Sendo assim, podemos dizer que os argumentos para a existência ou para a negação de Deus normalmente incluem questões metafísicas, empíricas, antropológicas, epistemológicas ou subjetivas. Finalmente, em meio a tantos argumentos, com a teoria da relatividade de Einsten, muitos relativizaram Deus, debandaram com a logística humana e o pragmatismo fez DELE uma idéia de mercado-comercial. Que diante da realidade atual: dos valores e contra valores, das crises, violências e contradições, dos encontros e desencontros que a atualidade nos impõe, que não caiamos na tentação de relativizar os valores da vida, que assumamos nossas responsabilidades diante do mundo, que não sejamos manipuladores do nome de Deus e que não imputemos a ELE aquilo que é próprio do ser humano. Quer seja nos tempos homéricos, quer seja na antiguidade filosófica, no medievo do cristianismo, na moderna-contemporaneidade ou nos tempos da tecnologia no saber, Deus é o mesmo: ontem, hoje e sempre... Professor Romildo Alves – Técnico em Contabilidade, Graduado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Pós-graduado em Psicanálise Clínica pelo Centro de Orientação e Organização Psicanalítica em parceria com a Faculdade Hokemãh e o Centro de Ciências Sociais. TRABALHO DE FILOSOFIA Considerando que o Texto é um Resumo de mais ou menos 25 séculos de Filosofia, comente sobre ele em no mínimo 10 linhas, apresentando sua justificativa com que parte do texto você mais se identificou. Boa Sorte.Bom Trabalho!

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